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17/09/2013 - 11:41

Big Data, qual é a sua?

Não é novidade para nós o fato de estarmos lidando com volumes enormes de dados, que aumentam a todo instante. De descobertas científicas, dados estatísticos a fofocas, em formato de texto, imagens, sons, vídeos, todas disponíveis na Internet, em bases de dados especializadas, agências de notícias, redes sociais, blogs, mensagens de e-mail, sms, sinal de GPS, entre outros formatos que tornam cada vez mais difícil a localização e o tratamento de dados úteis e relevantes para todo tipo de usuários desses dados, e principalmente para as organizações.

Analisar dados diversos para transformá-los em informações e, essas informações em vantagens competitivas e lucros, nunca foi tarefa fácil, desde o começo da Internet, até sua recente popularização, principalmente após os adventos da Web 2.0, exigindo esforços cada vez maiores por parte das empresas e profissionais de TI para fornecer serviços satisfatórios para acompanhar esse cenário e suas quase infinitas variáveis.

Computadores mais rápidos, sistemas de inteligência artificial com maior capacidade, novas unidades de medida como Terabyte, Petabyte e Zettabyte, até poucos anos, apenas imagináveis, hoje são realidade, e o que parecia ser um oceano de informações, apresenta-se como um verdadeiro universo, quase imensurável de dados que precisam ser processados em busca de um maior entendimento por parte das organizações para a tomada de decisão, entendimento de sua posição de mercado, necessidade de clientes e fornecedores, parceiros de negócios em potencial e de projeções futuras.

Para localizar, processar e comparar dados nesse cenário, as grandes empresas de tecnologia vêm investindo no desenvolvimento de soluções que se convencionou chamar de ´Big Data´ (Grandes Dados, em tradução livre), sistemas capazes de trabalhar nesse cenário e apresentar resultados consistentes para os segmentos de marketing, negócios, relacionamento, justamente por serem desenvolvidos para processar muito mais dados e mais rapidamente do que os sistemas existentes até agora. Isso se deve pelos Big Data considerarem e conseguirem trabalhar as variáveis específicas dessa nova realidade e terem maior condição de oferecer um melhor entendimento do comportamento das pessoas e mercados, além de auxiliar na previsão de tendências, não só analisar dados brutos para posterior análise.

Em todo caso, vale lembrar que só a tecnologia de Big Data, bem como qualquer outra tecnologia, não apresentará resultados se as empresas não contarem com profissionais capazes de operar, analisar, entender e tomar decisões (tirar conclusões mais acertadas) e determinar ações com base nesses dados. O trabalho com Big Data não pode ser visto como um modismo ou adotado por qualquer organização sem o entendimento e a real necessidade desse tipo de investimento. Já para os profissionais envolvidos, sejam eles de tecnologia, de tratamento da informação, de gestão, ou qualquer outro interessado, não é prudente apostar todas as suas fichas nessa nova tendência, já que seus resultados tem sido válidos para as grandes corporações, o que ´elitiza´ um pouco sua aplicabilidade.

Um outro ponto a ser considerado é a questão da privacidade, pois, muitos desses dados que circulam pela rede dependem do nível de exposição qual as pessoas e organizações estão dispostas a se submeter, fator este que varia conforme o perfil do público e o tipo de dado que se procura para trabalhar.

Em todo caso, o mercado, os benefícios e as oportunidades do Big Data tendem a serem maiores do que as dificuldades e riscos. É esperar para ver, ou melhor, acompanhar de perto e tentar aproveitar-se dessa tecnologia e, enfim, descobrir qual é a desse ´Big Data´.

.Por: Henrique Mariano Coimbra Ferreira, graduado em Biblioteconomia e Ciência da Informação pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP), Pós-graduado em Gestão Pública e docente do curso de graduação em Biblioteconomia e Ciência da Informação, do curso de Administração da FESPSP e do curso de pós-graduação em Assessoria Parlamentar e Capacitação Política (FESPSP/ILP). Tem experiência na área de Ciência da Informação, em Biblioteconomia, atuando principalmente no Processamento Técnico, Bibliotecas Públicas, Bibliotecas Universitárias, Projetos em unidades de informação, Gestão da Informação, Automação de Bibliotecas, Arquivos, Ensino à distância, entre outros.

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