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25/09/2013 - 07:51

João Pessoa é uma das primeiras cidades a oferecer tratamento para combater doenças que causam cegueira em idosos e diabéticos

População pode ter acesso a medicamento capaz de controlar a progressão de doenças oculares e até recuperar parte da visão perdida.

Fazer exames periódicos da visão deve fazer parte da rotina de cuidados de todas as pessoas, especialmente dos idosos e de quem tem diabetes. Isso porque a degeneração macular relacionada à idade (DMRI), principal causa de cegueira nos maiores de 60 anos, e a retinopatia diabética, doença que pode evoluir para a perda da visão em pessoas com diabetes, podem ter a sua progressão controlada quando diagnosticadas em seus estágios iniciais. “Por outro lado, quando não detectadas precocemente, essas doenças podem evoluir para cegueira, por isso, tratamento e acompanhamento corretos são essenciais”, revela a Dra. Isabella Queiroga Evangelista, oftalmologista coordenadora do Centro de Referência Oftalmológica do Hospital Universitário Lauro Wanderley/UFPB;

Com o objetivo de expandir os cuidados com a visão dessa população, reforçando a importância das consultas periódicas, o Hospital Universitário Lauro Wanderley/UFPB, em parceria com a Prefeitura Municipal de João Pessoa, promove na próxima quinta-feira, 26, a campanha “Viver, Porque Ver é Viver”, na qual 200 pessoas da rede SUS, entre idosos e diabéticos, passarão por uma avaliação da saúde da visão realizando exames oculares, como o de fundo de olho. A iniciativa, que conta com o apoio do laboratório Novartis, também irá distribuir cartilhas informativas sobre saúde da visão em idosos e diabéticos aos participantes.

A DMRI principal causa de cegueira em pessoas com mais de 60 anos, afeta cerca 10% desta população¹. Trata-se de uma doença que tem como sintomas distorções da visão, visão borrada e mancha escura no centro do campo visual. Essas alterações na retina (região localizada no fundo do olho responsável pela visão) levam a uma perda da visão progressiva, que pode evoluir para a cegueira. Estima-se que a cada ano sejam diagnosticados ao redor de 100 mil novos casos. “Apesar de sua gravidade, muitas pessoas a descobrem tardiamente por considerar a dificuldade da visão um processo natural de envelhecimento”, completa a especialista.

Já a retinopatia diabética, doença que afeta jovens e adultos diabéticos, é responsável pela lesão de vasos sanguíneos localizados no fundo dos olhos que ocasionam pequenos derrames. Depois de 20 anos com diabetes, 90% dos pacientes com o tipo I e 60% dos pacientes com o tipo II desenvolvem retinopatia diabética². Quando não controlada, a doença pode evoluir com várias complicações, como o edema macular diabético (EMD), principal causa de diminuição da visão naqueles com retinopatia diabética. Não há dados nacionais sobre a incidência da retinopatia diabética, mas estudos regionais estimam que a doença atinja de 24% a 39,4% das pessoas com diabetes no país, ou seja, cerca de 4 a 7 milhões de brasileiros. Para o tratamento da retinopatia diabética são essências o bom controle dos níveis sanguíneos de glicose e a aplicação de laser no olho, realizando-se uma espécie de cauterização da retina. Entretanto, para casos em que está presente o edema macular, o laser, apesar de controlar sua progressão, não é capaz de produzir melhora da visão. Assim, para essas situações, é necessária a utilização de medicamento que possibilita, em muitos dos casos, a recuperação da visão perdida. [www.novartis.com.br].

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