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25/09/2013 - 08:48

Rio Pipeline 2013 destaca desafios com mão de obra e logística


Segmento tem que aprender a se comunicar melhor com gerações Y e Z, afirmou secretário-geral do IBP, Milton Costa Filho.

Um setor com amplo espaço para o crescimento e que, ao mesmo tempo, enfrenta muitos desafios de qualificação e retenção de mão de obra, eficiência, logística, entre outros. Essa é a avaliação feita durante a abertura da Rio Pipeline Conference & Exposition 2013, no dia 24 de setembro (terça-feira). Em sua 9ª edição, o evento reúne 150 expositores de 20 países até o dia 26 de setembro (quinta-feira), no Centro de Convenções SulAmérica, no Rio de Janeiro.

O secretário-geral do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), Milton Costa Filho, destacou o crescimento e o aumento da responsabilidade social:

“Nossa indústria tem grandes desafios e um deles é monetizar novas descobertas. Para isso, a infraestrutura deve ser capaz de escoar a produção, além de distribuir os derivados de petróleo e gás para o consumo da sociedade. E há também a questão de responsabilidade social. Disponibilizar o acesso à energia transforma a vida das pessoas”, avaliou o secretário-geral, que ainda ressaltou a necessidade de atrair e qualificar mais jovens para trabalhar na indústria de dutos.

O executivo destacou o trabalho que o IBP tem feito para analisar as “gerações Y e Z”, plenamente conectadas, a fim de verificar como elas se relacionam com a indústria do petróleo, bem como permitir que esse segmento se comunique com esses jovens a fim de atraí-los para a indústria, que tem na ampliação e qualificação da mão de obra especializada como um dos desafios para os próximos anos.

O discurso foi ao encontro do que disse a presidente da Sociedade Americana de Engenheiros Mecânicos (ASME), Madiha Kotb, que pautou sua fala na necessidade de reconhecimento da importância do papel dos engenheiros para a superação de dificuldades globais:

“O setor de energia enfrenta grandes desafios para atender às demandas existentes. E para solucioná-los, é fundamental ter as pessoas certas na mesa de discussões”, disse a presidente da ASME. Um dos desafios técnicos é a integração da indústria dutoviária com as atividades de exploração submarinas, em meio às crescentes exigências globais das políticas ambientais.

Já o CEO do Instituto de Logística e Supply Chain (ILOS), Paulo Fernando Fleury, falou sobre os desafios da logística no Brasil. Segundo ele, a área movimenta cerca de R$ 350 bilhões por ano no país e representa, em média, 8% do faturamento das empresas. Mas lembrou que, no país, a infraestrutura de transporte ainda é uma barreira a ser vencida:

“Logística é a arte de fazer cada vez mais com menos. Mas quando você olha para a matriz de transporte brasileira, vê a predominância do modal rodoviário. Grande parte da produção, cerca de 65%, é escoada por caminhão. O Brasil é um país que depende exageradamente das rodovias, que deveriam cobrir pequenas distâncias e pequenos volumes”, explica Fleury.

O especialista ressaltou o potencial de expansão da malha dutoviária diante do ritmo verificado nos últimos anos. Ele destacou que, em 2000, a extensão total de dutos no Brasil era de 15 mil quilômetros, passando para 19.700 quilômetros em 2012, o que corresponde a uma taxa média de crescimento de 2% por ano.

O presidente do Comitê Organizador, Marcelo Rennó, reforçou a importância da realização do evento e dos diferentes nichos da indústria que se reúnem durante a Rio Pipeline 2013:

“Esse é um evento aguardado por todos os atores da comunidade de dutos. Centros de pesquisa e universidades querem apresentar suas pesquisas. Empresas fornecedoras e prestadoras de serviço podem apresentar suas soluções. E companhias de nicho tecnológico e transportadoras chegam com suas inovações. Exatamente por isso, a discussão dessa edição é focada em produtividade e eficiência logística”, conclui Rennó.

Rosen lança nova marca -A Rosen Inspeções e Tecnologias, patrocinadora da Rio Pipeline, realizou, durante o primeiro dia do evento, o lançamento de sua nova marca. Com expertise em petróleo e gás, a empresa suíça também fornece uma ampla gama de produtos sofisticados e inovadores e soluções de sistemas para indústrias de engenharia, tais como aeroespacial militar, marítima, transporte e segurança.

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