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Pesquisa PROVAR/FIA e Canal Varejo indica: 52,4% dos consumidores não farão compras neste Natal

Com objetivo de levantar as tendências de consumo para o período de Natal de 2006, o estudo do PROVAR – Programa de Administração do Varejo traça o perfil de consumo para o período e aponta as tendências que prometem agitar o varejo.

Natal é tempo de confraternização, festas e, tradicionalmente, tempo de comprar presentes. Porém, para 52,4% dos consumidores, esta tradição não fará parte do “menu” das festividades. Esta é a conclusão do estudo “Expectativas de Consumo – Natal/2006”, conduzido pelo PROVAR – Programa de Administração de Varejo, da Fundação Instituto de Administração – FIA, em parceria com a Canal Varejo – Consultoria: Mercado de Bens e Serviços, que acaba de ser divulgado. A pesquisa faz parte do núcleo de estudos sobre o comportamento do consumidor e considerou a intenção de compras dos consumidores para os seguintes segmentos do varejo: Automóveis, Autopeças, Casa, Mesa e Banho, Eletroeletrônicos, Foto e Ótica, Informática, Linha branca, Material de Construção, Móveis e Telefonia e Celulares.

Há um movimento descendente. Os resultados da pesquisa indicam queda na intenção de compra, quando comparados aos dados do mesmo período do Natal de 2005. Por outro lado, o percentual de consumidores que não pretende comprar produtos - 52,4% -, é inferior aos resultados da pesquisa do último trimestre de 2006 - 63,2% -, registrando um aumento da intenção de compra percebida na maioria dos segmentos. Vale ressaltar, porém, que há uma diminuição significativa na intenção de gasto, tanto em relação ao Natal de 2005, quanto em relação ao último trimestre. “Os resultados são um reflexo da perda do poder de compra do consumidor”, explica o professor Claudio Felisoni, coordenador geral do PROVAR/FIA. “Altos índices de desemprego, queda de renda e restrição de crédito, motivadas pelas altas taxas de juros, influenciam fortemente no comportamento retraído dos consumidores”, acrescenta o pesquisador.

Entre os listados pelos entrevistados como possíveis candidatos às compras deste período estão os produtos do segmento Telefonia e Celular, em primeiro lugar com 9,8% de intenção de compra, seguido pelo segmento de Linha Branca, que mantém a segunda colocação com 8,2% de intenção de compra. Já os segmentos de Informática e Foto e Ótica dividem o terceiro lugar, empatados com 5,6% de intenção de compra. “Observa-se que a estabilidade do valor cambial do dólar está estimulando a compra dos produtos destes segmentos, pois seus componentes são atrelados à referida moeda”, afirma Felisoni. “Além disso, é importante perceber que este mercado está em plena expansão, agora incluindo consumidores que até então não tinham acesso a estes produtos”, acrescenta o pesquisador. Entretanto, embora nos primeiros lugares das listas de compras natalinas, os quatro segmentos registraram queda significativa em relação ao Natal de 2005, com variação negativa de 142,9% para Telefonia e Celular, 43,9% para a Linha Branca, 142,9% para Informática e 71,4% para Foto e Ótica, demonstrando a retração do mercado.

Tão importante quanto o que pretendem comprar, é o quanto os consumidores querem gastar nestas compras. Os resultados mensurados apresentam dados interessantes. A cesta de Materiais de Construção, por exemplo, registrou aumento de 46,2% nesta quantia, passando de R$ 946,36, no Natal de 2005, para R$ 1.756,26 neste Natal. Já Telefonia e Celular, que figura em primeiro lugar na lista de intenção de compras, registrou uma queda de 4,9%, passando de R$ 472,70, m 2005, para R$ 450,71 neste Natal.

A pesquisa de campo revelou também que a intenção de utilização do crediário é um dos estimuladores das compras natalinas. Para entrevistados que planejam adquirir automóveis no período, 88% pretendem fazê-lo utilizando linhas de crédito. O mesmo movimento também se observa nos produtos que figuram em primeiro lugar da lista: Telefonia e Celular, com 40,8%, Linha Branca, com 58,5%, Informática e Foto e Ótica, com 32,1% e 35,7%, respectivamente.

Com objetivo claro de apontar tendências, os pesquisadores do PROVAR/FIA ressaltam que a pesquisa não deve ser usada apenas para previsões de demanda. Muitos fatores podem colaborar para a realização ou não dessas expectativas – inclusive oscilações macroeconômicas e variações de oferta. Neste período em particular, os efeitos das recentes quedas da taxa básica de juros (que permaneceram em patamares elevados) e a pequena redução da cotação do dólar americano podem influenciar significativamente as disposições iniciais de compra de alguns produtos. Nesta edição especial de Natal, participaram da pesquisa 500 consumidores da cidade de São Paulo, que foram entrevistados em locais de grande fluxo de potenciais consumidores, entre os dias 20 de novembro e 01 de dezembro. Eles foram escolhidos pelos entrevistadores segundo critérios definidos pela pesquisa como sexo, distritos da cidade, considerando representantes de todas as camadas sociais.

Perfil do Canal Varejo: A Canal Varejo – Consultoria: Mercado de Bens e Serviços foi criada em 2003, por professores da equipe técnica do Provar - Programa de Administração de Varejo, com o objetivo de promover pesquisas, oferecer treinamentos e realizar consultorias para o setor de varejo de bens e serviços.

O estreito relacionamento da Canal Varejo com o ambiente acadêmico, permite o desenvolvimento de trabalhos apoiados no estado da arte do conhecimento sobre distribuição e mercado de consumo. Contando com técnicos com Mestrado e Doutorado e parcerias internacionais, a Canal Varejo oferece para as empresas clientes um amplo conjunto de serviços orientados para a estruturação e solução de problemas.

O Provar: O Programa de Administração de Varejo da Fundação Instituto de Administração (FIA) foi criado em 1992 com o objetivo de promover pesquisas e oferecer treinamento para o setor, que é um dos maiores do terciário da economia brasileira e grande empregador da mão-de-obra. O propósito do programa é manter uma estreita parceria entre acadêmicos e executivos de organizações ligadas direta ou indiretamente ao varejo, à distribuição, aos serviços e ao mercado de consumo. O programa também tem por objetivo promover pesquisas, estudos, publicação, consultoria e treinamento para o setor de varejo de bens e serviços. Consolidado como o maior centro acadêmico de investigação nas áreas do varejo e mercado de consumo do Brasil, o Provar envolve a participação regular de mais de cinqüenta professores, vinte pesquisadores em caráter permanente, além de alunos do mestrado e doutorado da FEA/USP. Sob sua supervisão já foram realizados mais de 5 mil horas por ano de programas de treinamento, bem como projetos de consultoria e educação no Brasil e na América Latina (México, Chile e Argentina), tendo registrado em 2005 o treinamento de mais de três mil profissionais.

A FIA: Eleita, pelo segundo ano consecutivo, a melhor Escola de Negócios do Brasil (Ranking Revista Você S/A), a FIA (Fundação Instituto de Administração), um dos mais tradicionais centros educacionais do país, possui 25 anos de atuação no setor. A entidade, credenciada junto ao MEC (Ministério da Educação), atua em três frentes: consultoria, pesquisa e educação, capacitando-a para desenvolver estudos e prestar serviços nos mais variados campos de especialização da Administração. Nesse período, foram atendidas mais de 850 empresas da iniciativa privada nacional e multinacional (48%), empresas do setor público e organizações da administração pública direta (40%), e associações de classe e entidades da sociedade civil (12%).

A FIA oferece 14 programas de MBAs com renomados professores e conteúdo atualizado com as tendências e necessidades de mercado. São cursos que vão desde Administração de Projetos, Banking, Comércio Internacional até Gestão e Empreendedorismo Social, Marketing de Serviços, Varejo, entre outros. Ao todo 56 professores atuam como coordenadores de projetos.

Todos os MBAs disponibilizados pela instituição alcançaram credenciamento junto à The Association of MBAs (AMBA), sediada na Inglaterra, que referencia diversas escolas de negócios pelo mundo. Outro reconhecimento importante foi fornecido pelo jornal britânico Financial Times. A FIA é a única escola de negócios do país a figurar no ranking Executive MBAs, publicado pelo Financial Times.

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