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27/09/2013 - 08:18

Sessão técnica da Rio Pipeline debate a importância da gestão contínua nos negócios

A importância de planos de contingência, a antecipação de cenários políticos e econômicos e a realização de treinamentos para uma pronta resposta em casos de crise foram pontos destacados pela consultora da Petrobras Denise Faertes para a garantia de uma gestão contínua de negócios. A executiva participou no dia 26 de setembro (quinta-feira), da Rio Pipeline 2013, realizada no Centro de Convenções SulAmérica, no Rio de Janeiro, com a apresentação " Crisis, Business Continuity and Reliability Management".

Denise ressaltou que as corporações têm trabalhado em ambientes cada vez mais complexos, em que os riscos estão presentes e a tolerância para falhas é nula. Segundo ela, a sociedade tem exigido uma transparência maior por parte das empresas e os órgãos regulatórios também têm sido bastante rígidos.

“A chave é a antecipação. É fundamental estabelecer sistemas de gerenciamento de riscos e pensar em todas as questões que podem afetar as organizações, a fim de evitar falhas e garantir a produção. A gestão contínua de negócios deve ser vista como uma grande agregadora de valores para as corporações”, apontou.

De acordo com Denise, a Petrobras já realiza estudos de riscos e confiabilidade em seus projetos e agora vem implementando o conceito de gestão contínua de negócios em sua cultura. “Estamos sempre mapeando cenários de energia e planos de contingência, como no caso da Bolívia, por exemplo. Para o Pré-Sal também será fundamental implementar grupos de riscos e confiabilidade”, completou.

Estudo analisa dutos com defeito de corrosão-Entre os riscos que podem afetar as empresas está o defeito de corrosão em dutos, que foi o tema da apresentação do professor da USP André Beck, também realizada nesta quinta-feira, na sessão técnica " Burst Pressure of Pipeline Containing Corrosion Defect: Model Error Analysis".

Em seu estudo, o acadêmico analisou um modelo de engenharia que é utilizado para prever a pressão de ruptura de um duto que contém defeito de corrosão. Segundo ele, foram reunidos 441 resultados experimentais, a fim de mostrar que esses modelos podem prever a pressão de ruptura com uma determinada incerteza.

“Nosso trabalho buscava quantificar essas incertezas. Entre as conclusões, percebemos que alguns desses modelos apresentam uma dispersão de resultados na hora de prever a resistência dos dutos, o que tem uma grande relevância para análises de confiabilidade e segurança de dutos”, explicou.

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