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01/10/2013 - 08:30

Réptil Editora lança livro em homenagem aos 20 anos da Cia. de Dança Deborah Colker

Publicação bilíngue reúne mais de 250 imagens de todos os espetáculos da companhia, registradas por Flavio Colker e outros três fotógrafos convidados, além de textos analíticos de Francisco Bosco e Donald Hutera.

Um livro essencialmente fotográfico, que aponta os caminhos e os focos do trabalho da Companhia de Dança Deborah Colker. Em homenagem aos 20 anos da Cia, a Réptil Editora distribui para as principais livrarias do país a obra “Companhia de Dança Deborah Colker”, com imagens de Flavio Colker e outros três fotógrafos convidados: Cafi, Leo Aversa e Walter Carvalho, além de textos analíticos escritos pelo ensaísta Francisco Bosco e pelo crítico inglês Donald Hutera.

A publicação passa por todos os espetáculos do grupo. Começa com Vulcão (1994), coreografia de estreia de Deborah, uma erupção pop, que chega como grito de existência, e vai até o último trabalho, Tatyana, (2011) passando por todas as outras produções: Velox (1995), Mix (1996), Rota (1997), Casa (1999), 4 X 4 (2002), Nó (2005), Dínamo (2006) e Cruel (2008)

A capa do livro é ilustrada com uma bela imagem de Nó – um dos espetáculos prediletos da coreógrafa, no qual bailarinos amarrados em cordas dançam entrelaçados a temática do desejo. “É uma foto expressiva, intensa, carregada de sentidos e sentimentos”, explica Deborah.

Não à toa, Nó foi escolhido para encerrar as comemorações pelos 20 anos da companhia, juntamente com o lançamento do livro. Durante três semanas, de 04 a 20 de outubro, o espetáculo, que é recorde de público no Teatro João Caetano, estará em cartaz a preços populares. Segundo Deborah, pouca coisa mudou da montagem inicial. Os figurinos permanecem os mesmos, apenas a trilha sonora e as coreografias tiveram suaves modificações.

Os fãs que comprarem o livro levarão para casa um registro importante de toda a trajetória da companhia. As fotos, em sua maioria, são de Flavio Colker que, além de irmão da coreógrafa, foi parceiro na direção de muitos espetáculos. “O Flavio me viu crescer, é alguém que conhece a fundo todas as minhas questões. As fotos dele traduzem a essência da minha busca”.

No texto “Estado de graça”, Francisco Bosco afirma que entre as imagens mais icônicas das duas décadas da companhia estão a parede de Velox, a roda de Rota e os vasos de 4x4. “Pois bem, o que há nelas para terem se tornado tão representativas da arte de sua coreógrafa? Se há um traço definidor da personalidade de Deborah Colker é a sua disciplina. Palavras como determinação, trabalho e comprometimento são frequentes em seu discurso, bem como evidentes no resultado do processo. Esta disciplina se projeta e se materializa em restrições formais estabelecidas para seus bailarinos: dançar numa parede vertical, em antinatural plano perpendicular ao solo (Velox); dançar num espaço exíguo de cerca de um metro quadrado, limitado em dois ângulos por uma parede alta (“Cantos”, de 4x4); dançar numa grande roda em movimento (Rota); dançar por entre inúmeros vasos de porcelana a ocupar todo o espaço do palco (“Vasos”, de 4x4); entre outras”.

Companhia de Dança Deborah Colker-Em 1993, nasce nos salões do clube Casa do Minho, onde Deborah dava aulas, o embrião do que seria a Companhia de Dança Deborah Colker. Ela entraria em cena no projeto “O Globo em Movimento”, no qual a Companhia estreou em 1994, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, em programa duplo com o Grupo Momix. Em 1995, devido à repercussão de seu trabalho, a Companhia conquistou o patrocínio exclusivo da Petrobras, o que lhe tem possibilitado alçar grandes voos e se firmar no panorama da dança mundial. Nesse espaço de tempo, a Companhia se apresentou na Alemanha, Argentina, Áustria, Canadá, Chile, Cingapura, Colômbia, Escócia, Estados Unidos, Equador, França, Holanda, Hong Kong, Inglaterra, Irlanda, Israel, Japão, Macau, México, Nova Zelândia, Oman, País de Gales, Paraguai, Peru, Portugal e Uruguai, conquistando vários prêmios. Tendo no seu currículo um espetáculo criado para o Cirque du Soleil (Ovo, de 2009, ainda não mostrado no Brasil), Deborah não para de criar, e já prepara Belle du jour para 2014, inspirada no livro de Joseph Kessel.

Réptil Editora-Fundada em 2004 pela editora e jornalista Luiza Figueira de Mello, a Réptil desenvolve livros que valorizam a arte em suas diversas expressões. Unindo qualidade textual e alto padrão gráfico, a editora busca registrar a riqueza cultural brasileira em livros capazes de estender as fronteiras territoriais, sempre através de propostas criativas e inovadoras. Recentemente, a Réptil publicou os livros Arthur Bispo do Rosário – Séc. XX; Guia de Feijoadas das Escolas de Samba do Rio de Janeiro; e Luiz Ernesto Antologia 1982 – 2012.

“Companhia de Dança Deborah Colker” | Editora: Réptil | Coordenação: Deborah Colker e João Elias | Coordenação editorial: Luiza Figueira de Mello | Textos: Francisco Bosco e Donald Hutera |Fotos: Flavio Colker |Fotógrafos convidados: Cafi, Leo Aversa e Walter Carvalho |Projeto gráfico: Gringo Cardia|Designer: Patricia Façanha |Tradução: André Elkind e Susan Lake Elkind |ISBN: 9788599625422 |Valor: R$ 99

Lançamento do livro, dia 03 de outubro (quinta-feira), às 19h, na Livraria Argumento, Rua Dias Ferreira, 417, Leblon.

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