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01/10/2013 - 08:48

Vendas do varejo paulista sobem 2,1% em junho

Desempenho em relação ao mesmo mês do ano passado foi puxado por eletrodomésticos e eletroeletrônicos (+63%) e materiais de construção (+16,6%).

São Paulo- O faturamento do varejo paulista atingiu R$ 39,8 bilhões em junho, com crescimento de 2,1% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo levantamento da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). No acumulado do primeiro semestre de 2013, o aumento no faturamento foi de 0,7%, em comparação aos seis primeiros meses do ano passado. A pesquisa, feita com base em dados da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz), aponta que o desempenho de junho foi puxado pelas lojas de eletrodomésticos e eletroeletrônicos, que apresentaram alta de vendas de 63%, e de materiais de construção, com crescimento de 16,6%.

A Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PCCV) mostra maior faturamento em cinco das dez atividades pesquisadas em junho. Além dos setores de eletrodomésticos e eletroeletrônicos, tiveram desempenho positivo em relação ao mesmo período do ano passado as lojas de autopeças e acessórios (+6,3%); farmácias e perfumarias (+2,3%); e supermercados (+2,1%). As quedas de vendas foram apuradas nas lojas de departamentos (-30,2%); concessionárias de veículos (-4%); móveis e decoração (-1,6%); vestuário, tecidos e calçados (-1%); e outros (-1,9%).

Na relação das 16 regiões do Estado de São Paulo analisadas, seis mostraram quedas nas vendas em junho. A região de Guarulhos apontou alta de 20,5% no faturamento, em relação ao mesmo mês do ano passado. Em seguida, o melhor desempenho foi apurado em Sorocaba, com 14,8%. A cidade de Jundiaí teve o pior desempenho, com queda das vendas de 14,9%, seguida pelo Litoral, onde as vendas recuaram 4,9%.

Segundo a FecomercioSP, os dados positivos observados em maio e em junho, além de terem sido decisivos para evitar resultados negativo no semestre, têm grande influência e trazem esperanças do comércio conseguir crescer em níveis mais expressivos do que os previstos no início do ano. No entanto, o momento é de incerteza e menor otimismo em relação ao futuro, tanto dos consumidores como dos empresários.

Capital paulista - As vendas de junho na região da capital paulista tiveram crescimento de 1%, em relação ao mesmo mês de 2012. Das dez atividades pesquisadas, quatro mostraram desempenho negativo. O melhor resultado foi constatado em lojas de eletrodomésticos e eletrônicos (+22,5%) e o pior em lojas de departamentos (-13,6%). No primeiro semestre de 2013, o crescimento do faturamento foi de 0,8% na capital. A atividade com melhor desempenho seguiu a tendência geral, com lojas de eletrodomésticos e eletrônicos crescendo 7,3% e lojas de departamento com queda de 10,9%.

Nota metodológica - A Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV) utiliza dados da receita mensal informada pelas empresas varejistas ao governo paulista, por meio de um convênio de cooperação técnica firmado entre a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

As informações, segmentadas em 16 Delegacias Regionais Tributárias da Secretaria, englobam todos os municípios paulistas e dez setores (autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de departamentos; lojas de eletrodomésticos e eletrônicos; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecidos e calçados; materiais de construção; supermercados; e outros).

Os dados brutos são tratados tecnicamente de forma a se apurar o valor real das vendas em cada atividade e o seu volume total em cada região. Após a consolidação dessas informações, são obtidos os resultados de desempenho de todo o Estado.

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) é a principal entidade sindical paulista dos setores de comércio e serviços. Responsável por administrar, no Estado, o Serviço Social do Comércio (Sesc) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), representa um segmento da economia que mobiliza mais de 1,8 milhão de atividades empresariais de todos os portes e congrega 154 sindicatos patronais que respondem por 11% do PIB paulista - cerca de 4% do PIB brasileiro -, gerando em torno de cinco milhões de empregos.

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