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03/10/2013 - 08:34

“Rio: A Nova Fronteira do Plástico”


A indústria de plástico fluminense ganha programa de incentivo e os produtores do setor terão apoio na instalação de novas unidades e em qualificações.

O Governo do Estado lançou, no dia 02 de outubro (quarta-feira), o programa “Rio: A Nova Fronteira do Plástico”, que visa atrair para o Rio de Janeiro novas empresas do setor e incentivar a expansão das já existentes. Elaborado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, o programa prevê incentivos tributários e financeiros, apoio na instalação de novas unidades no Estado e qualificação de empresas e Recursos Humanos. Os incentivos atenderão a todos os elos da cadeia produtiva da indústria de plástico, desde a produção da resina petroquímica à distribuição, passando pelos setores de transformação, conversão e reciclagem de produtos plásticos.

“O intuito dessa ação é gerar prosperidade no estado, criar empregos e melhorar a vida das pessoas no Rio de Janeiro. Serão feitos investimentos importantes e o Estado vai poder arrecadar mais com o setor da indústria de plástico”, disse o governador Sérgio Cabral durante a solenidade de assinatura do decreto do programa, que aconteceu no Palácio Guanabara.

No caso do incentivo tributário, o percentual vai passar de 6% para 4% na venda de produtos plásticos, e de 19% para 12% na comercialização de resinas pelos atacadistas. Também serão contemplados com redução tributária de 19% para 12% distribuidores de resinas de outros estados que não sejam fabricadas no Rio de Janeiro.

"Pacote Plástico Produtivo" da AgeRio - A Agência Estadual de Fomento (AgeRio) vai oferecer incentivo financeiro através da linha "Pacote Plástico Produtivo", com recursos próprios e taxas a partir de 0,81% ao mês, além de repassar recursos do BNDES e Finep voltados para a cadeia de plásticos. Entre os itens financiáveis estão incluídas máquinas e equipamentos, capital de giro e modernização da capacidade produtiva.

Caberá à Companhia de Desenvolvimento Industrial do Estado do Rio de Janeiro (Codin) a função de atuar junto aos investidores na facilitação da instalação de fábricas em território fluminense, promovendo orientação logística e geográfica, além de contato entre concessionárias de serviços e órgãos de licenciamento ambiental.

O programa de incentivo também terá capacitação de Recursos Humanos, em parceria com o Sindicato das Indústrias de Materiais Plásticos (Simperj) e Firjan/Senai, além de expansão do programa CVT (Centro Vocacional Tecnológico), desenvolvido pela Faetec, com foco na área de polímeros. Também haverá parceria com o Sebrae e a Firjan no processo de qualificação de empresas.

De acordo com estudo feito pela consultoria Maxiquim sobre o potencial desse tipo de indústria no Rio de Janeiro, com a instalação da segunda fase do Comperj, a capacidade de produção de matéria-prima petroquímica no Rio (eteno, polipropileno e polietileno) passará dos atuais 1,54 milhão de toneladas por ano para 4,6 milhões de toneladas por ano, tornando o Estado o maior polo petroquímico do Brasil.

“ O Rio de Janeiro é o segundo maior PIB do Brasil e a quarta maior produção nacional de petroquímicos básicos. Temos um grande mercado consumidor potencial e matéria-prima básica, então precisamos investir no desenvolvimento da cadeia produtiva. O programa vai fomentar a competitividade da cadeia de fornecedores de produtos plásticos no Rio de Janeiro”, afirmou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Julio Bueno.

Para o empresário Marcelo Oazen, diretor da fábrica Plastlab - localizada em Madureira e que produz produtos de plástico como talheres descartáveis inquebráveis, bandejas, embalagens e peças industriais - a iniciativa estadual vai gerar crescimento no setor:

Com a instalação de empresas estruturantes da indústria plástica no Rio de Janeiro, ficará mais fácil para fábricas e empresas locais adquirirem matéria-prima, já que não vamos precisar mandar trazer de outros estados. Esse programa vai aquecer o setor, incentivando a modernização, criando mais empregos e mão de obra qualificada - disse Marcelo, que está há 22 anos à frente da fábrica, que conta com 70 funcionários, moradores de comunidades de Madureira.

Atualmente, o Rio de Janeiro possui 393 empresas do setor , principalmente de micro e pequeno porte, instaladas em território fluminense e que empregam cerca de 18 mil trabalhadores.|. Esther Medina.

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