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05/10/2013 - 04:36

Atividade de IPO global desacelera no terceiro trimestre, mas deve voltar a crescer nos próximos meses

No Brasil, o volume captado nos primeiros nove meses de 2013 foi quatro vezes maior do que em 2012.EY lidera mercado brasileiro em número e volume captado por IPOs nos dois últimos anos.

Brasília– A atividade de IPO no mundo sofreu queda no terceiro trimestre de 2013, e a previsão é de que se atinja quase 200 transações e que as receitas totalizem aproximadamente US$24.4 bilhões, de acordo com o mais recente “Global IPO Trends Report”), publicação trimestral da EY (anteriormente Ernst & Young).

Com base nas projeções globais, estima-se que a quantidade de IPOs seja 4% menor e os recursos captados devem cair 47% em comparação ao segundo trimestre de 2013, quando houve 206 IPOs que somaram US$46,2 bilhões. Para os primeiros nove meses de 2013, espera-se que aproximadamente 566 IPOs totalizem US$94,8 bilhões. Quando se compara ao mesmo período do ano anterior, nota-se uma quantidade de negociações menor, contudo, há um aumento nos montantes captados (637 IPOs totalizaram US$91,4 bilhões).

“Apesar de ter sido um trimestre comparativamente calmo, espera-se que a atividade de IPO global aumente ao longo do restante do ano e também em 2014. Projeta-se que o mercado nos Estados Unidos continue apresentando forte dinâmica e que a atividade de IPO intensifique-se nas bolsas de valores da Europa, especialmente do Reino Unido e da Alemanha, e do sudeste asiático” – analisa Maria Pinelli, líder global de IPO da EY.

Brasil é o quarto mercado em captação de recursos-O Brasil pulou de apenas três IPOs em 2012, para sete nos primeiros nove meses de 2013. Já o volume captado quadruplicou em relação aos primeiros nove meses do ano passado. Com isso, a BM&FBovespa captou 8,7% dos recursos captados em IPOs no mundo nestes três trimestres, sendo a quarta maior bolsa em captação. O ticket médio foi de R$ 349 milhões em 2012, e neste ano, mais do que dobrou, chegando a R$ 690 milhões (mesmo excluindo as duas maiores operações: BTG Pactual em 2012 e BB Seguridade em 2013).

“Entre 2012 e 2013, a EY lidera a assessoria para IPOs no Brasil em relação a quantidade de transações e a valores captados. Dos 10 IPOs realizados nesse período, a EY atuou em quatro delas, onde foram captados 82% do total de recursos captados.” – comenta Marcelo Suhara, líder da EY para IPOs no Brasil.

Estados Unidos dominam atividade-As bolsas dos Estados Unidos continuam liderando o mercado, representando 33% do número de IPOs e 49% dos recursos captados. Até o fim do terceiro trimestre de 2013, as bolsas americanas devem captar US$11,8 bilhões como resultado de 65 IPOs.

Saúde deve ser o setor com maior atividade quanto à quantidade de negociações, ficando em segundo lugar em recursos captados (21 IPOs, com recursos captados de US$2,4 bilhões). Tecnologia é o segundo setor em termos de quantidade de IPOs e o terceiro em relação aos recursos captados (12 IPOs, US$1,4 bilhão). Energia será o setor com maior atividade em termos de recursos captados e o terceiro em termos de quantidade de IPOs (9 IPOs, US$3,4 bilhões).

O ticket médio esperado nas bolsas dos Estados Unidos ao longo do terceiro trimestre de 2013 é de aproximadamente US$182 milhões, em comparação com o ticket médio de US$116,3 milhões para IPOs no setor de saúde e US$119,8 milhões para IPOs no setor de tecnologia.

Fortalecimento da confiança do investidor na Europa

As projeções indicam que a Europa terá 30 IPOs no terceiro trimestre de 2013, com recursos estimados de US$3 bilhões. Isso representaria 15% das transações globais e 13% dos recursos captados em IPOs. A quantidade de IPOs sofreu redução de 29%, ao mesmo tempo em que os recursos captados caiu 36% em comparação com segundo trimestre de 2013 (42 IPOs, e recursos captados de US$4,8 bilhões).

Por outro lado, o montante de recursos captados nos três primeiros trimestres de 2013 (101 IPOs com recursos captados de US$12,9 bilhões) aumentou 204% em relação ao mesmo período de 2012 (130 IPOs, com recursos captados de US$4,2 bilhões).

Ásia espera aquecimento em IPOs-Espera-se a realização de 78 IPOs no terceiro trimestre de 2013 nas bolsas asiáticas, com recursos captados de US$6,4 bilhões, o que representaria 40% da quantidade global de IPOs e 26% dos recursos captados. Espera-se que a quantidade de negociações seja 26% maior em comparação com o segundo trimestre de 2013, no entanto o montante de recursos captados caiu 59% em relação ao trimestre anterior (62 IPOs, com recursos captados de US$15,6 bilhões).

“Espera-se que as condições na região melhorem nos meses finais de 2013 e em 2014 com uma lista crescente de empresas que planejam realizar IPOs de grande porte em Hong Kong e no Japão, e quando os mercados de IPO na China continental forem reabertos. Também estão previstas mais IPOs em mercados emergentes como Tailândia, Cingapura, Malásia e Indonésia” – comenta Ringo Choi, líder da EY para IPOs na região da Ásia Pacífico.

Perspectivas para o quarto trimestre de 2013-De acordo com a avaliação de Maria Pinelli, líder global de IPO da EY, no quarto trimestre de 2013, o volume global de IPO poderá atingir de 200 a 250 novos IPOs, e com recursos no montante de US$30 a 40 bilhões, em linha com os níveis do mesmo período do ano passado.

“Os investidores foram incentivados por aumento nas avaliações, no entanto, ao analisarmos as projeções futuras, os preços continuam sendo um aspecto crítico. Mais do que nunca, as empresas precisam de marcas comerciais fortes ou histórico de ganhos para que consigam obter preços adequados e garantam apoio por parte do investidor” – conclui Maria.

EY é líder global em serviços de Auditoria, Impostos, Transações Corporativas e Consultoria, comprometida em fazer sua parte para construir um mundo de negócios melhor. Os insights e os serviços de qualidade prestados ajudam a criar confiança nos mercados de capital e nas economias do mundo. A empresa desenvolve líderes excepcionais que inspiram suas equipes a entregar excelência a todos seus stakeholders. Dessa forma, a companhia desempenha um papel fundamental na construção de um mundo de negócios melhor para seus profissionais, clientes e comunidades.

A EY refere-se a uma ou mais empresas-membro da Ernst & Young Global Limited (EYG), organização privada constituída no Reino Unido, limitada por garantia e que não presta serviços a clientes. [www.ey.com.br].

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