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05/10/2013 - 05:19

SAFRAS revisa produção de algodão para 1,315 milhões de toneladas em 2012/13

“Recentemente, as cotações internacionais apresentaram uma elevação significativa” explica Élcio Bento, analista sênior de Safras.

Números atualizados por SAFRAS & Mercado referentes ao ano comercial 2013/14 apontam para uma produção de 1,315 milhão de toneladas em pluma (safra 2012/13). Anteriormente, o número era de 1,26 milhão de toneladas para a safra 2012/13. Com os estoques de 198 mil toneladas, geram uma oferta nacional de 1,513 milhão de toneladas.

O consumo interno é projetado em 920 mil toneladas. Ou seja, num cenário em que se mantenham os estoques de passagem no mesmo patamar em que iniciou a temporada (198 mil toneladas), o comércio internacional terá que apresentar um superávit de no máximo 395 mil toneladas. “Numa situação hipotética em que se exportem 550 mil toneladas, a necessidade de importação seria de 155 mil toneladas, o maior montante desde 2000/01)”, projeta o analista de SAFRAS & Mercado, Élcio Bento.

Com o país presente em ambas as pontas do comércio internacional, as movimentações dos preços internacionais e do câmbio tendem a refletir na formação de preços domésticos de forma mais direta. “Recentemente, as cotações internacionais apresentaram uma elevação significativa, devido, principalmente, ao atraso no desenvolvimento das lavouras norte-americanas e à divulgação pelo Ministério de Agricultura da China de que o país irá produzir cerca de 6,3 milhões de toneladas de pluma este ano, valor 5,6% inferior comparado ao ano passado”, explica Bento.

Mercado - O mercado doméstico de algodão encerra a primeira semana de outubro com valorização nos preços. No CIF de São Paulo, a fibra fechou cotada em R$ 2,14 por libra-peso na quinta-feira (03/10), o que representa alta semanal de 2,39%. Os preços internacionais continuam subindo, em meio a dúvidas sobre a produção e qualidade da fibra nos principais produtores mundiais.

A liquidez do mercado interno segue em baixa, reflexo do recuo tanto de compradores, que esperam uma baixa nos referenciais de preços, quanto de vendedores, que acreditam numa alta dos mesmos, dadas as condições do mercado mundial.

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