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23/11/2007 - 11:32

Preços têm alta de 1,44% na segunda quadrissemana de novembro, diz a Secretaria de Agricultura e Abastecimento

O Índice Quadrissemanal de Preços Recebidos pela Agropecuária Paulista (IqPR) registrou alta de 1,44% na segunda quadrissemana de novembro. Os produtos de origem vegetal (IqPR-V) e animal (IqPR-A) apresentaram, respectivamente, altas de 0,29% e 3,81%.

Excluindo-se a cana-de-açúcar do cálculo do índice, a variação positiva do IqPR atinge 3,02% e a do IqPR-V sobe para 2,26%, influenciadas principalmente pelas altas nos preços do feijão (44,88%), batata (30,12%), carnes suína (9,09%) e bovina (8,28%), amendoim (10,54%), soja (7,21%) e milho (7,01%).

Os pesquisadores do Instituto de Economia Agrícola da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado (IEA), Eder Pinatti, Raquel Castellucci Caruso Sachs, José Alberto Ângelo e José Sidnei Gonçalves, responsáveis pelo estudo, afirmam que o preço do feijão aumentou por causa da pouca oferta conjuntural.

“É que o abastecimento se dá pelo encadeamento de safras de diversas regiões brasileiras, que se complementam na configuração da oferta na maioria dos meses de cada ano. Portanto, basta uma quebra significativa nas colheitas de uma dada safra regional para que os preços disparem por falta conjuntural de produto, até que a entrada da colheita de outra região normalize o mercado”, explicam.

Para a batata, o final da safra restringiu a oferta. O mesmo ocorreu com o milho, devido ao atraso do plantio. No caso da carne bovina, a valorização deveu-se à restrição de animais para abate por parte dos pecuaristas que aguardam um melhor momento (preço) para vender o produto, frente a uma pressão de demanda oriunda das exportações e do consumo interno. Já o aumento no preço da soja reflete a valorização da commodity no mercado internacional.

Os produtos que apresentaram queda de preços na segunda quadrissemana de novembro foram tomate para mesa (39,50%), banana nanica (23,12%), café (6,67%), trigo (4,93%) e ovos (4,38%).

A boa produção influenciou os preços do tomate e da banana. “No caso do café, nas regiões paulistas produtoras de arábica, a retomada das chuvas nas últimas semanas de outubro fez aparecer floradas promissoras que, se atingirem a frutificação, garantirão boa produtividade na próxima colheita, levando a preços cadentes”, dizem os pesquisadores. | www.agricultura.sp.gov.br

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