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16/10/2013 - 09:05

Aviação executiva cresce, precisa de novos hangares, mas faltam arquitetos especializados no Brasil

Com uma frota de aeronaves que cresce em média 6% ao ano e já é a segunda maior do mundo (dados do Anuário da Aviação Geral – 2012), a aviação geral, chamada assim por incluir tudo que não é comercial, sofre hoje de um problema grave. Faltam hangares para todas estas aeronaves e para as outras tantas que devem chegar ao país nos próximos meses ou anos. E mais do que isso, faltam profissionais de arquitetura especializados no segmento aeronáutico.

“O tema não é visto nas universidades e não existem no Brasil cursos de especialização em arquitetura aeronáutica, ainda mais que a demanda é recente”, disse Ernani Maia, da Maia Projetos e Gerenciamentos, que há 15 anos desenvolve projetos arquitetônicos para empresas de aviação

Com as dificuldades de deslocamento nas metrópoles e de acesso à maior parte das cidades brasileiras, muitos empresários investem em uma aeronave executiva, seja um jato, um turboélice ou em um helicóptero, dependendo da necessidade. Por isso, a frota brasileira cresce em ritmo muito mais acelerado do que os países da Europa, por exemplo. O Brasil já tem a maior frota do mundo em helicópteros segundo dados da ABAG (Associação Brasileira de Aviação Geral).

Para atender a este mercado em expansão, começam a surgir os aeroportos privados. Hoje existem quase três mil aeródromos em todo Brasil, mas não há ainda aeroportos voltados exclusivamente para a aviação executiva, como acontece em outros países. No entanto, começam as surgir as primeiras iniciativas nesta direção, três delas no Estado de São Paulo, o Catarina (São Roque), o Aerovale (em Caçapava) e um terceiro ainda sem local definido. Com isso, vai haver mais espaço para hangares. Só no Aerovale, por exemplo, são mais de 120 lotes aeronáuticos, ou seja, com acesso à pista.

“Vamos precisar de profissionais habilitados para atuar na área, capazes de projetar torres de controle, hangares, aeroportos, tudo com boa relação custo-benefício, apelo visual e eficiência energética”, disse Maia. Segundo ele, alguns acreditam que a saída está em trazer firmas estrangeiras, mas não resolver. “Temos que capacitar nossos profissionais para este novo nicho, pois é fundamental conhecer o mercado e a legislação local, saber as políticas aeroportuárias para clientes, as demandas da indústria e das empresas do segmento aeronáutico.”

Maia Projetos e Gerenciamento-Presente no mercado desde 1998, atua em projetos de arquitetura, coordenação e gerenciamento de obras. Com foco na área de aviação, desde a fundação do escritório, a Maia Projetos e Gerenciamento tem obtido grande sucesso também com projetos industriais, residenciais e institucionais. Entre os projetos desenvolvidos para o segmento aeronáutico estão o Estudo preliminar para Hangar de Produção da Helibras, em Itajubá (MG), o Centro de Entrega de Aeronaves da Embraer, em São José dos Campos (SP) , e o Hangar de Serviços de Gavião Peixoto (SP), Centro de Serviços Embraer – Sorocaba (SP) também da Em braer.[www.maiaarquitetura.com.br].

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