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17/10/2013 - 08:35

Futurecom: Os 40 Anos da Ethernet e a Internet das Coisas

Nesta edição 2013 da Futurecom, teremos a grata ocasião de comemorar o 40º aniversário do modelo de redes Ethernet que garante tráfego em alta velocidade com total controle de conteúdos para todo o tipo de novos produtos, como vídeo on demand aplicações interativas, virtualização e telessegurança em níveis nunca antes imaginados.

Ao adquirirmos há menos de um mês a nossa ex-grande rival, Enterasys, uma das maiores inovadoras nessa área, acreditamos que estamos aptos a ajudar o mercado a dar mais um passo nessa evolução.

Basta lançar um olhar sobre os acontecimentos que envolveram o avanço da tecnologia Ethernet nas últimas quatro décadas para constatar que este fantástico modelo de redes está prestes a trazer uma contribuição ainda mais importante para a sociedade e para a economia global em futuro próximo.

Nessa era do aumento massivo de dados, explosão das redes sociais, circulação de vídeo através das redes móveis e, mais recentemente, com o surgimento da Internet das Coisas, é grande o desafio para que a infraestrutura de TI atenda a demanda dos usuários.

De seu lado, as operadoras móveis necessitam balancear seus investimentos, com níveis adequados de receita. Ao mesmo tempo, as operadores de data center precisam encontrar instrumentos para enfrentar a ineficiência energética. E, além do tudo isto, há o imperativo cada vez mais relevante do orçamento.

A confirmação dos prognósticos da Lei de Moore (que previu a duplicação da capacidade global de processamento a cada 18 meses) resultou em dispositivos muito mais rápidos e poderosos; com maior largura de banda e requisitos de armazenamento.

Porém, se existe uma Lei de Moore para os dispositivos, ela não se aplica para as redes. A sorte é que, para as redes, nós temos o Ethernet!

Tendo se iniciado pelo campus, o Ethernet vem se expandindo para aplicações de redes móveis, data centers, e já atinge até a conexão de automóveis em trânsito ou objetos flutuando no espaço. Ele faz conviverem câmeras e linhas de trem em uma mesma conexão, assim como pode harmonizar os diversos instrumentos musicais em um estúdio de gravação.

Como sabemos, uma tecnologia que unifica funções é ótima para reduzir custos, simplificar o treinamento e, afinal, tornar as empresas mais e mais competitivas. Facilidades desse tipo são ainda mais importantes em regiões de alto crescimento de demanda, como o Brasil e os demais países da América Latina, onde a alta capacitação para a entrega faz a diferença, onde os investimentos são ainda mais racionalizados e necessitam perdurar por toda a vida e onde a abertura e aderência aos padrões são obrigatórias devido à diversidade do legado.

Pois o Ethernet oferece tudo isto: simplicidade, performance, flexibilidade e eficiência indo exatamente ao encontro de todas estas necessidades.

Um novo impacto do Ethernet agora se faz notar a partir de sua intersecção com mudanças fundamentais nos recentes processos de design e modelos de aquisição de data center.

Com sua imprescindível ajuda, os gestores de TI - estejam eles dentro das empresas ou sejam partícipes de nuvens públicas - estão implantando infraestruturas convergentes, capazes de combinar o armazenamento a computação e as redes.

Soluções dessa natureza já estão pré-validadas no mercado; e um grande crescimento é esperado que venha a ocorrer no nicho de arquiteturas abertas para implementações de médio porte. De fato, em 2017, os investimentos globais em infraestrutura convergente aberta poderão atingir os US$ 100 bilhões, com a participação das redes chegando 20% deste total.

A economia proporcionada por estas infraestruturas convergentes de data center é algo muito atraente, e fornece as justificativas necessárias à evolução para as futuras implantações de SDN, bem como para alavancar a adoção de OpenStack e outras arquiteturas de orquestração.

Tudo isto irá redefinir a indústria, aumentar a competitividade e reforçar o papel do Ethernet nas redes de próxima geração. Estamos seguros de que estas promessas do Ethernet poderão ser constatadas na Futurecom 2013, não como tendência abstrata, mas como uma movimentação de fato, para a qual já não existe retorno.

. Por: Charles “Chuck” Berger, Presidente e CEO da Extreme Networks, será um dos Keynote Speakers da Futurecom 2013.

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