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24/11/2007 - 11:03

Feira de gastronomia discute preservação ambiental

A discussão sobre a preservação ambiental será um dos temas abordados no 5º Fórum Capixaba de Turismo, que acontece dia 26 de novembro, dentro da programação da SaborES - maior feira de gastronomia capixaba. A palestra “Preservação Ambiental – Reaproveitamento do Óleo de Cozinha” discutirá o aumento da quantidade de óleo residual gerado por estabelecimentos e a importância da destinação adequada dada ao resíduo. O palestrante será o consultor de projetos ambientais do Instituto Marca, da Biomarca, Humberto Martins.

Segundo o consultor, o reaproveitamento de óleo de cozinha além de preservar o meio ambiente, também agrega valor ao estabelecimento. “A concorrência é cada dia maior e os consumidores escolhem os estabelecimentos por detalhes. Mostrar a preocupação com questões ambientais é um diferencial que atrai clientes”, afirma Humberto Martins.

O processo de reaproveitamento do óleo depende da adesão dos proprietários de estabelecimentos, que devem armazenar o resíduo de forma correta, possibilitando a coleta do material. Atualmente, na Grande Vitória, a Biomarca, empresa que recolhe e reaproveita o óleo, já tem 200 pontos de coleta, com apenas três meses de trabalho.

Principais pontos da palestra - O palestrante Humberto Martins, consultor de projetos ambientais do Instituto Marca – Biomarca, irá mostrar as relações entre o turismo, meio ambiente e destinação adequada de óleo de fritura. - Será abordado o processo de degradação do óleo e o reaproveitamento na utilização de produção de energia limpa e renovável. - Além disso, o palestrante irá falar sobre a política nacional de resíduos sólidos.

Importância - A simples atitude de não jogar o óleo de cozinha usado direto no lixo ou no ralo da pia pode contribuir para diminuir o aquecimento global. - A decomposição do óleo de cozinha emite metano na atmosfera, um dos principais gases que causam o efeito estufa. - O gás é liberado após reações químicas do resíduo, jogado fora de forma incorreta, em contato com o mar e as redes de drenagem. Quando jogado nas redes de esgoto, diminui a eficiência das estações de tratamento, além de provocar uma série de outros problemas, como entupimento da rede.

Vantagens - Os estabelecimentos que destinam adequadamente o óleo de cozinha recebem o certificado ambiental de coleta e destinação, e o selo de qualidade de destinação para exposição no estabelecimento. - Os estabelecimentos podem ter lucro com o reaproveitamento do material, que varia de acordo com a quantidade de óleo gerada. - Além disso, o reaproveitamento agrega valor ao estabelecimento, sendo um diferencial para atrair clientes que se preocupam com as questões ambientais.

O papel dos donos de estabelecimentos - O reaproveitamento começa com a participação fundamental do gerador, acondicionando o óleo de forma correta. Segundo Humberto Martins a Biomarca fica encarregada de recolher o óleo, de acordo com as necessidades de cada estabelecimento, e encaminhar o material para o reaproveitamento.

O palestrante ainda ressalta que, segundo a política nacional de resíduos sólidos, compete ao gerador o acondicionamento, disposição, coleta e destinação final do material. Somente cessará a responsabilidade, quando estes forem reaproveitados da forma de insumos.

O resíduo deve ser destinado a empresas licenciadas, sendo reaproveitado na forma de biodiesel, no caso da Biomarca, o Diesel Ecológico, ou em outros processos.

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