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19/10/2013 - 08:43

Mapa Estratégico: Fecomércio RJ aponta que o setor alcançou os R$ 2,5 trilhões anuais em 2011

O setor de comércio representa 37,9% do PIB Brasileiro e cresceu a taxas anuais de 4,5% (contra a média de 3,6% do PIB) ao longo dos últimos dez anos, atingindo em 2011 o patamar de R$ 2,5 trilhões em negócios.

São estas algumas das conclusões do Mapa Estratégico do Comércio brasileiro, apresentado na noite do dia 17 de outubro (quinta-feira), pela Fecomércio RJ, em solenidade que reuniu empresários do setor, lideranças políticas e empresariais e autoridades de Governo. Desenvolvido em parceria com a FGV, o Mapa Estratégico analisa em profundidade o desempenho do setor e seus impactos na economia e sociedade no período 2002/2012.

De acordo com Orlando Diniz, Presidente da Fecomércio RJ, o objetivo do Mapa é oferecer subsídios concretos para o desenvolvimento do setor no período de 2014 a 2020, apoiando-se em uma análise imparcial da realidade brasileira e reforçando o peso político do Comércio na formulação das políticas econômicas.

A solenidade foi conduzida pelo presidente da Fecomércio RJ, Orlando Diniz e pelo coordenador do projeto, professor da FGV Fernando Blumenschein. Entre as autoridades presentes estavam o Governador Sérgio Cabral; seu vice, Luiz Fernando Pezão e o senador Lindenberg Farias.

O evento contou também com um pronunciamento de mais de uma hora do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que destacou a importância da democratização do crédito nas políticas de distribuição de renda como impulsionadores do comércio.

"Este é um trabalho espetacular da Fecomércio e da FGV. A partir de agora, Orlando, você tem a missão de sair pelo país, mostrando o que precisa ser feito para o comércio avançar ainda mais", acrescentou o ex-presidente, dirigindo-se ao presidente da entidade.

Na avaliação de Orlando Diniz, ao lado de informações altamente positivas sobre o impacto do comércio na sociedade - como a geração de 21,6 milhões de empregos formais, o Comércio ainda precisa resolver alguns gargalos históricos, como o excesso de burocracia e a falta de estrutura logística. "Não podemos nos conformar com o fato de que aqui se demore 119 dias para abrir uma empresa, 469 dias para se obter um alvará de funcionamento e 39 dias para se registrar uma propriedade", comenta o dirigente da Fecomércio RJ.

O Mapa Estratégico da Fecomércio RJ revela que o Comércio brasileiro tornou-se o setor que mais emprega, mais recolhe impostos, mais distribui renda e também o de maior participação no PIB. "Fica demonstrado que nosso setor é, de fato, a nova locomotiva da economia brasileira", assinala Orlando Diniz.

Veja os principais destaques do estudos ou clique aqui para acessar o arquivo completo do Mapa Estratégico.: Mapa Estratégico do Comércio - Principais conclusõe: . Comércio cresceu mais que o PIB nos últimos dez anos|* Taxa média de crescimento do comércio foi de 4,5% ao ano de 2002 a 2012. A taxa média de crescimento do PIB no mesmo período foi de 3,6% ao ano. |* Setor de comércio representa 37,9% do PIB. Págs 12 e 14.

.Receita bruta de revenda no Brasil foi de R$ 2,5 trilhões em 2011.|* Centro-Oeste apresentou as maiores taxas anuais de crescimento (11,1%), seguida do Nordeste (10,19%).|* Sudeste concentra mais da metade da receita do comércio de todo o País e cresceu a uma média de 9,12% ao ano. Págs .15 e 16.

.Setor de Comércio contava com 4,9 milhões de estabelecimentos em 2011. Pág. 18.

. A participação das operações de crédito do comércio no PIB praticamente dobrou nos últimos anos, saltando de 2,6% em 2003 para 5,2% em 2012. Pág. 30 |* Indicativo de que as políticas de crédito do governo tiveram efeito.

.Consumo intermediário do comércio cresceu 9,3% ao ano de 2007 a 2011. Pág. 33.

. Vendas em sites (e-commerce) saltou de R$ 8,2 bilhões em 2008 para R$ 28 bilhões em 2012.|* Integração entre lojas físicas e lojas online é uma tendência.|* Há muito espaço para o desenvolvimento do comércio eletrônico no País. Atualmente, o Brasil é o sétimo do mundo em e-commerce, ficando atrás apenas dos EUA, China, Japão, Alemanha, Reino Unido e França. Pág. 38.

. Burocracia atrapalha os negócios.|* Brasil está na 126ª posição no ranking do Banco Mundial, que avalia a facilidade de fazer negócios, entre 183 países pesquisados.|* Aqui demora-se 119 dias para abrir uma empresa; 469 dias para obter o alvará; e 39 dias para registrar uma propriedade. Pág. 80.

. Segurança jurídica é fundamental para aumentar a competitividade.|* No Brasil, os gastos com processos judiciais chegam a corresponder a 16,5% do valor reivindicado.|* Cumprimento de contratos pode demorar, em média, 731 dias: 41 dias para entrada do processo na Junta Comercial; 480 dias para processo e julgamento; 210 dias para execução e sentença. Pág. 74.

. Taxa de empresas do comércio que fecham com até dois anos de vida é de 38,9%.|* É importante estimular a oferta de cursos sobre como montar e administrar um negócio. Págs. 63 e 64.

. Profissionalização da gestão do negócio impacta diretamente no desempenho do setor.|* É importante ampliar os programas de capacitação profissional. Págs. 63 e 64.

. No setor de comércio, a quantidade de trabalhadores com carteira assinada cresceu a uma taxa de 5,0% ao ano, alcançando 21,6 milhões de empregos formais. Pág. 20.

.Estabilidade da economia e previsibilidade estimulam o planejamento de médio prazo e o aumento do consumo de bens duráveis. Pág. 69.

. Qualificação dos profissionais influencia no aumento da competitividade do comércio, bem como a melhora da infraestrutura do País. Pág. 66.

. Falta de estrutura de logística adequada prejudica o comércio no Brasil. Não encontramos no texto, mas estamos de acordo com o parágrafo. |* O país é o 114º colocado em uma lista de 148 países feito pelo Fórum Econômico Mundial (2013/2014) comparando o PIB com o capital em infraestrutura, principalmente no transporte. Levando em conta apenas ferrovias, o Brasil ficou em 103º lugar; em rodovias, ficou em 120º; em aeroportos, em 123º. Não encontramos no texto, mas verificamos os dados no site do Fórum Econômico Mundial GCR. 58% da carga no Brasil é transportada por rodovias. Apenas 14% delas são pavimentadas. Nos EUA, a título de comparação, 32% da carga transita por rodovias, todas pavimentadas. Pág 92

.Taxa de investimento do Brasil ainda está baixo, em comparação com outros países da América Latina. Isso está diretamente relacionado com a taxa de poupança, que também é baixa, se comparado com a de outras economias emergentes. Não encontramos no texto, mas estamos de acordo com o parágrafo.

. Brasil tem uma das maiores cargas tributárias do mundo.|* Principais problemas: . Guerra fiscal |.Cumulatividade de tributos |.Substituição tributária Pág 87 e 88 |* Porcentagem dos tributos em relação ao PIB voltou a subir em 2011, chegando a 35,3% das riquezas do País. Pág. 91.

.O ICMS que incide sobre o comércio é o que responde pela maior fatia da carga tributária: 20,32% do total da arrecadação (isso coloca o comércio como maior sócio do governo). |* Além do ICMS, os comerciantes pagam também os demais tributos que incidem sobre faturamento (PIS e Cofins); renda (IRPJ e CSLL); e as contribuições previdenciárias e trabalhistas.

. A Lei das Micro e Pequenas Empresas e a Lei do Microempreendedor Individual representaram evolução no sistema tributário. Pág. 87.

. O comércio responde por 15% da demanda por energia elétrica no país, segundo estudo do Sebrae. A demanda pode subir para 18% até 2015. Pág 97.

. O Comércio se revela um foco pouco explorado nas discussões sobre políticas econômicas setoriais. Persiste, nos debates sobre política pública no Brasil, um paradigma do desenvolvimento como fenômeno primariamente industrial. A expansão do Comércio no Brasil, e o crescente gap do PIB em relação a este processo é um dado provocador, que deve ser tomado em conta para expandir as discussões de formação de política. Não encontramos no texto, mas estamos de acordo com o parágrafo.

.O Comércio pode vir a ter um papel crucial na coesão econômica de regiões ainda em desenvolvimento, tanto por empregar e gerar renda como por viabilizar outras atividades que requerem atrair. Não encontramos no texto, mas estamos de acordo com o parágrafo.

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