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23/10/2013 - 15:20

Indústria ajusta estoques, informa pesquisa da CNI

Sondagem industrial mostra que, pela primeira vez em cinco meses, os estoques ficaram dentro do planejado pelos empresários.

A indústria brasileira ajustou os estoques em setembro. O indicador de estoque efetivo em relação ao planejado caiu 1,5 ponto em agosto e ficou em 49,8 pontos no mês passado. É a primeira vez desde abril que a indústria opera sem excesso de estoques, informa a Sondagem Industrial, divulgada nesta terça-feira, 22 de outubro, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). "Isso abre espaço para que eventuais aumentos da demanda sejam respondidos com aumento da produção industrial", diz a pesquisa.

O estudo mostra que há outros sinais positivos no setor. A produção da indústria ficou em 50,3 pontos em setembro, praticamente sobre a linha divisória de 50 pontos, indicando estabilidade da produção. Além disso, no terceiro trimestre, diminuiu a insatisfação com as margens de lucro. Embora permaneça abaixo da linha divisória de 50 pontos, o índice de satisfação com a margem de lucro aumentou de 42,2 pontos em junho para 45,7 pontos, o maior valor desde o quarto trimestre de 2011.

Ainda no terceiro trimestre, o problema da falta de demanda perdeu importância para as empresas. O percentual de assinalações no ranking dos principais problemas enfrentados pela indústria caiu de 32,8% no segundo trimestre para 28,6% das menções no terceiro trimestre, e ficou em quarto lugar. O principal problema continua sendo a elevada carga tributária, com 61,5% da assinalações, seguido pela competição acirrada de mercado, que recebeu 36,4% das menções. Em terceiro lugar, aparece o alto custo da matéria-prima, com 35% das menções.

Conforme o gerente-executivo da Unidade de Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco, os sinais são positivos, mas ainda são insuficientes para assegurar uma trajetória sólida de crescimento da economia. "Há uma grande preocupação do setor industrial com a competitividade", disse Castelo Branco. Ele lembrou que o aumento da competitividade brasileira depende de uma série de medidas, que evolvem o corte à burocracia, o acesso ao crédito, entre outras. [www.portaldaindustria.org.br].

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