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24/10/2013 - 10:04

PSA Peugeot Citroën: faturamento do Grupo no 3T13: continuidade do plano de recuperação

Nas condições atuais do mercado europeu, que tende a estabilizar-se num nível baixo, o Grupo PSA Peugeot Citroën teve um O terceiro trimestre de 2013 marcado pela política de preços, pelo impacto das interrupções da produção do Citroën C3 e pelas pressões sobre nossas participações no mercado europeu. Além disso, o Grupo foi afetado por uma forte degradação do câmbio.

Nesta difícil conjuntura de mercado, o Grupo continua implementando seu plano de recuperação, com: o sucesso dos lançamentos, no terceiro trimestre, do novo Peugeot 308 e do Citroën Grand C4 Picasso, que sucedem aos lançamentos do primeiro semestre (Peugeot 2008, 208 GTi e XY, 301 e os novos Citroën C4 Picasso, C4 L, C-Elysée e DS3 Cabrio).

A continuidade da globalização, com as vendas fora da Europa atingindo 42% dos volumes globais no final de setembro e um desempenho marcante na China, com um aumento de 28% dos volumes. No entanto, a situação comercial no Brasil e na Rússia continua difícil, agravada pela evolução das taxas de câmbio.

A progressão, de acordo com os objetivos estipulados, do plano de reestruturação de 8.000 postos de trabalho industriais e estruturais na França, com 6.650 desligamentos ou pedidos de adesão até o final de setembro. A negociação bastante adiantada do « Novo Contrato Social » virá complementar este plano de reestruturação, cujo objetivo é restaurar a competitividade da base industrial francesa.

A implementação da Aliança com a GM: primeiros resultados da JV (joint venture) de compras e produção de monovolumes do segmento B numa plataforma PSA Peugeot Citroën na fábrica da General Motors em Zaragoza, na Espanha. o projeto de desenvolvimento de uma plataforma comum do segmento B está sendo reavaliado.

Faturamento do terceiro trimestre de 2013 -O Grupo faturou, no terceiro trimestre de 2013, € 12,1 bilhões, queda de -3,7% em comparação com o terceiro trimestre de 2012.

O faturamento da divisão Automotiva fechou em € 8,0 bilhões, recuando -5,8% em relação ao terceiro trimestre de 2012, num contexto operacional complicado e sob o impacto negativo das taxas de câmbio e do mix geográfico europeu. Progressão do faturamento da Faurecia de 0,8% para € 4,1 bilhões, e declínio de 5,1% do Banco PSA Finance, refletindo a diminuição dos volumes europeus.

. Perspectivas para 2013-O Grupo prevê uma queda de cerca de 4% do mercado automotivo na Europa, um crescimento de cerca de 14% do mercado chinês, de 2% na América Latina e uma baixa de cerca de 7% do mercado russo. Nesse contexto, o Grupo confirma seu objetivo de cortar, no mínimo pela metade, seu consumo de fluxo de caixa livre operacional1 em 2013 e confirma a tendência anunciada de uma redução acentuada em 2014.

. Divisão Automotiva -As vendas de veículos montados, fora da Europa, representam 42% das vendas totais no final de setembro de 2013, ante 36% no final de setembro de 2012.

O faturamento da divisão Automotiva no terceiro trimestre de 2013 caiu 5,8% para € 8,03 bilhões, ante € 8,52 bilhões no 3º trimestre de 2012. As vendas mundiais de veículos montados do Grupo totalizaram 610.400 unidades no terceiro trimestre, em baixa de -2,4%, e 2.070.500 unidades no acumulado de 9 meses, em baixa de -1,5%. Esta evolução reflete uma diminuição dos volumes na Europa, no Brasil e na Rússia, parcialmente compensada pelo forte crescimento dos volumes na China, na Argentina e na bacia mediterrânea.

O faturamento gerado pelas vendas de veículos novos representou, no 3º trimestre de 2013, € 5,52 bilhões, ante € 6,12 bilhões no terceiro trimestre de 2012. Essa queda de -9,9% deveu-se essencialmente a uma diminuição acentuada de -7,3% dos volumes de veículos montados, fora da China, sob o efeito de um mix de mercado desfavorável, da política de preços e de uma pressão contínua sobre a participação no mercado das marcas premium e low cost na Europa. Ela também reflete a fortíssima pressão das taxas de câmbio, de –5,0%, principalmente em relação ao rublo, ao real, ao peso e à libra britânica. A pressão sobre o mix de países elevou-se a –0,3%.

O mix de produtos, que ficou em -0,3% no terceiro trimestre, foi temporariamente afetado pela substituição do Peugeot 308 e pelo aumento de cadência do Peugeot 2008. O mix de produto foi de +0,4% no acumulado de 9 meses e deve continuar em alta no quarto trimestre, essencialmente devido ao efeito dos novos lançamentos.

Tais elementos desfavoráveis foram parcialmente compensados por um efeito preço positivo de +1,2%, refletindo a política do Grupo numa conjuntura de mercado em que os preços se tornam cada vez mais agressivos.

Os estoques de veículos novos totalizavam 408.000 veículos no fim de setembro, em baixa de 63.000 veículos em relação a 30 de setembro de 2012. O Grupo comprova seu rigor na gestão dos estoques, de acordo com os objetivos.

No terceiro trimestre, o grupo realizou uma (i) emissão de obrigações, em 10 de setembro de 2013, de € 600 milhões, operada conjuntamente com o reembolso de linhas existentes. Assim a operação representou uma quantia líquida de € 300 milhões. Além disso, a operação remanejou os prazos de reembolso dos próximos cinco anos, prolongando os vencimentos para 2019, (ii) a assinatura de um contrato de financiamento com o BEI, de € 300 milhões.

Os investimentos continuam concentrados nos projetos prioritários. No final de junho foi registrada uma redução de € 764 milhões dos investimentos e despesas de P&D capitalizadas em relação ao primeiro semestre de 2012. No segundo semestre essa diminuição, embora persista, deve ser menor.

. Fatos marcantes por zona geográfica.: .Europa: os mercados automotivos europeus cresceram 2,5% no 3º trimestre de 2013, exibindo situações contrastadas entre os países: Progressão na Grã-Bretanha (+12%), na Espanha, onde o mercado cresceu +9% após vários anos de queda pronunciada e na Europa Central e Oriental, onde os mercados registraram um crescimento conjunto de 6% no trimestre.Queda dos mercados na Itália (-4%), Alemanha e França (-1%).

Nesse contexto, a participação do Grupo no mercado europeu ficou em 11,9% no acumulado dos 9 meses ante 12,7% em 2012, marcada pela política de preços do Grupo, pelo impacto das interrupções de produção do Citroën C3 e pela pressão contínua sobre as marcas premium e low cost, cuja participação no mercado vem aumentando regularmente desde 2007.

O Grupo lidera o mercado de veículos utilitários leves, com uma participação no mercado no terceiro trimestre de 2013 de 20,8%, ante 20,2% em 2012, num mercado em alta de apenas 0,9%.

. China: no acumulado de nove meses as vendas do Grupo aumentaram 28,5%, atingindo 403.000 unidades num mercado em alta de 17%. A participação no mercado do Grupo no final de setembro foi de 3,7%, sustentada pelo desenvolvimento da rede de distribuição e pelo sucesso dos lançamentos dos modelos Peugeot 3008 e Citroën C4L. Os lançamentos vão continuar no 4º trimestre, com o Peugeot 301 e o Citroën C-Elysée. Com a inauguração da terceira fábrica de Wuhan em 02 de julho de 2013, a capacidade de produção da DPCA deve chegar em 750.000 unidades em 2015.

CAPSA, a segunda joint-venture chinesa, comercializa desde o começo de 2013 a linha DS e o Grupo inaugurou uma fábrica de produção com seu parceiro em Shenzhen, em 27 de setembro de 2013, marcando o lançamento da produção local do DS5. A capacidade de produção do Grupo na China deve alcançar 950.000 unidades em 2015.

Rússia: o mercado russo continua se degradando, com -7,8% no terceiro trimestre de 2013 (-6,5% em 9 meses). Nesse contexto marcado por uma forte pressão da concorrência, as vendas do Grupo regrediram -23,1% no acumulado de 9 meses, com uma participação no mercado que fechou em 2,3% no final de setembro.

A evolução negativa da taxa de câmbio do rublo impactou o resultado operacional desta zona geográfica.

. América Latina: no terceiro trimestre, as vendas do Grupo regrediram 6,3% para 77.000 unidades e sua participação no mercado foi de 5,0%. No acumulado de 9 meses, as vendas totalizaram 222.440 unidades, registrando um aumento de 9,4% e uma participação no mercado de 5,0%.

Na Argentina, o Grupo prossegue seu desenvolvimento com o lançamento dos modelos Peugeot 208 e Partner e Citroën C3 e Berlingo. No terceiro trimestre, o Grupo vendeu 38.500 unidades (+18% ante 2012) e obteve uma participação no mercado de 16,0% (106.300 vendas em nove meses).

O mercado brasileiro, em compensação, registrou uma queda de 10% no terceiro trimestre e de 1% no acumulado de 9 meses. As vendas totalizaram 29.500 veículos no trimestre, configurando uma forte retração de -30% (90.800 vendas no acumulado de nove meses). A evolução da taxa de câmbio do real também teve um forte impacto sobre o resultado operacional desta zona geográfica.

Fatos marcantes sobre os produtos-As vendas mundiais do Peugeot 208 totalizavam 253.000 unidades no final de setembro de 2013. O Peugeot 208 está entre os 3 hatchs do segmento B mais vendidos na Europa. O mix de produto também é favorável à subida de gama, com 30% das vendas realizadas nos níveis 3 e 4, beneficiado pelo aumento recente da linha com as versões 208 GTi e 208 XY. O Peugeot 208 foi lançado no primeiro semestre na Rússia, Brasil e Argentina.

O Peugeot 2008, lançado em maio de 2013, é um sucesso com 35.000 unidades vendidas e 54.400 veículos em pedidos, no final de setembro, muito além dos objetivos fixados. Um novo turno de produção foi criado em meados de setembro na fábrica de Mulhouse para acompanhar este sucesso.

Os novos Citroën C4 Picasso e Citroën Grand C4 Picasso comercializados em junho e em setembro já registram 28.800 pedidos, com um mix bastante elevado pois mais de 60% dos pedidos são referentes a versões 3+.

O novo Peugeot 308 foi lançado em setembro de 2013 na França e na Alemanha, no Salão de Frankfurt. É o segundo veículo da nova plataforma EMP2, mais leve (-140 kg) e dotado das novas características da marca. O Grupo pretende posicionar-se entre os 3 primeiros do segmento. O Peugeot 308 também será lançado progressivamente na Europa em 2014, e em seguida comercializado na América Latina, China e Rússia.

A estratégia de subida de gama segue adiante no 3º trimestre de 2013, com uma participação de 19% dos veículos Premium nas vendas do Grupo no final de setembro de 2013, ante 18% no fim de setembro de 2012. Os quatro veículos híbridos diesel representam um avanço tecnológico para o Grupo e contribuem para a redução contínua da taxa média de CO2 : Peugeot 3008 HY4, 508 RXH, 508 HY4 e Citroën DS5 HY4. Eles representam mais de 30% das vendas do Citroën DS5, 16% das vendas do Peugeot 508 e mais de 10% das vendas do Peugeot 3008.

Fatos marcantes sobre o Grupo-O Grupo prossegue as negociações do « Novo Contrato Social », que virá complementar o plano de reestruturação em curso, cujo objetivo é restaurar a competitividade da base industrial francesa. Essa negociação, já em fase de finalização, será apresentada ao Comité Central de Empresa em 24 de outubro. Quatro organizações sindicais já manifestaram sua intenção de assinar o acordo.

No 3º trimestre de 2013, PSA Peugeot Citroën e General Motors anunciaram a produção de monovolumes do segmento B de ambos os Grupos na fábrica da GM em Zaragoza na Espanha, com uma plataforma PSA Peugeot Citroën, primeiro projeto do acordo global assinado em dezembro de 2012. A sua comercialização está prevista para o final de 2016. O projeto de desenvolvimento dos monovolumes e crossovers do segmento C está em andamento. A organização comum das compras já surtiu seus primeiros efeitos, com economias estimadas em € 60 milhões em 2013.

O projeto de desenvolvimento de uma plataforma comum do segmento B com a GM está sendo reavaliado, assim como os respectivos dispositivos do acordo de desenvolvimento. Tal reavaliação pode resultar na diminuição do valor anunciado para as sinergias anuais no médio prazo (US$ 1 bilhão para a PSA). Novos projetos estão sendo analisados.

A Faurecia obteve no terceiro trimestre de 2013 um faturamento de € 4,12 bilhões, um aumento de 0,8%. Essa progressão refere-se especialmente às vendas de monolithes (metais preciosos e cerâmicas usados nos sistemas de controle de emissões) e ao faturamento das despesas de desenvolvimento, ferramentais, protótipos e outros serviços, com respectivamente +10,8% e +20,2%, enquanto que o faturamento decorrente das vendas de produtos baixou 2,7% para € 3,13 bilhões, impactado por evoluções cambiais desfavoráveis. Essas receitas diminuíram 1,4% na Europa e 13,4% na América do Norte, e aumentaram 21,4% na América do Sul e 4,4% na Ásia.

Banco PSA Finance -Diante de um contexto marcado pela queda das vendas na Europa (-9,6% nos mercados de atuação do Banco PSA Finance), o número de novos contratos de financiamento foi de 174.000 unidades, recuando 9,4% na comparação com o 3º trimestre de 2012. O desempenho comercial se mantém bastante dinâmico, com uma taxa de penetração global de 29,5% para veículos novos.

Assim, o faturamento do Banco PSA Finance fechou em € 447 milhões (-5,1%) no terceiro trimestre, com os créditos totais em carteira representando € 21,4 bilhões no final de setembro de 2013, em baixa de 9,9% (-6,7% para os créditos ao consumidor).

Finalmente, o sucesso da caderneta « Distingo » lançada em março de 2013 se confirma com um nível de coleta significativamente acima dos objetivos. O objetivo de créditos em carteira para o fechamento do ano deve ser atingido, ou mesmo superado, se a atual dinâmica se mantiver. 

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