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25/10/2013 - 08:43

Região Metropolitana do Rio tem nova queda na taxa de desemprego

Pesquisa do IBGE também aponta que região é crescimento expressivo na renda.

A região Metropolitana do Rio de Janeiro registrou em setembro nova queda na taxa de desemprego, alcançando a segunda menor do País, a 4,4%. O dado consta de pesquisa mensal de emprego divulgada no dia 24 de outubro (quinta-feira), pelo IBGE.

Na média das seis regiões metropolitanas pesquisadas, a taxa de desemprego ficou em 5,4% em setembro, ante 5,3% em agosto e iguais 5,4% em setembro do ano passado. Na região metropolitana do Rio, a taxa em setembro (4,4%), um pouco inferior a agosto (4,5%). O Rio só ficou atrás de Porto Alegre (3,4%) e ultrapassando Belo Horizonte (4,5%), o que não ocorria há pelo menos um ano. A taxa de desemprego de São Paulo em setembro foi de 5,8%, que registrou aumento ante agosto (5,4%), mas queda ante setembro do ano passado (6,5%).

“Esse percentual é considerado praticamente pleno emprego. Acreditamos que isso seja um reflexo direto dos nossos esforços para criar um ciclo virtuoso de aquecimento da economia no Estado nos últimos sete anos”, disse o secretário de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços do Estado do Rio de Janeiro, Julio Bueno. Ele lembrou que o Rio vai receber US$ 100 bilhões (segundo a Firjan) em investimentos até 2014, considerando obras de infraestrutura – como o Arco Metropolitano – e investimentos privados.

Além da geração de empregos, o Rio também se destacou na Pesquisa do IBGE em relação à renda do trabalhador. Na média de todos os setores, o rendimento médio real na Região Metropolitana do Rio ficou em R$ 2.036,60 em setembro, com alta de 2,4% ante agosto e aumento de 6,8% ante setembro do ano passado.

O rendimento médio do Rio de Janeiro em setembro (R$ 2.036,60) superou o de São Paulo (R$ 2.016,30). No mês, o Rio apresentou o maior rendimento entre as seis regiões pesquisadas e bem acima da média das seis regiões (R$ 1.908,00).

É importante destacar também que o aumento no rendimento médio real no Rio, de 6,8% em setembro, representou de longe a maior variação entre as seis regiões pesquisadas. A segunda maior variação ficou com Porto Alegre (3,5%). Em São Paulo, nessa comparação, a alta foi de apenas 0,9%.

A pesquisa aponta que o rendimento médio real da região Metropolitana vem apresentando ganhos. Entre os trabalhadores da construção civil, por exemplo, a renda média aumentou 16,2% em 12 meses. Já na indústria, o rendimento médio real teve significativo aumento de 6,7% ante agosto e 8,8% se comparado com setembro do ano passado.

De acordo com o secretário Julio Bueno, a região metropolitana do Rio de Janeiro tem hoje em andamento cerca de R$ 30 bilhões em investimentos. O maior deles é o Comperj, em Itaboraí, que vai gerar apenas em sua primeira fase de implantação do processo de refino da Petrobras, mais de dez mil empregos.

“A região é pródiga em investimentos. O Arco Metropolitano, que estará concluído no próximo ano, desde o início de sua construção é um vetor de desenvolvimento e vem atraindo inúmeras empresas ao longo de toda a sua extensão. Acreditamos que o Comperj também será um importante vetor para atrair novas empresas para o seu entorno, e com elas gerando empregos qualificados”, disse.

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