HPE25: 10 anos de Barcos em Composites

Em 2003, na Ilhabela surgia a classe dos barcos HPE25. Seu protótipo construído em laminação manual foi o primeiro passo, mas ainda não atendia as exigências dos idealizadores, e nos dois primeiros meses o barco passou por alguns ajustes. Neste momento, a equipe de engenharia da Barracuda entrou para a história da classe e projetou a construção que permitiu a fabricação de um barco leve, veloz, resistente e compatível com a realidade brasileira de construção. Com base nisto foi desenvolvido um barco em Espuma de PVC Divinycell e fibra de vidro construído pelo método de infusão à vácuo, o resultado foi tão positivo que a receita vencedora é adotada até hoje pelos construtores da classe. Os técnicos da Barracuda foram chamados para infundir os primeiros 5 barcos da classe.

Com 25 pés, e capacidade para até quatro tripulantes, o veleiro HPE25 chama a atenção por ser ágil, veloz e fácil de velejar, detalhes que fazem com que as disputas das regatas da sua classe sejam ainda mais intensas e acirradas.

O próprio CEO da Barracuda, Jorge Nasseh, que já velejou nos barcos da classe comenta que um dos méritos da classe é o equilíbrio entre os barcos que tem uma diferença de peso mínima que é ajustada depois da medição final. O projeto do HPE permite que o resultado entre tripulações sejam mais visíveis, pois os barcos são idênticos, explica Luiz Rosenfeld, presidente da empresa que produz os barcos.

Atualmente, o HPE25 tem uma flotilha com 57 barcos distribuídos em oito grandes cidades (Ilhabela, Rio de Janeiro, Vitória, Salvador, Porto Alegre, Florianópolis e Brasília) e está presente nos principais eventos, como a Semana Internacional de Vela de Ilhabela, Circuito Rio, e Buzios Sailing Week, além de ter sido escolhido para as competições da 5ª edição dos Jogos Militares Mundiais. [www.barracudacomposites.com.br].