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29/10/2013 - 08:43

Expansão da oferta é a saída para reduzir custo do gás natural

A expansão da oferta de gás natural nacional, a monetização das reservas, “trazendo as indústrias até o poço”, e a eliminação de ineficiências tributárias são as alternativas para redução do preço do gás natural no país. A afirmação foi feita no dia 28 de outubro (segunda-feira), pelo diretor de Gás e Energia da Petrobras, José Alcides Santoro, em palestra realizada durante encontro que reuniu, no Rio de Janeiro, representantes da indústria, das distribuidoras, dos consumidores livres e do mercado termelétrico.

O executivo da Petrobras voltou a apontar a 12ª Rodada de Licitações da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que será realizada em novembro, como a oportunidade para ampliar a produção de gás natural, em terra, no Brasil. “São sete bacias sedimentares distribuídas por 11 estados, com 240 blocos, totalizando, aproximadamente 164 mil km² de área em oferta”, informou Santoro.

Com foco nesse potencial, a Petrobras criou o Programa Onshore de Gás Natural (PRON-GÁS) para avaliar o potencial de gás natural em reservatórios convencionais e não convencionais e desenvolver soluções para sua monetização.

“O Brasil tem potencial para aumentar suas reservas de gás natural, cuja monetização pode ser acelerada se o “mercado vier ao poço” numa primeira etapa”, afirmou Santoro, apontando a construção de termelétricas e indústrias conectadas a áreas de produção de gás natural em campos terrestres como um caminho viável para aumentar a oferta no mercado interno com menor custo.

“Quando a produção dos campos terrestres crescer a ponto de viabilizar um sistema de transporte e distribuição, esse gás deverá chegar aos demais consumidores”, disse o diretor de Gás e Energia.

Ainda de acordo com Santoro, no médio prazo, o país permanecerá importador de gás natural e isso continuará se refletindo nos preços. O executivo também detalhou as características do mercado norte-americano para mostrar as razões do baixo preço do gás não convencional nos EUA. Ou seja, “o preço dependerá sempre das condições de mercado”, afirmou Santoro.

Atualmente, além da produção nacional, o Brasil importa gás natural da Bolívia por gasoduto e, de outras partes do mundo, em navios, na forma de Gás Natural Liquefeito (GNL). Atualmente, o país tem dois terminais construídos, um no Ceará e outro no Rio de Janeiro. A Petrobras concluirá, em novembro deste ano, o terceiro terminal localizado na Bahia. Com isso, a capacidade de importação de GNL, hoje em 27 milhões de m³/dia, saltará para 41 milhões de m³/dia.

O sistema oferece segurança energética ao país, mas para o diretor de Gás e Energia, a perspectiva, deve ser de aumento da oferta nacional para redução do custo de suprimento ao mercado nacional.

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