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31/10/2013 - 07:33

Segurança nas Operações no ‘coração’ das empresas é discutido na OTC Brasil

O painel Processos de Segurança em Operações Offshore, realizado durante a OTC Brasil 2013, reuniu especialistas de diversas partes do mundo para discutir novos procedimentos de perfuração nas operações offshore para uma melhor prevenção e contenção de acidentes graves.

Steve Flynn, vice-presidente de HSE da BP, abriu o painel falando sobre segurança no processo de perfuração, capacidade de respostas e a mudança no pensamento das empresas quanto à questão da segurança. Flynn afirmou que a contenção de riscos “deve estar no coração das empresas” e apresentou os cinco focos de segurança da BP: desenvolvimento de liderança e cultura, capacidade organizacional, incorporação das OMS (Operating Management System) na forma da empresa operar, gestão de riscos e o fortalecimento das checagens e balanços.

O painel contou com a participação da gerente de Engenharia de Produção da Petrobras, Maria Lúcia de Fátima e Silva, que apresentou a abordagem de segurança da empresa. “Em 20 anos, a Petrobras conseguiu diminuir o número de acidentes e danos em 90%. Nosso processo de conscientização é fundamental para esse número, uma vez que abrange toda a empresa, desde o presidente até os demais funcionários”, afirmou Maria Lúcia, que ainda apresentou o processo de segurança, operações integradas e os estudos que a empresa realiza na área.

O CEO da Petrotechnics, Phil Murray, afirmou que as empresas devem conhecer todos os riscos que podem envolver seus processos e que os funcionários também são responsáveis pela segurança. “As pessoas devem ter a capacidade de entender os riscos e o valor da segurança para elas e a empresa”, afirmou Murray, que também apresentou os processos de gestão de segurança e seus mecanismos de prevenção aos acidentes.

Robin Pitblado, diretor de gestão de risco da Det Norske Veritas (DNV), fez um balanço sobre o que mudou na segurança da exploração offshore após o desastre com a plataforma Piper Alpha, em 1988, que causou 167 mortes. Robin apresentou as mudanças no conhecimento de incêndios e explosões, além de diversos tipos de sistemas de Gestão de Riscos Graves.

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