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31/10/2013 - 08:36

De volta ao ROAE de 20%

“Atualizamos nosso preço alvo, que se encontrava em revisão, para R$ 39,40 ao final de 2014, com recomendação Outperform e upside de 18,0% sobre o preço de fechamento de 28/10/2013. O lucro líquido recorrente reportado pelo Itaú chegou a R$ 4,0 bilhões, avanço de 11% T/T, 19% A/A e 2,8% acima de nossas estimativas. O ROAE retornou ao patamar de 20%, melhor nível desde o quarto trimestre de 2011. Os pontos positivos do resultado foram: (a) queda de 30 bps no índice de inadimplência, com o NPL90 chegando a 3,9%; (b) redução de R$ 374 milhões, ou 7,6% T/T, nas despesas de provisões para devedores duvidosos (PDD); e (c) crescimento de 20,4% na receita de serviços nos últimos 12 meses. O ponto negativo continua sendo o baixo crescimento da carteira e ajuste do mix de crédito, pressionando a NIM que encerrou o trimestre 10 bps abaixo de nossa estimativa”, segundo análise feita pelos executivos Nataniel Cezimbra e Carlos Daltozo, do BB Investimentos.

Ajustes no mix de crédito – De acordo com os analistas, a carteira de crédito, excluindo avais e fianças, avançou 7,3% nos últimos 12 meses, crescimento inferior ao verificado no Bradesco (9,6% A/A) e ligeiramente superior ao do Santander Brasil (7,1% A/A). No segmento de pessoas físicas o mix de crédito ainda está passando por ajustes, com linhas de menor spread apresentando maior crescimento, como o consignado (+64% A/A), impulsionado pela associação com o BMG, e o crédito imobiliário (+35% A/A). Por outro lado, as linhas de maior risco como o crédito a veículos, que deste o 4T11 (onde representava 40% da carteira PF) já foi reduzida em R$ 17,4 bilhões, chegando a 27,5% da carteira PF. “No segmento PJ também verificamos este comportamento, com a carteira de crédito para as pequenas e médias empresas (PMEs) encolhendo 4,1% A/A, enquanto a carteira de grandes empresas avançou 16,9% em 12 meses”, destacaram.

Melhora na qualidade da carteira e Inadimplência em queda -”A qualidade da carteira continua apresentando sinais de melhora, com a redução de 60 bps no crédito classificado com risco entre E-H, que encerrou o trimestre em 7,0%. O índice de inadimplência de atrasos acima de 90 dias (NPL90) apresentou queda de 30 bps, com a inadimplência na carteira de pessoas físicas recuando 40 bps, enquanto na carteira de pessoas jurídicas a queda foi de 20 bps”, continuaram observando.

Receitas de Serviços -”As receitas de serviços de R$ 3.059 milhões vieram 0,7% abaixo de nossa expectativa, porém em 12 meses apresentou alta de 20,4%, beneficiadas pelo avanço de 44% nas receitas de cartões de crédito, aproveitando a sinergia da compra da Redecard que, a partir de outubro, adotou a marca Rede”, concluíram o BB Investimentos.

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