Página Inicial
PORTAL MÍDIA KIT BOLETIM TV FATOR BRASIL PageRank
Busca: OK
CANAIS

31/10/2013 - 08:36

Banco Santander: melhor qualidade com baixo crescimento, aponta BB Investimentos

“Atualizamos nosso preço alvo, que se encontrava em revisão, para R$ 17,00 ao final de 2014, com recomendação Market Perform e upside de 11,0% sobre o preço de fechamento de 23/10/2013. O lucro líquido reportado pelo Santander Brasil apresentou estabilidade em relação ao trimestre anterior (-0,2% T/T) e 3,6% acima de nossas estimativas, enquanto a NIM continua pressionada (-10 bps T/T) por conta da mudança do mix da carteira. O ponto positivo do resultado foi a expressiva queda no índice de inadimplência, uma vez que o NPL90 encerrou o trimestre em 4,5% (-70 bps T/T) e ajudou a reduzir em 15,7% T/T as despesas com PDD. Já os pontos negativos foram: (a) baixo crescimento da carteira de crédito classificada (+1,8% T/T); (b) queda de 3,3% T/T na carteira de PMEs, que é foco de crescimento para o banco; e (c) queda de 0,5% nas receitas de serviços. O ROAE retraiu mais 10 bps T/T, chegando a 8,8%, enquanto o ROAA se manteve estável em 1,2%”, segundo análise feita pelos executivos Nataniel Cezimbra e Carlos Daltozo, do BB Investimentos.

Carteira de crédito e inadimplência -De acordo com os analistas, o crescimento em 12 meses da carteira de crédito classificada já apresentou retomada, porém ainda está abaixo do Bradesco, cujo resultado já foi divulgado (7,1% x 9,6%, respectivamente). Com o banco mais seletivo no crédito, o market share de sua carteira apresentou o menor patamar nos últimos dois anos, chegando a 8,5% de participação de mercado. Porém, mais uma vez a melhora na qualidade da carteira foi o destaque positivo do resultado. O índice de inadimplência de atrasos acima de 90 dias (NPL90) apresentou queda de 70 bps com a inadimplência na carteira de pessoas físicas recuando 90 bps, enquanto na carteira de pessoas jurídicas, a queda foi de 40 bps. “Apesar de o crescimento estar focado em linhas de menor spread, chamou nossa atenção a retração da carteira de consignado (-4,0% A/A) impactado pela mudança de estratégia de redução compra de carteiras de outras instituições”, frisaram Cezimbra e Daltozo.

Receitas de Serviços -As receitas de serviços, R$ 2.614 milhões, vieram 3,0% abaixo de nossa expectativa e com queda de 0,5% ante trimestre anterior. Impactou negativamente a queda de R$ 50 milhões, ou 34% T/T, na receita da área de mercado de capitais, devido à piora no cenário. “O impacto desta queda foi em parte compensado pelo aumento de R$ 28 milhões, ou 3,7% T/T, na receita com cartões de crédito, que a partir do terceiro trimestre de 2013 passou a incorporar as receitas de adquirência”, continuaram.

Despesas e Eficiência Operacional -”As despesas de pessoal apresentaram aumento de 4,2% T/T, impactadas pelo dissídio da categoria. Já as despesas administrativas, incluindo depreciação e amortização, avançaram 1,6% T/T, impactada pela linha de segurança e vigilância, que apresentou maior variação percentual (+16,9%). Com a queda da NII, das receitas de serviços e aumento das despesas, o índice de eficiência avançou 290 bps T/T, chegando a 48,9% no 3T13”, concluíram os analistas.

Enviar Imprimir


© Copyright 2006 - 2024 Fator Brasil. Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Tribeira