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05/11/2013 - 09:24

As duas competências mais críticas dos mais competentes

O objetivo deste artigo não é compilar ou analisar mais uma destas listas com atributos, comportamentos ou competências desejáveis para se alcançar o sucesso profissional.

No entanto, é salutar a discussão sobre dois temas que nos parecem importantes nos debates acerca da alta performance de profissionais. Estes temas são respectivamente o Coaching e a Andragogia.

Antes de iniciarmos, é importante saber que temos como premissa que um profissional de alta performance é aquele capaz de entregar simultaneamente (dentre outras coisas) o seguinte. 1. Resultados superiores para a empresa e

2. Formação de outros profissionais de alta performance.

Sem mais delongas, vamos aos 2 temas: 1. Os Mais Competentes praticam Coaching sistematicamente.

Resultados são alcançados por meio de pessoas. E quanto mais brilhantes, motivadas e preparadas estas pessoas forem, melhores serão seus resultados. Desta forma, o indivíduo que se assume como um coach dos demais membros de sua equipe está contribuindo para a alta performance em suas 2 dimensões. Ou seja, em resultados superiores e formação de novos profissionais também competentes.

A razão disto é que o coaching promove o autoconhecimento, a maturidade e a evolução dos indivíduos por meio do aprendizado e da elaboração de metas. O coaching torna-se ainda mais importante quando associado ao tratamento sistemático das “causas-raiz” dos problemas de desempenho de um profissional.

2. Os Mais Competentes reconhecem que adultos diferentes aprendem de forma diferente (Andragogia).

Como derivada do coaching,não podemos deixar de falar da andragogia. Este ramo do conhecimento estuda as características particulares de ensino e aprendizagem de adultos. Embora este fato pareça óbvio, somente no início do século passado passou a ser um tema de estudos recorrentes. O tema está amparado em alguns princípios:

1. Auto-conceito e motivação para aprender– Os adultos precisam saber por que eles estão sendo ensinados e precisam estar envolvidos no planejamento de sua instrução.

2. Independência– Adultos têm restrições a situações em que percebem que os outros estão impondo sua vontade sobre eles.

3. Experiência– A capacidade de utilizar a experiência pessoal (inclusive erros) dos adultos – discussões em grupo, simulação, estudos de caso – serão mais eficazes do que as técnicas de transmissão “professor x aluno”.

4. Prontidão– Adultos são mais interessados ??em aprender as tarefas que têm relevância imediata para seu trabalho ou vida pessoal.

Além dos benefícios em nível individual, os executivos que reconhecem os aspectos da andragogia são capazes de motivar, treinar e direcionar suas equipes com maior eficácia. Isto se dá pelo fato de que o estilo andragógico mostra aos liderados que suas experiências são valorizadas.

Desta forma, estas pessoas irão reagir de encarar a situação em questão de uma forma mais aberta, positiva e flexível e, principalmente, serão capazes de se concentrar mais nos problemas do que nas situações.

Naturalmente, esta discussão não é exaustiva (e nem se propõe a ser) e, em razão disto, convidamos nossos leitores a compartilhar suas opiniões e experiências na seção de comentários.

.Por: Daniel Domeneghetti, especialista em estratégia corporativa, top management consulting, gestão de ativos intangíveis e valor sustentável, é sócio do Grupo ECC e CEO da DOM Strategy Partners, boutique de consultoria 100% nacional especializada em estratégia corporativa e gestão de ativos intangíveis, responsável, dentre outras, pela formulação e modelagem da Metodologia IAM (Intangible Assets Management), pelo PIB (Programa Intangíveis Brasil), pelo Reputation Index e pelos principais cases de gestão de ativos intangíveis para as 1000 maiores empresas do país. Também é sócio-fundador da E-Consulting Corp., empresa líder em consultoria para Web, TI, Mídia, Telecom e Contact Center, da K4B, primeira empresa de KPO do Brasil, atual presidente do Instituto Titãs do Conhecimento e co-manager da empresa de investimentos InVentures Participações. Co-autor do livro "Ativos Intangíveis, o Real Valor das Empresas" (4ª. Ed), pela Editora Campus Elsevier. Além de palestrante e articulista internacional.

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