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06/11/2013 - 07:17

Engenharia para um Brasil Melhor

Tive a honra de participar do debate “Momento Político Atual: Impacto no Seu Negócio”, realizado pela Câmara Americana de Comércio (AMCHAM). Pontos de vista e colocações muito pertinentes foram expostas. Mas, uma delas, em especial, me levou a refletir. O empresário e engenheiro Pedro Wongtschowski ponderou que o recado das ruas, dado durante as intensas manifestações públicas que se iniciaram em junho deste ano, não foi apenas para o poder público, pois não é exclusivo dele a prestação de serviços públicos. Há uma demanda generalizada por eficiência na aplicação dos recursos e na qualidade do serviço prestado.

Muito já foi escrito e mostrado sobre a tecnologia BIM. Sabemos que com ela consegue-se modelar virtualmente uma obra, simular seu comportamento físico, prever todas as intercorrências e interferências. Com o modelo tridimensional podemos acompanhar a execução do planejamento da obra através da visualização da construção associada a um cronograma (4D) e, até mesmo, planejar o desembolso de recursos frente à execução do planejamento (5D).

O empreendimento não está solto, sozinho no mundo. Ele está dentro de um contexto da cidade, do ambiente. Com modelos e tecnologia de geoprocessamento (GIS) consegue-se visualizar e entender toda uma rede de relacionamentos, emular impactos, cadastrar e localizar geograficamente todas os elementos de instalações de uma cidade como dutos, adutoras, cabos, fundações e galerias, chegando, até mesmo, na integração de informações ambientais e sociais, sejam as atuais ou as projetadas, aos mapas, cruzando os dados através de ferramentas matemáticas. Não existe desculpa para falta de informações ou levantamentos, pois há uma miríade de recursos e tecnologias de sensoriamento remoto à disposição.

Temos assim, um cenário ideal: tecnologia e conhecimento suficientes para modelar uma obra completa, simulá-la, planejá-la, integrá-la ao ambiente, enfim, para resolver todas as questões e as dúvidas antes de pensar em contratar a obra, garantindo riscos mínimos para problemas na obra e para imprevistos relativos aos eventuais impactos dela em seu meio.

Menor risco significa menor custo. Melhor projeto, melhor obra, melhor serviço. Melhor planejamento, melhor controle, mais transparência. E por que isto não é feito? Por que se contrata uma obra com tão pouca informação e com projetos tão pobres e sem detalhes? Por que se licita obras com os mesmos documentos e informações que se licitava nos anos 70? Existe alguma lei queproíba tal mudança e atualização dos processos? Por que, mesmo nos projetoscompletamente privados, não se exaurem os modelos virtuais antes de partir para o gasto de obra?

Fazer o projeto, fazer simulações, fazer tudo virtualmente, esgotar tudo o que há de tecnologia antes de pensar em colocar dinheiro em obra, em mobilizar equipes, canteiros, em fazer editais para empreiteiras. Esta é a mudança que deveria ser feita, e que muito ajudaria o Brasil e que, com certeza, seria a melhor contribuição da Engenharia ao nosso País.

Outra colocação muito interessante, que pode ser colocada dentro deste contexto e que fecha perfeitamente este raciocínio, foi feita pelo ex-ministro Delfim Netto: “O máximo que o Governo pode fazer é discurso, mas quem tem que trabalhar é o setor privado”.

. Por: Marcus Granadeiro, presidente da Construtivo.com, empresa de fornecimento de solução para gestão e processos de ponta a pontapara o mercado de engenharia, com oferta 100% na nuvem e na modalidade de serviço (SaaS). | Construtivo.com -O Construtivo, empresa de fornecimento de solução para gestão e processos (começo, meio e fim) para o mercado de Engenharia, com oferta 100% na nuvem e na modalidade de serviço (SaaS, do inglês Software as a Service), foi fundado em 1999 pelo Banco Santander espanhol iniciando suas atividades como prestador de serviços na área de tecnologia voltada à construção civil. Em 2004, a operação brasileira setornou independente e hoje, a Construtivo.com conta com mais de 20.000 usuários, além de ser referência nacional pelo pioneirismo nas ofertas do modelo SaaS (do inglês Software as a Service) e no conceito nuvem para diversas áreas, tais como energia, transporte, administração pública, manutenção, entre outras.

Com cerca de 100 clientes ativos, entre eles Andrade Gutierrez, AHE Belo Monte, Voith, Duke Energy, Rumo, Schahin e Raízen, a Construtivo.com se tornou uma das principais empresas voltadas para o gerenciamento de processos com especialização em engenharia civil do país a Construtivo.com se tornou uma das principais empresas voltadas para o gerenciamento de processos com especialização em engenhariacivil do país.

Detentora de um portfólio completo de soluções colaborativas e de computação gráfica, a meta da companhia é manter-se em evidência entre os fornecedores de tecnologia para o mercado de engenharia civil e arquitetura, estimulando a realização de pesquisas acadêmicas focadas na melhoria da coordenação de projetos e na qualidade das obras, além de expandir o uso de sua aplicação para outros setores, como infraestrutura, gerenciadores de obras, energia, varejo, entre outros. [www.construtivo.com].

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