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08/11/2013 - 08:03

IV Concurso Fotográfico do TCE-RJ divulga resultados

A foto “Osorno”, nome da província e de um vulcão na região dos Lagos Andinos, no Chile, foi a grande vencedora do júri técnico do IV Concurso Fotográfico do TCE-RJ “4 Elementos”, cujo resultado foi divulgado no dia 06 de novembro (quarta-feira) Marcelo Pires de Pinho é o autor da foto. O segundo lugar ficou com “Escultura de verão”, de José Jorge da Silva Franco. “Lágrimas de fogo”, de Rosangela Lins Tozzi, conquistou o terceiro lugar. A surpresa ficou com o empate no primeiro lugar pelo júri popular, resultando na premiação das fotos “Foice”, de Letícia Pinho Vinhas, e “Flutuosidade”, de Simone de Abreu Guerra. Os primeiros lugares dos júris técnico e popular ganharam tablets; o segundo lugar do júri técnico, um smartphone e o terceiro lugar, uma câmera digital. As 10 primeiras fotos escolhidas pelo júri técnico e as duas selecionadas pelo júri popular vão ilustrar o calendário do TCE-RJ de 2014. Os 12 primeiros lugares do júri técnico receberão certificados de participação com menção honrosa.

O concurso, promovido pelo Momento Cultural e pela Associação dos Servidores do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (Astcerj), recebeu 55 fotos. Dessas, 30 foram pré-selecionadas para a exposição no mezanino do prédio-anexo e para votação pelos júris técnico e popular. O júri técnico foi formado pelos fotógrafos profissionais Luiz Morier, Marcos Pinto e Débora 70. A curadora do Momento Cultural, Monica Chateaubriand, ao fazer a entrega dos prêmios com a vice-presidente da Astcerj, Marly Oakim Acle, comentou a evolução do concurso e pediu que os servidores colaborem com os próximos temas: “A cada ano a disputa vai melhorando, tanto no interesse das pessoas, quanto na qualidade das fotos. Se vocês tiverem propostas, podem enviar as sugestões para o nosso e-mail. Nós vamos estudar a possibilidade”, afirmou.

Ccoordenador-geral da Coordenadoria Municipal de Auditoria Governamental (CMG), Marcelo Pires de Pinho tirou a foto vencedora do júri técnico em 2009, durante uma viagem ao Chile com a mulher, Kédma, e a filha, Marília. “Tem uma cidade pequena chamada Frutillar, que tem a vista do vulcão Osorno. Eu estava no deque, na beira do lago, e pensei: ah, vou tirar uma fotozinha. O dia estava lindo! Foi o momento certo”, reconheceu. Marcelo nunca havia participado de um concurso fotográfico, mas quando soube o tema deste ano decidiu se inscrever: “Por conta dos elementos da foto – fogo, vulcão, lago e ar – eu decidi participar. Pelo nível das fotos, achei que tinha fotos superiores à minha, porque não sou um fotógrafo profissional, não conheço a técnica, não sabia avaliar a qualidade. Fotos bonitas eu sabia que todos tinham”, afirmou modesto.

A foto que ficou com o segundo lugar do júri técnico também é resultado de uma bela viagem. O assistente José Jorge da Silva Franco, da Subsecretaria de Auditoria e Controle de Obras e Serviços de Engenharia (SSO), tirou a foto em fevereiro deste ano na cidade de El Calafate, na Argentina. “O único período em que se pode viajar para lá”, ressaltou José Jorge, mais conhecido como Joca. A viagem, na companhia da mulher, Andrea, e do filho, Luís, gerou tantas imagens lindas que foi preciso a ajuda dos colegas do setor para escolher a foto concorrente. “É a água em três estágios: líquido, sólido e gasoso. Então tinha tudo a ver. O incrível é que o gelo tem uma concentração tão grande de água, que é azul mesmo. Tem paredões azuis. É muito bonito”, recordou. Apesar da beleza da imagem, Joca não tinha certeza de estar entre os campeões. “A gente nunca sabe o critério do júri”. Em 2012, o assistente também participou do concurso e teve a foto entre as selecionadas para a exposição. “Ano passado eu já gostei bastante de expor a foto. Agora fazer parte do calendário é melhor ainda”, reconheceu.

Com o título “Lágrimas de fogo”, a foto de Rosangela Lins Tozzi, fotógrafa da Coordenadoria de Comunicação Social, Imprensa e Editoração (CCS), foi a única produzida especialmente para o concurso. “Fazer essa foto foi engraçadíssimo porque eu fiz na varanda do meu apartamento colocando fogo em papel. Eu atirava o papel para o alto e ia tirando foto, tentando achar o foco com o papel no ar. Por duas vezes o papel quase caiu da varanda”, contou. “Antes disso, eu joguei uma tinta como se fosse sangue e apaguei uma parte do que estava escrito, porque tinha o meu nome na assinatura. Era um escrito meu antigo, de adolescente. Até acabou virando um ritual porque eu coloquei fogo em cartas da adolescência que eu já ia jogar fora”, comentou.

“Flutuosidade”, de Simone Guerra, mulher do servidor Rogério Rodrigues da Silva, da Coordenadoria de Estudos e Análises Técnicas (CEA), foi uma das fotos vencedoras na opinião dos servidores do TCE-RJ, que escolheram através de e-mail. A foto foi tirada em um dos pontos turísticos de Rio das Ostras, a Praça da Baleia. Simone já havia participado do concurso do ano passado e teve a foto entre as 12 melhores classificadas. Ela não compareceu à cerimônia de premiação, sendo avisada pela Astcerj. “Ficamos muito contentes. Este ano tinha fotos sensacionais. A maioria era ótima, a concorrência foi muito forte. Na minha opinião, foram as fotos mais bonitas de todos os concursos. Fiquei surpreso”, contou Rogério.

A outra campeã do júri popular, Letícia Pinho Vinhas, analista de controle externo da área organizacional do Núcleo Estratégico da Secretaria-geral de Planejamento, estava feliz por ser uma das vencedoras e por dividir o título com a sua foto preferida, “Flutuosidade”, de Simone Guerra. “Se eu não tivesse votado na minha, eu teria votado na ‘Flutuosidade’”, contou exultante. “Eu não esperava ganhar no júri popular. Estou infinitamente feliz!”. O olhar apurado de Letícia, que já venceu outros dois concursos de fotografia – um deles com 15 anos – viu em um fato corriqueiro uma imagem bonita para ser retratada. Letícia tem um palpite para a foto, tirada ao acaso, ter agradado: “A foto é inusitada, não é óbvia, como seria fotografar uma fogueira”, opinou. “Tem um senhor que trabalha na rua, em Niterói. Quando ele passa, a gente para porque ele toca o hino do Flamengo no amolador. Ele estava na frente do meu prédio, aí eu pedi para ele ficar mais um pouquinho para eu pegar a máquina e tirar a foto. Ele amola facas e tesouras, e os objetos maiores fazem esse foguinho, que é o mais bonito. Só que eu nunca mais o encontrei para dar uma foto para ele”, lamentou Letícia. [www.tce.rj.gov.br].

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