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28/11/2007 - 08:37

Grande São Paulo e Sul do País são os maiores centros consumidores de marcas próprias no Brasil

De acordo com o estudo da LatinPanel, divulgado recentemente, 14% dos entrevistados das duas regiões manifestaram ter comprado mercadorias com o nome do próprio estabelecimento ou de uma marca mantida pelo varejista.

Quesitos como preço e qualidade são bem avaliados pelos consumidores das duas regiões. No sul, 67% acham “bom” o valor de produtos de marca própria. Já na Grande SP essa taxa atinge 59%. Para Neide Montesano, presidente da Abmapro - Associação Brasileira de Marcas Próprias e Terceirização, aumento do consumo de marcas próprias é reflexo do empenho dos fabricantes e varejistas com compromisso de qualidade com o consumidor

Consumidores da Grande São Paulo (GSP) e da região Sul do País são os maiores consumidores de produtos de marcas próprias (MP) no País, revela o levantamento “Hábitos e comportamento do consumidor de marca própria”, da LatinPanel, que tem como base a pesquisa semanal realizada em todo o país para acompanhar o comportamento de compra das famílias brasileiras. Os pesquisadores do instituto visitam 8,2 mil lares, que representam 82% da população nacional e mais de 90% do potencial de consumo no país. De acordo com o estudo, divulgado recentemente, 14% dos entrevistados da GSP afirmam sempre comprar MP e 36% admitem adquirir o produto esporadicamente. No sul do País, 14% também disseram que sempre consomem MP e 38% confirmaram que optam pelo produto de vez em quando. O Centro-Oeste é onde há menor penetração de MP. Somente 5% dos consumidores afirmam adquirir com freqüência o produto.

Os consumidores da GSP também fizeram uma avaliação positiva das marcas próprias em termos de qualidade. Pelo levantamento, 9% acham que o produto é muito bom e 64% afirmam que MP é um bom produto. O nível de satisfação dos sulistas também foi elevado nesse quesito. Na região, 16% consideram MP muito bom e 65%, bom. O preço também agrada em ambas as regiões. No sul, 67% acham o valor da MP bom. Já na GSP esse número atinge 59%. Tendência - A pesquisa da LatinPanel demonstrou, de modo geral, uma tendência do consumidor brasileiro, que cada vez mais opta pelos produtos de marca própria. Houve um aumento – de 58%, em 2005, para 67%, em 2007 – do número de domicílios em que os moradores manifestaram ter comprado mercadorias com o nome do próprio estabelecimento ou de uma marca mantida pelo varejista. O aumento de nove pontos porcentuais em apenas dois anos significa que, nesse período, 3,8 milhões de famílias passaram a consumir marca própria em algum momento, alcançando 29,4 milhões de lares.

Para Neide Montesano , presidente da Abmapro - Associação Brasileira de Marcas Próprias e Terceirização - (www.abmapro.com.br), essa elevação do consumo é um reflexo do empenho dos fabricantes e varejistas com o compromisso centrado no consumidor. “As empresas estão focadas em cada vez mais atender às necessidades dos consumidores com produtos de qualidade. Este crescimento está intimamente ligado a esse esforço e os resultados começam a aparecer, com importantes centros consumidores avaliando positivamente os produtos de marcas próprias”, analisa a presidente da Abmapro.

O estudo da LatinPanel revelou outros dados interessantes sobre o comportamento dos consumidores de marca própria e seus perfis. Por exemplo, quem adquire produtos de marca própria nos supermercados chega a gastar 16% a mais do que os que disseram não comprar esse tipo de produto. Na comparação entre as faixas etárias, quem mais compra são as donas de casa com mais de 50 anos, com um porcentual de 36%. Já entre as mais jovens, até 29 anos, a penetração é mais baixa, correspondendo a 16%.

Quanto à classe social, em comparação ao total da população brasileira das classes A e B, observa-se uma maior concentração de compradores de marca própria nesse nicho, com 30%. Um dado curioso é que apesar das classes D e E serem as que menos consomem mercadorias de marca própria são as que as consideram importante em maior número (23%). As razões para não comprar não estão relacionadas ao preço, já que é indicado por apenas 3% desse grupo de consumidores. As principais são “não encontrar” (51%) ou “não ter conhecimento” (28%).

A Pesquisa “Hábitos e comportamento do consumidor de marca própria”, com realização do LatinPanel e Abmapro.

Perfil de quem compra marcas próprias de vez em quando: 36% classe C | 36% classe D e E | 20% das donas de casa com até 29 anos | 30% dos lares com 1 ou 2 pessoas | 9% casais com filhos adolescentes.

Perfil de quem raramente adquire marcas próprias: 35% classe C 40% classe D e E | 20% das donas de casa são jovens de até 29 anos |30% dos lares com 1 a 2 pessoas | 30% lares independentes.

Perfil da Abmapro: A Abmapro – Associação Brasileira de Marcas Próprias e Terceirização, fundada em 2006, reúne dezenas de empresas, de diferentes segmentos de mercado e formatos de negócios, prestadoras de serviços, indústrias e canais de vendas, desde o varejo supermercadista até atacadistas e distribuidores.

A missão da associação é informar e orientar os empresários, bem como os consumidores brasileiros, sobre as vantagens do fenômeno “private label”, cujos produtos e serviços conquistam cada vez mais participação nas vendas do mercado varejista. || www.abmapro.com.br

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