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13/11/2013 - 07:46

Estado de São Paulo receberá US$ 270 milhões do BID para fortalecer a gestão da saúde

Programa prevê implementação de um modelo regional de atendimento.

O estado de São Paulo receberá um empréstimo de US$ 270 milhões do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para fortalecer a gestão da saúde, e desenvolver e implementar um modelo de redes regionais de atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Assim como outros estados brasileiros, São Paulo vem mostrando um rápido aumento do peso das doenças crônicas dentro da carga de enfermidades da população. Para fazer frente a esta situação, o programa vai promover o fortalecimento das ações de promoção da saúde e de prevenção, em um modelo de integração de redes de serviços para garantir o cuidado contínuo, integrado e resolutivo à população.

A integração dos serviços em redes será testada em dois tipos de realidades diferentes presentes no estado, em pequenos municípios que formam parte de microrregiões, e que apresentam vazios de cobertura assistencial, como é o caso das microrregiões do Vale do Ribeira, Itapeva, Vale do Jurumirim e Litoral Norte, e na região metropolitana de Campinas, sobretudo em áreas com populações em situação de vulnerabilidade.

Nas áreas beneficiadas estão previstos investimentos estratégicos em infraestrutura, para a construção e reforma de unidades básicas de saúde, centros de atendimento psicossocial, ambulatório de especialidades médica, e dos hospitais regionais, além da implementação de centrais de regulação e da capacitação dos profissionais dos serviços.

O modelo de redes demanda grande esforço de gestão, e para isto a Secretaria de Estado de Saúde contará com recursos para desenvolver consultorias e estudos, modernizar equipamentos, e desenvolver uma estratégia de capacitação permanente para os gestores do SUS no estado e para os profissionais dos serviços sobre o uso de protocolos clínicos e de linhas de cuidados para atenção nas áreas materno infantil, diabetes, hipertensão, saúde mental, idosos e saúde do homem.

A chefe de equipe do programa no BID, Rita Sório, falou sobre a importância deste tipo de colaboração. “A consolidação de modelos de redes integradas de serviços de saúde é um passo importante para enfrentar de modo efetivo o novo perfil de transição demográfica e epidemiológico, marcado pelo envelhecimento da população e pelo crescimento das doenças crônicas. A atuação em rede permite aos estados desenvolver uma melhor coordenação dos cuidados em saúde, de acordo às necessidades requeridas, resultando em melhor qualidade do atendimento e consequentemente, melhor uso dos recursos disponíveis”.

Com o programa espera-se diminuir as mortes prematuras por diabetes e acidentes cardiovasculares; melhorar a qualidade dos serviços oferecidos no primeiro nível de atendimento, diminuindo, por exemplo, a taxa de internações hospitalares devido a situações que poderiam ter sido tratadas pelos serviços de atenção primária, além de aumentar o acesso regular a consultas e procedimentos especializados, quando necessário.

A contrapartida do estado será de US$ 110 milhões, somando um investimento total de US$ 380 milhões. O financiamento do BID tem prazo de 25 anos, período de carência de 5,5 anos, e taxa de juros baseada na LIBOR.| IADB.

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