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28/11/2007 - 09:15

Natal de 2007 promete ter um dos melhores resultados no comércio, mostra pesquisa

"A renda disponível para compras cresceu cerca 12%, segundo pesquisa do Programa de Administração de Varejo da USP, o que significa alargamento do mercado para compras. O tipo de compra que pessoas estão programando para este final de ano incluem celulares, linha branca (fogão, geladeira, máquina de lavar, microondas, etc.), eletroeletrônicos, móveis, artigos de decoração, dentre outros. Isso significa que os consumidores, hoje, olham na direção de bens de consumo duráveis, ou seja, há um amadurecimento no processo de compra dentro do mercado, visando aquisição de itens que trarão maior conforto doméstico, do que a compra de bens pouco duráveis, como roupas, calçados e visitas a restaurantes. Tudo isso nasce de uma combinação da compra do carro novo e imóvel, também novo, a preço de aluguel. As taxas de juros para compra do carro novo estão muito baixas, em contraposição, a taxa de juros do cartão de crédito chega até a 15% ao mês.

As pessoas estão entrando na compra do carro novo, troca com troco, e pegam o dinheiro, quitam dívidas antigas, ou usam como entrada para compra de imóvel. Este movimento no setor imobiliário e automobilístico já ocorreu na década de 70 e, toda vez que isso acontece, pessoas tendem a caminhar em direção ao consumo de bens duráveis, em detrimento de bens e serviços de consumo imediato. Reforçando o segmento específico do comércio. Assim, o comércio pode crescer 15% este ano, porém em setores específicos - veículos, imóveis, eletroeletrônicos, linha branca. Ao longo deste ano, o rendimento do trabalho avançou na grande São Paulo apenas 1,8%, contra 6,8% na média do país.

O maior número de empregados assalariados foi de mulheres- cerca de 60%. Com o crescimento baixo do salário, a tendência é de que presentes na faixa de 15 a 20 reais venham a ser a coqueluche deste final de ano, turbinados pela importação farta de produtos chineses que tem chegado ao nosso país. Portanto, os reflexos no comércio, de forma geral, deverão ser observados de maneira distinta entre os diferentes setores como vestuário, móveis, veículos e presentes. O caso específico da rua 25 de março deve apresentar crescimento muito acima da média com relação aos demais setores, uma vez que, aproveitando-se do fato de representarem uma área de comércio com características atacadistas, a associação comercial desenvolveu e lançou um cartão de crédito para ser utilizado em compras exclusivas na região.

Dessa forma, os lojistas aumentaram a oferta de crédito junto a um segmento de compradores com seus "limites de crédito no limite" por meio de outras formas de pagamento. Isso permitirá que as pessoas concentrem suas compras na região e aumentem o volume da aquisição", diz Carlos Stempniewski, professor das Faculdades Integradas Rio Branco e mestre em Administração de Empresas.

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