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20/11/2013 - 07:35

Amaerj realiza cerimônia de entrega do II Prêmio Juíza Patrícia Acioli de Direitos Humanos em tarde emocionante

A Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (Amaerj) divulgou, no dia 08 de novembro (sexta-feira), em uma emocionante cerimônia que reuniu mais de 600 pessoas, os vencedores do II Prêmio Juíza Patrícia Acioli de Direitos Humanos. O evento realizado no auditório Antonio Carlos Amorim, no Tribunal de Justiça do Rio, acolheu as famílias vítimas de violência no estado do Rio e comoveu a todos com uma cerimônia repleta de saudosismo e esperança. A solenidade foi aberta ao público e contou com a presença de autoridades do Poder Judiciário e Legislativo, além de estudantes e representantes de diversos movimentos sociais.

O evento teve início com a execução do Hino Nacional brasileiro, que foi interpretado pela Orquestra da Maré do Amanhã, um projeto social desenvolvido no Complexo da Maré, no Rio. Logo após a apresentação foi exibido um vídeo institucional do movimento “Gabriela Sou da Paz”, que emocionou a todos. Em seguida, a bailarina Ana Botafogo, que foi a mestre de cerimônia do evento, anunciou os vencedores desta edição. Na categoria Trabalhos Acadêmicos, o estudante de Direito Daniel Rodrigues Thomazelli foi o grande vencedor. A deputada federal Benedita da Silva (PT-RJ) foi a convidada para entregar a honraria de R$ 15.000,00.

O primeiro lugar da categoria de Práticas Humanísticas ficou com o movimento Mães da Cinelândia. A conselheira do Banco da Providência, Gisella Amaral, entregou o prêmio de R$ 15.000,00 à Regina Célia da Rocha, uma das organizadoras do movimento. Emocionada, Regina falou sobre a grande vitória de ter o trabalho reconhecido. “O nosso movimento luta desde os anos 90 pelos direitos humanos. O Prêmio é um alento para nós, que sempre reivindicamos e protestamos pelo respeito à vida. Isso é um reconhecimento que dá valor a nossa luta, que nos enche de expectativa e esperança da continuidade dos projetos sobre direitos humanos”, declarou a vencedora. Na categoria Redações do Ensino Fundamental, a estudante Sandy Alves Nunes, da Escola Municipal Anísio Teixeira, da Ilha do Governador foi a premiada e levou o tablet Samsung Galaxy Tab 10.1. O prêmio foi entregue pelo cartunista Ziraldo Alves.

Durante a cerimônia o juiz Paulo Mello Feijó, vice-presidente da Associação, discursou sobre a importância do prêmio para aproximar a sociedade do Judiciário. “Através do exemplo de Patrícia Acioli, nós nos vimos compelidos a demonstrar e divulgar todo trabalho que é feito dentro do Judiciário, não apenas por Patrícia Acioli, mas por tantos outros magistrados que entendem e compreendem que o trabalho do juiz não é apenas ficar de uma mesa despachando processos ou atendendo partes. O trabalho do juiz tem que ir muito além disso, tem que ser um trabalho que se estenda para fora da porta dos tribunais e que, efetivamente, interfira na sociedade”, declarou o magistrado.

O juiz, que representou a Associação na solenidade, também enfatizou o valor da premiação para reconhecimento e divulgação de iniciativas ligadas ao tema. “Através desse Prêmio, os magistrados demonstram que estão trabalhando junto com a sociedade, nós precisamos de vocês todos dentro da casa da Justiça, todos os dias. A nossa intenção, com o Prêmio, é dar voz aos que precisam e merecem ter voz, é divulgar os trabalhos que prezam os direitos humanos e a fraternidade", enfatizou Feijó.

A idealizadora do Prêmio e diretora de Direitos Humanos da Associação, juíza Denise Appolinária, chamou a filha da juíza Patrícia Acioli, Ana Clara, ao palco e entregou uma orquídea em homenagem aos seus 15 anos completados na ocasião. Após a homenagem a juíza falou sobre o grande significado do Prêmio para as famílias vítimas de violência no Brasil. “A magistratura compreende que o prêmio criado em memória da juíza Patrícia Acioli é, na verdade, voltado para todas as vítimas de violência em todo o Brasil. Com isso, fincamos um ponto fundamental para a criação de mais e melhores políticas públicas, de modo que pessoas sejam cada vez menos vitimizadas”, disse a juíza. Após o discurso da juíza, foi a vez da magistrada receber a moção honrosa do vereador Renatinho (PSOL), de Niterói, que agradeceu e parabenizou a iniciativa da Associação.

Grande apoiador do Prêmio, o desembargador Siro Darlan, destacou a participação das crianças no evento e ressaltou a importância do prêmio para a formação dos jovens. “É uma alegria ver este auditório cheio, sobretudo de crianças, por isso saúdo todos vocês. Ninguém na nossa sociedade deve ser mais importante do que o cidadão, as crianças e os adolescentes. A Amaerj foi muito feliz quando criou o Conhecendo o Judiciário e trouxe o cidadão para a Justiça, para conhecer o verdadeiro Judiciário. E são esses cidadãos e estudantes que escrevem a nova história da cidadania brasileira, escrevendo através de suas redações, que hoje concorrem ao Prêmio”, declarou o magistrado.

O grande destaque do evento foram as diferentes atrações musicais. Após a apresentação da Orquestra do Amanhã, a Escola de Dança Maria Olenewa impressionou a todos com uma harmoniosa coreografia de balé. Em seguida, o ritmo brasileiro tomou conta do palco e um vibrante ensaio de samba contagiou a todos com as pequenas dançarinas e os percussionistas do Grupo Mangueira do Amanhã. Para encerrar em grande estilo, os meninos do Afrolata surpreenderam a plateia com uma eletrizante apresentação de tambores e passos coreografados.

Estiveram presentes entre outras autoridades os deputados federais Alessandro Molon (PT-RJ) e Chico Alencar (PSOL-RJ), o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL-RJ), o vereador Reimont (PT-RJ) e a Sra. Solange Louzada representando a Secretaria de Educação do Rio de Janeiro. O advogado Técio Lins e Silva também prestigiou a cerimônia.

A II edição do Prêmio Juíza Patrícia Acioli de Direitos Humanos contou com o apoio do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ), da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (Emerj), do Afroreggae e do movimento Gabriela Sou da Paz. A premiação teve patrocínio do Bradesco e da Rio Ônibus.

Vencedores: Práticas Humanísticas =1º Movimento Mães da Cinelândia | 2º Carmela Grüne (Projeto Direito no Cárcere) | 3º Maria de Lourdes Fernandes Hermenegildo.

Redações do Ensino Fundamental:1º Sandy Maria Alves Nunes (Escola Municipal Anísio Teixeira) | 2º Adrieli da Silva Novato (Escola Municipal Paulo de Brito) | 3º Luíza Sabino Rodrigues (Escola Municipal Von Martius).

.Trabalhos Acadêmicos:1º Daniel Rodrigues Thomazelli |2º Fábio Alves Araújo |3º Arlei de Lorival Assucena.

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