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27/11/2013 - 08:21

MOPEM luta pela incorporação de novo medicamento para tratamento de esclerose múltipla

Expectativa de ONG é a de que o SUS incorpore o tratamento oral ainda este ano.

No próximo dia 04 de dezembro, 25 mil brasileiros que sofrem de esclerose múltipla poderão receber uma boa notícia, aguardada há tempos pelas ONGs que lutam pelos pacientes com a doença. Nesse dia, a expectativa é de que o CONITEC (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias do SUS) tome a decisão de incluir o tratamento oral no sistema público de saúde. Utilizado em mais de 35 países, o Fingolimode é destinado aos pacientes Esclerose Múltipla, uma doença neurológia, crônica e autoimune, de causas desconhecidas.

Pensando nos benefícios em termos de qualidade de vida é que o MOPEM (Movimento dos Pacientes com Esclerose Múltipla) luta pela incorporação de um tratamento mais completo e mais humanizado. Atualmente, o tratamento disponível pelo SUS é realizado com injeções, que variam de frequência, dependendo do caso. Já o Fingolimode é administrado por via oral e encontra respaldo científico sobre sua eficiência. Um estudo, publicado no New England Journal of Medicine, demonstrou eficácia 52% superior na diminuição dos surtos provocados pela doença, em comparação com o medicamento injetáveis.

A presidente do Movimento e Conselheira no Conselho Nacional de Saúde (CNS), Cleuza Carvalho Miguel, estará presente na reunião do Conitec na primeira semana de dezembro, representando todos os pacientes brasileiros. “O governo não pode negar o acesso gratuito a medicamentos que melhorariam a vida de tantas pessoas”.

Além desses benefícios, pesquisas comprovam que o tratamento contínuo do Fingolimode pode levar a uma redução de até um terço na perda de volume cerebral em pacientes com Esclerose Múltipla. As informações foram apresentadas no congresso do Comitê Europeu Para Tratamento e Pesquisa em Esclerose Múltipla, em Copenhague, na Dinamarca. No Brasil, o medicamento possui aprovação da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), mas ainda não é disponibilizado pelo sistema público de saúde.

A Esclerose Múltipla afeta 25 mil pessoas no Brasil e 2,5 milhões de pessoas no mundo. A principal incidência é em adultos jovens. Apesar de rara, a melhora na qualidade de vida dos pacientes com a doença é uma das principais reivindicações do MOPEM.

Perfil do MOPEM: O Movimento dos Pacientes com Esclerose Múltipla (MOPEM) possui dezoito anos de existência e 400 membros cadastrados. Uma das principais atribuições da entidade é verificar a correta distribuição de medicamentos aos pacientes pelas secretarias de saúde.

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