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28/11/2013 - 07:30

Apoiada pelo Edital BNDES, animação brasileira concorre a vaga para o Oscar 2013

Exposição internacional de Uma História de Amor e Fúria, contemplada em 2009, lança luz sobre um setor prioritário para o Banco: a animação.

Contemplado pela edição 2009 do Edital BNDES de Cinema, o filme brasileiro Uma história de Amor e Fúria (Rio: 2096 A Story of Love and Fury) está disputando uma indicação ao Oscar 2013 com outros 18 filmes na categoria Animação. O longa, dirigido e escrito por Luiz Bolognesi, foi apoiado com R$ 450 mil.

Caso alcance a última etapa e figure entre as cinco produções finalistas a serem anunciadas pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas em janeiro de 2014, Uma história de Amor e Fúria será a primeira animação brasileira a concorrer a um Oscar.

A exposição internacional do filme — já premiado no Festival de Animação de Annecy, Festival Europeu do Filme Fantástico de Strasbourg e Latin Beat Film Festival 2013 (Japão) — lança luz sobre um setor do audiovisual a que o BNDES dedica especial atenção: a animação.

Isso porque se trata de um segmento em que é possível aplicar mais claramente um conceito que o BNDES instituiu como um dos pilares do seu recém renovado Programa BNDES para o Desenvolvimento da Economia da Cultura (BNDES Procult): a inovação na economia criativa.

Com orçamento ampliado de R$ 1,5 bilhão para R$ 2 bilhões, o novo BNDES Procult apoiará projetos que envolvam o desenvolvimento de ativos geradores de direitos de propriedade intelectual, tais como a criação de novos personagens, marcas, produtos ou formatos, onde se vislumbre significativa capacidade de geração de receitas futuras derivadas de licenciamento ou outras formas de rentabilização de direitos.

No apoio a animações, o BNDES procura atuar inclusive por meio de coproduções internacionais. É uma maneira de acessar mercados externos e, ao mesmo tempo, dividir custos de produção. Tal alternativa permite, ainda, a troca de expertise técnica e o acesso a incentivos fiscais em mais de um país.

Em 2008, o Banco realizou sua primeira operação do tipo, com o apoio à série infantil Peixonauta/Fishtrounant, com parceiros canadenses. Já vendida para mais de 65 países, a série vem obtendo novas fontes de receita, com o licenciamento de mais de 300 produtos que utilizam a marca.

Em coprodução com a canadense Breakthrough, o Banco apoiou em 2009 a série Meu Amigãozão/My Big Big Friend, da 2DLab. No mesmo ano, foi apoiada Escola pra Cachorro/Doggy Day School, parceria da brasileira Mixer com a também canadense City Amérique. O apoio se estendeu para a segunda temporada da série, em 2010.

Desde que começou a apoiar a produção de séries de animação, o BNDES já destinou R$ 14,1 milhões para o segmento, sendo R$ 8,1 milhões de financiamento por meio do BNDES Procult e R$ 6 milhões em recursos do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA).

A operação mais recente, aprovada este ano, é para a série Vivi Viravento, apoiada com R$ 3,3 milhões, sendo R$ 1,9 milhão em financiamento do BNDES Procult e o restante do FSA.

Coprodução da Mixer com o estúdio e distribuidora canadense 9 Story Entreteniment, a série terá 52 episódios de 11 minutos e foi criada por Alê Abreu, um dos principais nomes da animação brasileira. Selecionada também pelo Funcine AnimaCultura-SP, Vivi Viravento já tem exibição garantida na TV Cultura.

O BNDES — por meio de sua subsidiária de participações acionárias, a BNDESPAR — também é cotista do Funcine Anima SP.

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