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28/11/2013 - 07:30

Empresas de bens de consumo precisam integrar áreas para manter competitividade, aponta EY

Levantamento da consultoria constata que empresas maduras e emergentes demonstram igual dificuldade em manter e ampliar a margem operacional.

Brasília – Com a crise prolongada nos mercados desenvolvidos e a desaceleração do ciclo de crescimento do poder de compra nos mercados emergentes, a indústria de bens de consumo precisa investir em inovação e integração de seus diversos departamentos e unidades para sustentar a margem de lucro. A conclusão é do relatório “Revelando a Margem de Lucro”, produzido pela consultoria e auditoria EY (antes Ernst & Young) e Economist Intelligence Unit que ouviu 183 executivos do setor no mundo todo, incluindo empresas brasileiras como Alpargatas, Vigor, Brasil Kirin, entre outras.

A pesquisa revela que 76% dos executivos ouvidos na América Latina acreditam que está mais difícil manter ou aumentar as margens de lucro hoje do que há três anos e mais da metade preveem que as condições serão ainda mais árduas ao longo dos próximos três anos. O resultado não é diferente entre os pesquisados globais.

Os entrevistados indicam que as margens sofrem pressões decorrentes dos salários crescentes, preços das commodities, pesada carga tributária e custos de distribuição. Nos últimos dez anos, a margem média das 30 maiores empresas de bens de consumo da América Latina caiu dois pontos percentuais – chegando a 17,2%.

“Nos últimos anos, as empresas brasileira investiram alto para expandir a produção e distribuição e assim, ganhar mercado aproveitando o aumento do poder de compra da classe média. Agora, com uma curva de crescimento mais modesta, elas buscam por mais eficiência” – explica Cristiane Amaral.

Esse é o diagnóstico de um setor cujo principal obstáculo, de acordo com a análise da EY, é a fragmentação do planejamento e da operação entre os diferentes departamentos envolvidos na produção de bens de consumo.

“Atualmente, as empresas dos mercados emergentes têm se mostrado mais interessadas em centralizar ações de corte de custos para manter as margens de lucro atuais do que em investir em inovação de produtos e serviços visando o crescimento em longo prazo”, completa Kristina Rogers, líder da EY para Bens de Consumo em mercados emergentes.

De acordo com as executivas, a hora é de quebra de paradigmas. As empresas com melhores margens no Brasil conquistam esse desempenho ao olhar além da redução de custos e do aumento de preços, para encontrar uma maneira mais integrada de gerenciar resultados. Um exemplo é a redução do número de produtos oferecidos (os SKUs) com margens baixas, optando por consumidores com renda maior. Outro fator fundamental é o aprimoramento na agilidade e assertividade na tomada de decisões, utilizando métricas de resultados em tempo real. Além disso, as empresas com melhores práticas incorporam a gestão de margens na rotina e cultura de toda a empresa, inserindo-a nos processos e políticas formais da organização.

EY é líder global em serviços de Auditoria, Impostos, Transações Corporativas e Consultoria, comprometida em fazer sua parte para construir um mundo de negócios melhor. Os insights e os serviços de qualidade prestados ajudam a criar confiança nos mercados de capital e nas economias do mundo. A empresa desenvolve líderes excepcionais que inspiram suas equipes a entregar excelência a todos seus stakeholders. Dessa forma, a companhia desempenha um papel fundamental na construção de um mundo de negócios melhor para seus profissionais, clientes e comunidades.

A EY refere-se a uma ou mais empresas-membro da Ernst & Young Global Limited (EYG), organização privada constituída no Reino Unido, limitada por garantia e que não presta serviços a clientes. [www.ey.com.br].

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