“Como Nascem as Estrelas”

Texto original de Clarice Lispector, espetáculo ocupa as Lonas Culturais cariocas em dezembro, mês de aniversário de seu nascimento e morte,

Como Nascem as Estrelas é um espetáculo de teatro e música que, desde 2008, circula pelo Brasil e fora dele reunindo crianças e adultos em torno da prosa e da poesia de uma das maiores escritoras da língua portuguesa: Clarice Lispector.

No primeiro semestre de 2013, ocupou os espaços da Caixa Cultural em Recife e Fortaleza. No segundo semestre de 2012, integrou a programação do Ano do Brasil em Portugal, realizando apresentações no Teatro Dona Maria II, em Lisboa. Também no segundo semestre de 2012, realizou temporada no Teatro Municipal Ziembinski, figurando no período entre os quatro melhores espetáculos infantis em cartaz no Rio de Janeiro, segundo crítica especializada.

Em 2011, integrou o Circuito Estadual das Artes do Estado do Rio. Em 2010, Integrou a programação do Centro Cultural Banco do Brasil no Rio de Janeiro.

Em 2009, realizou temporada no Teatro Municipal do Rio Maria Clara Machado, sendo indicado para três categorias do prêmio Zilka Salaberry. Durante a temporada no Maria Clara Machado, esteve entre os quatro melhores espetáculos em cartaz na cidade do Rio, segundo crítica especializada. Em 2008, ocupou os espaços da Caixa Cultural do Rio, de São Paulo, Salvador e Brasília.

O espetáculo Como Nascem as Estrelas encena o livro “Como Nasceram As Estrelas”. Nele, a autora reconta 12 lendas do folclore brasileiro. A montagem transforma em teatro seis das lendas do livro e traz para o palco índios, pássaros exóticos, macacos, onças, e personagens brasileiros como Pedro Malazarte e Yara, apresentados de forma original por Clarice.

A música é tocada ao vivo e segue a mesma fórmula do texto, transitando entre o popular e o erudito sem nenhuma cerimônia. O músico Rui Alvim, diretor musical e músico do espetáculo, em sua trajetória artística tem parceria com nomes como Zeca Pagodinho e Martinho da Vila, sem deixar de tocar em orquestras. Rui junto com Carol Panesi, apresentam ao público composições clássicas, ritmos indígenas, chorinhos, fados e sambas compostos por Villa lobos, Chiquinha Gonzaga, Jacob do Bandolim e Dorival Caymmi. Os instrumentos são um atrativo a mais para adultos e crianças, que se deliciam ao ver e ouvir o clarone, o trompete, o violino e a clarineta misturados aos instrumentos indígenas.

Os adereços, criados pela designer Maria Oiticica, são compostos por cestaria e biojoias e misturam materiais como a prata e a seda às sementes e à palha. O cenário, também de Ney Madeira e indicado ao prêmio Zilka Salaberry, é uma instalação que reporta às matas brasileiras e foi confeccionada com redes, escadas de corda e tecidos onde são pendurados instrumentos de percussão. Essa instalação é montada pelo próprio Madeira no espaço em que o espetáculo é apresentado, buscando o máximo de aproveitamento e valorização do espaço e de seu entorno.

Músicos e atores estão o tempo todo em cena e estabelecem desde o primeiro instante uma relação direta com o público. O espetáculo começa fora do teatro: durante o trajeto até a plateia, o público, guiado pelos atores e pela música, é convidado a interagir com o cenário.

O figurino, inspirado em grafismos indígenas, é criação de Ney Madeira e foi indicado para o prêmio Zilka Salaberry. A luz de Aurélio de Simoni, também indicada ao prêmio Zilka Salaberry, aproxima palco e plate e traz para o espetáculo a atmosfera das matas brasileiras.

Acompanha o espetáculo a oficina Brincando Com Clarice. Nessa oficina, a equipe artística de Como Nascem As Estrelas recebe 30 participantes de todas as idades para a realização de jogos teatrais, dinâmicas corporais e exercícios musicais a partir de trechos de livros de Lispector. Durante a oficina, o processo de criação do espetáculo é exposto aos participantes. Brincando com Clarice acontece dentro do cenário e tem duração de duas horas.

. Agenda pelas Lonas de dezembro de 2013 a janeiro de 2014: Pedra de Guaratiba - Arena Chacrinha=06/12 (sexta) - espetáculo às 15h | 07/12 (sábado) - oficina às 14h + espetáculo às 15h30 | 08/12 (domingo) - espetáculo às 11h.

Penha - Arena Dicró=13/12 (sexta) - espetáculo às 15h | 14/12 (sábado) - oficina às 14h + espetáculo às 16h | 15/12 (domingo) - espetáculo às 11h.

Maré - Herbert Vianna=10/12 (terça) - espetáculo às 15 horas | 11/12 (quarta) - espetáculo às 15 horas| 21/12 (sábado) - oficina às 14 horas + espetáculo às 16 horas.

Realengo - Lona Gilberto Gil=22/01 (terça) - espetáculo às 18 horas | 23/01 (quarta) - espetáculo às 18 horas | 24/01 (quinta) - oficina às 16h30 + espetáculo às 18 horas.