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29/11/2007 - 07:59

Cyrela Commercial Properties é a ação mais arriscada do Ibovespa

Na ponta contrária, Acesita é a que menos oferece risco aos investidores.

As ações ordinárias (ON, com voto) da Cyrela Commercial Properties são as que mais apresentam risco aos investidores. Estudo realizado pela Cyrnel International, com base no fechamento do pregão do dia 23 de novembro (Ibovespa em 60.970 pontos), mostra que um portfolio composto apenas por CCPR3 é três vezes mais arriscado do que a carteira teórica do Ibovespa. As ações ON da Cosan (2,48), da Cyrela Realty (2,11) e da Gafisa (2,04) também estão entre as que mais geram riscos.

Carlos Frederico Werneck, analista responsável pelo estudo, diz que o grau de risco compara o potencial de flutuação de um ativo, ou de um portfolio, em relação a um marco de referência. “Pelo modelo assumido em nosso sistema, o benchmark é a carteira teórica do Ibovespa, que recebe classificação de grau de risco igual a 1. Assim, uma carteira que apresenta grau de risco 2, oferece o dobro do risco da carteira teórica do principal índice da bolsa paulista”, detalha.

Na ponta contrária, as ações preferenciais (PN, sem voto) da Acesita são as menos arriscadas do Índice. Segundo o levantamento, os papéis apresentam grau de risco de apenas 1,12. Os papéis ON da Embraer e da CPFL e PN da Telesp também apresentam grau de risco abaixo de 1,30.

Grau de risco médio por setor - No estudo por setores, Tecnologia e Construção são os mais arriscados, com grau de risco acima de 1,90. Metalurgia (1,76), Comércio (1,72), Papel e Celulose (1,70) e Telefonia Celular (1,67) também estão entre os segmentos mais arriscados.

Werneck explica que, por ser um setor representado por companhias jovens, enxutas e com um perfil próprio de endividamento, Tecnologia está entre os segmentos mais arriscados entre os considerados pelo IBX. Sobre Construção, o analista explica que, não obstante às características fundamentalistas do segmento, a superexposição na mídia faz com que este segmento sofra com a especulação. “O perfil do investidor deste setor é diferente, pois concentra uma grande quantidade de novos participantes. Muitos compram as ações por recomendação de conhecidos e as vendem na primeira baixa, gerando incertezas quanto à trajetória do papel”, afirma.

Projeções para cenários de estresse - A Cyrnel destaca que a forte volatilidade que frequentemente agita os mercados, como a atual crise de crédito nos Estados Unidos, mostra aos investidores que os mecanismos de controle de risco são imprescindíveis para a boa gestão de uma carteira de investimento.

Considerando a possibilidade alta, ou queda, de 10% no principal índice da bolsa paulista, a Cyrnel identificou que as ON da Cyrela Commercial Properties (CCPR3) seriam as mais sensíveis, com possibilidade de alta ou perda de 17,26%. Na ponta contrária, as ON da Embraer seriam as menos sensíveis, com uma variação de 5,91% para cima ou para baixo, respectivamente.

O teste de estresse torna-se ainda mais importante para os investidores que possuam carteiras muito alavancadas ou operam ativos de maior grau de risco, como opções e contratos futuros. “O que antes poderia ser uma perda ou ganho ligeiramente superior à variação do índice, agora pode representar uma completa catástrofe”, alerta Werneck.

Sobre a Cyrnel International - Presente no Brasil, México, Argentina e Costa Rica, a Cyrnel International oferece consultoria e soluções de software que apóiam o processo de gestão de investimentos. Atualmente, a empresa atende uma gama de instituições na América Latina, entre elas gestores de recursos de terceiros, fundos de pensão, alocadores de fundos, seguradoras, corretoras e mesas de tesouraria.

No Brasil, o principal foco de atuação são os gestores de recursos de terceiros e investidores individuais. A Cyrnel oferece soluções para análise de risco de fundos de investimentos de diversas categorias, tanto em renda variável (long only ativos e passivos, long-short e market neutral funds) como direcional/arbitragem, multiestratégia e renda fixa (on-shore e off-shore).

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