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04/12/2013 - 07:59

Os números da AIDS entre as mulheres

Em 28 anos o número de mulheres infectadas no mundo pulou de 7% para 50% dos pacientes com o vírus HIV.

Dia 1º de dezembro 9domingo), foi o Dia mundial de combate a AIDS, e a ginecologista e obstetra, Dra. Bárbara Murayama aponta que a depressão é um fator de risco que aumenta as chances da mulher contrair a doença

Os avanços da medicina no tratamento da Aids permitem afirmar que uma pessoa com diagnóstico positivo para o vírus HIV não recebe uma sentença de morte e, mesmo, com a doença é possível ter uma vida normal.

“Prevenir a doença, através do sexo seguro, com o uso de preservativos, ainda é o melhor remédio e a principal arma contra a AIDS. E quem contraiu o HIV precisa saber que há tratamentos disponíveis para que a boa qualidade de vida seja mantida, apesar da doença”, explica a doutora Barbara Murayama.

A AIDS é uma doença que atinge mais de 35 milhões de pessoas no mundo. Em pesquisa recente, o Ministério da Saúde divulgou que o Brasil tem 530 mil pessoas infectadas com o vírus HIV e que de cada quatro brasileiros um não sabe que tem a doença. Dados da Unaids (Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS) mostram que cresce o número de mulheres com a doença cresce a cada ano. Em 1985, apenas 7% dos casos de AIDS no mundo eram em mulheres, atualmente 50% das pessoas com HIV no mundo são do sexo feminino.

“A grande parte dessas mulheres infectadas com o vírus possui um histórico que envolve a falta de acesso à saúde, pobreza, violência doméstica e o uso de drogas”, conta a Dra. Bárbara Murayama.

Dra. Bárbara diz ainda que a relação sexual sem proteção é o maior fator de risco, segundo relato das mulheres que possuem a doença, ultrapassando o uso de drogas por meio de injeções.

“O maior fator de risco entre as mulheres é o contato heterossexual, através de uma relação sexual sem o uso de preservativos, em que há a presença de doenças sexualmente transmissíveis”, destaca a doutora.

Um ponto pouco citado, mas que contribui para a progressão do HIV nas mulheres é a depressão, relata a Dra. Bárbara.

“Um estudo da Escola de Medicina de Yale, nos Estados Unidos, mostrou que mulheres com AIDS e com sintomas depressivos crônicos têm duas vezes mais chances de morrer do que aquelas com sintomas depressivos mais leves ou que não tem depressão”, conclui.

Perfil - Dra Bárbara Murayama é ginecologista e obstetra, especialista em Histeroscopia pela Unifesp, membro da FEBRASGO e diretora clínica da Gergin. A médica possui ainda MBA Executivo em Saúde pela FGV - Fundação Getúlio Vargas. Também é Instrutora da cursos de Histeroscopia do Instituto Europeu de Ciências Endoscópicas. E relata suas experiências como médicas e mãe no blog “Quando a obstetra engravida” .[www.gergin.com.br |http://barbaramurayama.blogspot.com.br].

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