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04/12/2013 - 08:38

Empresas brasileiras ainda não incluem o gerenciamento de risco em suas decisões estratégicas, segundo pesquisa da KPMG

Apesar de já implementado, o gerenciamento de riscos ainda não faz parte do plano estratégico das empresas brasileiras. Essa é a principal conclusão da pesquisa realizada com membros de conselhos de administração, comitês de auditoria e conselhos fiscais de diversas empresas brasileiras. A pesquisa foi baseada na publicação internacional da KPMG junto com a Economist Intelligence Unit “O que esperar do gerenciamento de riscos” e foi realizada durante a mesa de debates do ACI (Audit Committee Institute), iniciativa independente promovida pela KPMG para discutir temas relacionados a governança corporativa, riscos, compliance, entre outros.

O levantamento, que contou com a participação de aproximadamente 60 executivos, apontou que apenas 18% deles consideram que os CEOs de suas empresas priorizam o gerenciamento de riscos num mesmo nível de importância que as metas financeiras e de negócios. Além disso, somente 35% apontam que o Conselho de Administração da sua empresa prioriza o gerenciamento de riscos num mesmo nível de importância em relação ao planejamento estratégico e de negócios.

“Há nove anos, quando os encontros do ACI tiveram início, observamos que as empresas ainda estavam começando a entender a importância do gerenciamento de riscos. Ao longo desse tempo, passamos da fase de implementação dos comitês para o estágio de preocupação com questões regulatórias para evitar perdas e punições. A próxima etapa, que já vemos em empresas de mercados mais desenvolvidos, é incluir o gerenciamento de risco no planejamento estratégico das companhias”, afirma Sidney Ito, sócio-líder de Consultoria em Riscos da KPMG no Brasil e na América do Sul e líder do ACI.

Apesar de ainda estar num estágio intermediário, diversos itens mostram que as preocupações e objetivos dos profissionais brasileiros, quando se fala de gerenciamento de riscos, estão alinhados com o que ocorre no mundo. “O principal ponto de destaque é que, apesar das melhorias realizadas nos últimos anos, a expectativa das partes interessadas no negócio continua a crescer. Dessa forma, observamos que na pesquisa internacional apenas 8% dos respondentes afirmaram que todos os stakeholders têm um excelente entendimento do programa de gerenciamento de riscos, enquanto, entre os brasileiros, esse índice cai para 2%”, analisa Ito.

Preocupações e investimentos - Dentre os itens que trazem maiores ameaças para as empresas, o destaque fica para a pressão regulatória. Trinta e cinco por cento dos membros do ACI acreditam que esse é o tema que traz mais risco para as empresas. Na pesquisa mundial realizada pela KPMG, esse item preocupa 46% dos entrevistados.

Para aprimorar o gerenciamento de riscos, um terço dos respondentes em ambas as pesquisas afirmou que a tendência é aumentar os investimentos no setor nos próximos anos.

“Gerenciar riscos, em um cenário de estagnação da economia global e de pressão regulatória acentuada, representa um enorme desafio para os executivos. Para enfrentá-lo, as empresas deverão melhorar sua capacidade de gerenciar riscos, o que exigirá um maior envolvimento dos líderes para atender às demandas do mercado com relação aos aspectos de governança, riscos e compliance”, conclui Ito.

A pesquisa - As questões da pesquisa apresentadas durante o ACI foram baseadas no relatório intitulado “O que esperar do gerenciamento de riscos - É hora de agir” (em inglês, Expectations of Risk Management Outpacing Capabilities – It's Time For Action), realizado pela KPMG e a Economist Intelligence Unit, do grupo The Economist.

ACI - Lançado em 1999 nos Estados Unidos e em 2004 no Brasil, o ACI (Audit Committee Institute) é uma iniciativa independente patrocinada pela KPMG, que promove a troca de informações e o desenvolvimento das boas práticas de governança corporativa. É um importante fórum de discussão, que dissemina informações relevantes aos membros de Comitês de Auditoria, de Conselhos Fiscais e de Conselhos de Administração das organizações, permitindo o aprimoramento das percepções sobre suas responsabilidades e atividades, fortalecendo sua forma de atuação.

Perfil - A KPMG é uma rede global de firmas independentes que prestam serviços profissionais de Audit, Tax e Advisory presente em 156 países, com 152.000 profissionais atuando em firmas-membro em todo o mundo. As firmas-membro darede KPMG são independentes entre si e afiliadas à KPMG International Cooperative ("KPMG International"), uma entidade suíça. Cada firma-membro é uma entidade legal independente e separada e descreve-se como tal.

No Brasil, a organização conta com aproximadamente 4 mil profissionais distribuídos em 20 cidades de 11 Estados e Distrito Federal. | Site: kpmg.com/BR.

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