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04/12/2013 - 08:56

Linda foto. Viajei. Curti. Compartilhei


Quando pensa em viajar, por onde você começa suas sondagens de destino, hospedagem e passeios? Com um smartphone ou tablet na mão, ou em frente a um notebook, é bem provável que seu primeiro endereço seja o Google. Turistas de lazer ou de negócios que iniciam sua pesquisa online, antes de definir para onde ou como vão, não saem da web de mãos vazias. O ambiente digital oferece todas as conveniências possíveis e, até pouco tempo atrás, inimagináveis para a realização de um plano de viagem completo e assertivo. E ainda poupa aquilo que o consumidor tem de mais valioso: o tempo.

Exemplos de conveniências não faltam. O Decolar.com apresenta ofertas de passagens, pacotes, cruzeiros e hotéis para o consumidor. A Partiu Viagens, do Grupo Pão de Açúcar, faz as vezes de um agente de viagem digital. O site de viagens e entretenimento Dudi anuncia “os melhores preços pra você viajar tranquilo”, comprometendo-se a oferecer descontos e ofertas aos consumidores. A Zaptravel, agente de viagem digital, utiliza busca semântica no seu banco de dados abastecido por 10 milhões de rotas de voo, 10 mil destinos de viagem, 15 mil eventos, 400 mil hotéis e soma 10 milhões de comentários sobre os hotéis. A CVC, por sua vez, inclui pacotes aéreos em seu ambiente online, levando a variedade e comodidade dos shopping centers para a web.

Com tantas opções, é fácil perceber que a forma de ofertar, consumir e programar viagens mudou substancialmente. No entanto, o mais incrível é que, além de poder montar toda a viagem sem sair de casa, o consumidor pode planejá-la por inteiro apenas com base na experiência que outros viajantes compartilham. No Booking.com, é possível reservar hotéis e ter como parâmetro as avaliações dos viajantes que já estiveram hospedados. Em uma rápida olhada nas fanpages de hotéis ou destinos turísticos, constatamos que a divulgação de imagens de uma atração radical ou mesmo o visual incrível de uma praia podem gerar milhares de curtidas em apenas um dia.

Além de avaliar, de maneira descontraída e sem filtros, o viajante orgulha-se em postar nas redes sociais dicas de passeios, fotos de onde está hospedado, daquela vista irresistível para o mar e dos lugares que visita, comentar sobre os pratos típicos e publicar fotos da iguaria exótica que acabou de provar. E, nesse ponto, os comentários postados são grandes influenciadores para a tomada de decisão de quem está planejando uma viagem. Muitas vezes, o post de um parente ou amigo tem até mais credibilidade do que um anúncio de pacote de viagem. E tem muito mais valor!

Com esse pensamento, colhemos expressivos frutos com a atuação nas mídias sociais. Tanto que os dois resorts do Grupo Salinas (AL) foram os primeiros a alcançar a marca de 100 mil fãs no Facebook. O Salinas do Maragogi conta hoje com cerca de 180 mil seguidores apenas no Facebook, onde mensalmente ocorrem 40 mil interações entre os usuários, que comentam, curtem e compartilham o conteúdo publicado na página oficial do resort. Ao invés de falarmos de nós mesmos, seja sobre a qualidade de nossos serviços ou da infraestrutura, decidimos incentivar os visitantes a compartilhar sua própria experiência.

Não temos o interesse nem a pretensão de forçar uma família a se hospedar conosco. Queremos que o consumidor perceba que somos a melhor alternativa. Não porque estamos dizendo, e sim porque seus amigos, que já estiveram conosco, amaram a experiência e não se contiveram em compartilhar essa experiência nas redes sociais. Os resorts do Grupo Salinas registram mais de 1 mil avaliações de consumidores no portal TripAdvisor, e isso mostra como é intensa a dinâmica da comunicação por meio da web.

Sem ruídos e com sinceridade infantil, as redes sociais transmitem de forma clara e transparente as mensagens, as emoções, os sentimentos, tal e qual as pessoas as expressam. E quem toma essa experiência como ponto de partida consegue customizar mais e melhor a sua próxima viagem. Como se diz no nosso mercado, quem faz turismo não tem direito a test drive. A escolha deve ser acertada de primeira, ou o dissabor será eterno. E as redes sociais repercutem as duas opções. Para os agentes de viagem, essas mídias não podem ser encaradas como uma concorrência, mas sim como um recurso a mais para cativar e atender com mais eficácia às preferências de sua carteira de clientes. Cabe a esses profissionais a velha lição dos negócios: nunca pare de se especializar.

. Por: Fernando Holanda, gerente de marketing do Grupo Salinas.

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