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05/12/2013 - 08:47

Resultado do Leilão A-3 faz eólica se tornar a segunda fonte mais contratada em certames regulados

Fonte também fica em segundo lugar no ranking de preço médio de venda de energia por fonte.

São Paulo - No 50º leilão de energia elétrica operado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE, o Leilão A-3/2013, realizado na semana passada, a fonte eólica foi a grande vencedora: com a viabilização de 39 projetos, que somam 876,6 MW em potência instalada, a energia dos ventos se tornou a segunda mais contratada na história dos leilões regulados, atrás somente da gerada pelas grandes hidrelétricas.

As usinas eólicas viabilizadas nos leilões somam 9,6 GW em potência, contra 38,7 GW das hidrelétricas de grande porte. O resultado do A-3 levou a eólica a ultrapassar as termelétricas a óleo (9GW), que ocupavam o segundo lugar até então. Em seguida aparecem as usinas a biomassa (5,8GW) e as térmicas a gás natural (5,5GW).

A fonte também fica em segundo lugar no quesito tarifa, com um preço médio de R$136,26 por MWh nos leilões. As hidrelétricas lideram como a geração mais barata, com R$120,20 por MWh; em terceiro lugar aparecem as térmicas a gás natural (R$159,33 pow MWh) e em quarto as PCHs (R$178,72 por MWh) e valores atualizados pelo IPCA.

O leilão de Energia A-3/2013 teve como objetivo suprir a demanda de eletricidade do país a partir do ano de 2016. O preço médio ao final do leilão ficou em R$ 124,43/MWh – um deságio de 1,25% em relação ao preço inicial. A previsão é que sejam investidos cerca de R$ 3,3 bilhões na construção dos parques eólicos, situados nos estados da Bahia, Ceará, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Sul.

Histórico-A inserção da energia eólica na matriz brasileira teve início em 2002, quando o governo instituiu o Programa de Incentivos às Fontes Alternativas (Proinfa), que contratou ao redor de 1.100 MWm da fonte em 2006.

Com a evolução do modelo setorial e a eficiência na operação dos leilões destinados à contratação de energia para o mercado regulado, foi realizado em dezembro de 2009 um certame específico para a fonte eólica. A partir deste evento a fonte se inseriu de forma competitiva na expansão da geração.

A CCEE é responsável pela operacionalização dos leilões de energia, promovidos pela internet com alta tecnologia, que reduz os custos de transação; pelo pagamento aos geradores que venderam energia em leilões de reserva (liquidação financeira); e ainda pela operação do mercado brasileiro de energia elétrica, o que inclui o gerenciamento dos contratos, monitoramento do mercado e fornecimento de informações para os órgãos reguladores e de planejamento do setor elétrico.

.Contratação por fonte (potência adicionada ao sistema):

.Preço médio de venda:

CCEE-A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE [www.ccee.org.br] é responsável por viabilizar e gerenciar a comercialização de energia elétrica no país, garantindo a segurança e o equilíbrio financeiro deste mercado. A CCEE é uma associação civil sem fins lucrativos, mantida pelas empresas que compram e vendem energia no Brasil. O papel da CCEE é fortalecer o ambiente de comercialização de energia - no ambiente regulado, no ambiente livre e no mercado de curto prazo - por meio de regras e mecanismos que promovam relações comerciais sólidas e justas para todos os segmentos do setor (geração, distribuição, comercialização e consumo). A CCEE atua em conjunto com outras instituições e órgãos governamentais que compõem a governança do setor para assegurar um modelo sustentável de energia no país, capaz de estimular o crescimento da economia do Brasil e, ao mesmo tempo, garantir um preço acessível ao consumidor.

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