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10/12/2013 - 07:59

Governo do Rio de Janeiro participa de fórum americano de desenvolvimento


O governador Sérgio Cabral, presidenta Dilma Rousseff , e o prefeito Eduardo Paes, no painel de abertura do evento Clinton Global Initiative Lantin America (CGI), moderado pelo presidente Bill Clinton.

Clinton Global Initiative trata de temas como revitalização de cidades e mulheres empreendedoras.

O governador Sérgio Cabral e a presidenta Dilma Roussef participaram, na manhã do dia 09 de dezembro (segunda-feira), do Clinton Global Initiative Latin America (CGI), fórum de desenvolvimento liderado pelo ex-presidente americano Bill Clinton, no hotel Copacabana Palace, na Zona Sul do Rio. O evento, que reúne líderes políticos, do setor empresarial e organizações sem fins lucrativos, contou também com a presença do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e do prefeito Eduardo Paes.

Primeira reunião da Fundação Clinton na América Latina, a CGI Latin America termina no dia 10 de dezembro (terça-feira), com mesa-redonda no mesmo local.

A agenda da CGI na América Latina enfatiza os esforços para levar adiante o progresso econômico e social da região no futuro, focando em aspectos como desenvolvimento das capacidades humanas, crescimento verde e sustentável e tecnologia e inovação. Os participantes vão trabalhar no sentido de chegar a “compromissos para ação”, com base na discussão de questões como a revitalização de cidades latino-americanas, a criação de mais oportunidades para mulheres empreendedoras e a promoção de educação infantil.

Em seu discurso, a presidenta Dilma Rousseff apresentou um resumo dos feitos de sua gestão e dos governos anteriores, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, enumerando as conquistas - especialmente nas áreas social e econômica - e os desafios enfrentados. A presidenta ressaltou a importância de o Brasil contribuir com o desenvolvimento regional na América do Sul, não se posicionando como nação líder, mas como nação solidária aos países vizinhos.

Entre as conquistas de seu governo, a presidenta destacou a expansão da economia brasileira e a inclusão social promovida pelas políticas sociais, especialmente as de transferência de renda.

“Fizemos da inclusão social um fator de grande dinamização de nossa economia. Criamos um expressivo mercado de consumo de massas. Nossas políticas sociais e de transferência de renda permitiram tirar 36 milhões de pessoas da miséria e 40 milhões de brasileiros ascenderam à classe média. O salário médio real aumentou 27% no país e 48% no Nordeste. No meu governo, criamos 4,8 milhões de empregos até outubro. Nos últimos dez anos, criamos mais de 20 milhões de empregos formais. Isso reduziu a pobreza em 58%”, disse Dilma.

A visão sobre o desenvolvimento é compartilhada por Clinton: “ Nos últimos dez anos na América Latina, vimos um grande progresso. Setenta milhões de pessoas nesta região moveram-se da pobreza para a classe média. Só o Brasil e o México mostraram considerável declínio na desigualdade social. No Brasil, o bolsa-família e o bolsa-escola ajudaram. Nossa questão é acelerar o crescimento econômico, incluindo as pessoas”, disse Clinton, ao abrir o primeiro painel da CGI.

A presidenta afirmou, ainda, que o Brasil cumpre um papel importante na integração regional, fomentando o comércio e outros intercâmbios na América do Sul, de forma a contribuir com os avanços econômicos e sociais dos países vizinhos.

“ A prosperidade dos nossos países é incompatível com a pobreza e a desigualdade. Não vai haver estabilidade política se perdurarem fenômenos que fazem da América Latina uma das regiões mais desiguais do mundo, apesar dos avanços que tivemos. Nosso objetivo é que a região deixe de ser um objeto de outros interesses e se torne soberana e próspera, apta a desempenhar um papel relevante neste mundo multipolar que está em construção”, concluiu.

Participaram do primeiro painel do CGI a secretária-executiva da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), da ONU, Alícia Barcena; a presidente e diretora da General Motors na Argentina, Isela Constantini; o vice-presidente executivo do Itaú-Unibanco, Ricardo Marino, e o presidente do Instituto para Liberdade e Democracia, Hernando de Soto. | Isabel Kopschitz.

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