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19/12/2013 - 06:04

Prominp realiza 10º Encontro Nacional no Rio de Janeiro


Ao completar dez anos de trajetória, o Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp) iniciou no dai 18 de dezembro (quarta-feira), no Rio de Janeiro, seu décimo Encontro Nacional. No evento, que termina amanhã, estão em pauta as iniciativas realizadas e as ações previstas para os próximos anos, com foco no estímulo à produção local de bens e serviços para a indústria de petróleo e gás natural.

Ao discursar, a presidente da Petrobras, Maria das Graças Silva Foster, transmitiu aos participantes um recado da presidenta Dilma Rousseff: "Diga que eu gosto muito do Prominp". Graça lembrou de sua participação no Programa desde 2003, quando era secretária do Ministério de Minas e Energia, e destacou, em seu pronunciamento, o desempenho recente da indústria naval.

"Nos últimos 10 anos, foram construídos oito novos estaleiros no país e outros sete estão em construção. Também construímos 18 unidades estacionárias de produção". A presidente da Petrobras também ressaltou que, entre as nove unidades de produção concluídas esse ano, sete têm conteúdo local que varia de 45 a 75%. As exceções são o navio-plataforma Cidade de Itajaí e a TAD (sonda de perfuração), que vieram do exterior. E falou da importância das 28 sondas, encomendadas no Brasil, adiantando que a primeira sonda, chamada Copacabana, ficará pronta no primeiro trimestre de 2016.

Graça Foster frisou que a indústria nacional precisa buscar eficácia crescente para evoluir em competitividade. "É preciso ser competitivo para permanecer na atividade, participar das encomendas da Petrobras e garantir a inserção no mercado internacional". Em seguida, a presidente fez o lançamento do livro 'Retomada da Indústria Naval e Offshore do Brasil 2003-2013-2020: Visão Petrobras'. A publicação traz um histórico da indústria naval no Brasil, além de abordar a Política de Conteúdo Local na indústria do petróleo e gás natural no país, incluindo os principais estaleiros e canteiros espalhados pela costa brasileira.

Cerca de 300 pessoas participaram da sessão solene de abertura. Estavam presentes à cerimônia o secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia, Marco Antonio Martins Almeida; a secretária de Desenvolvimento da Produção do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Heloísa Menezes; a diretora geral da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriard; a presidente da Petrobras, Maria das Graças Silva Foster; o diretor geral da Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip), Eloi Fernandez y Fernandez, o diretor do BNDES Roberto Zurli Machado, e o presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), João Carlos de Luca.

Encontro - Anualmente, o Prominp promove um encontro nacional com a participação de todos os envolvidos no programa para avaliar o desenvolvimento, ao longo do ano, das ações propostas para o exercício. A partir das discussões levantadas e das novas oportunidades do setor, são definidas as diretrizes que vão orientar as iniciativas a serem trabalhadas no ano seguinte.

Já foram realizados nove encontros nacionais, nas cidades de Angra dos Reis (2003), Vitória (2004), Salvador (2005), São Paulo (2006), Brasília (2007), Recife (2009), Porto Alegre (2010), São Luís (2011) e Belo Horizonte (2012). Este ano o evento volta a ocorrer no estado do Rio de Janeiro, dessa vez na capital.

Uma das principais características do Prominp é a estruturação de suas ações a partir das reais necessidades de bens e serviços associadas aos investimentos do setor de petróleo e gás natural, nas regiões do país onde os mesmos irão ocorrer.

A partir de diagnósticos dos recursos críticos necessários para a implementação dos projetos planejados, distribuídos ao longo do tempo, associado ao conhecimento da capacidade de atendimento da indústria nacional, o Prominp identifica as lacunas e gargalos relacionados à infraestrutura industrial, ao fornecimento de materiais, equipamentos e componentes, à qualificação profissional, e aos diversos fatores que impactam a competitividade da indústria, como financiamento, tecnologia, capacidade de produção e aporte de inovação, entre outros. Com esse conhecimento tem conduzido, desde 2003, um conjunto expressivo de ações com o objetivo de equacionar os gargalos detectados.

Essas ações são traduzidas em projetos e iniciativas. Os projetos formam uma carteira organizada por comitê setorial: Exploração e Produção, Abastecimento, Gás, Energia e Transporte Dutoviário, Transporte Marítmo e, para os projetos comuns a todos os setores, o Indústria de Petróleo e Gás Natural.

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