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20/12/2013 - 07:36

Importações de produtos químicos somam US$ 4,0 bilhões em novembro, diz Abiquim

Déficit comercial se mantém estável em US$ 32,0 bi nos últimos 12 meses.

O Brasil importou US$ 4,0 bilhões em produtos químicos no mês de novembro. O valor representa uma queda de 5,5% em relação a outubro deste ano, e aumento de 0,6% na comparação com novembro de 2012. Somente em intermediários para fertilizantes, foram importados mais de US$ 678 milhões em novembro, 6,9% mais do que no mês de outubro deste ano. De janeiro a novembro, as compras externas de produtos químicos somam US$ 42,7 bilhões, aumento de 8,3% frente ao mesmo período de 2012.

As exportações, de US$ 1,2 bilhão em novembro, diminuíram 6,0% na comparação com outubro, e apontaram um aumento de 1,9% em relação ao mesmo mês de 2012. No acumulado do ano, as vendas externas alcançaram US$ 13,1 bilhões, valor 4,3% inferior ao registrado em igual período do ano passado. O déficit na balança comercial de produtos químicos, até novembro, chegou a US$ 29,6 bilhões, 15,0% maior do que o registrado em igual período de 2012. Nos últimos 12 meses (dezembro de 2012 a novembro deste ano), o déficit se manteve estabilizado em US$ 32,0 bilhões.

As resinas termoplásticas, com vendas de US$ 1,9 bilhão, foram os produtos químicos mais exportados pelo País, até novembro. Em relação ao mesmo período de 2012, entretanto, as vendas externas de resinas recuaram 8,0%. Os intermediários para fertilizantes permaneceram como o principal item da pauta de importações químicas, respondendo por 17,8% do total das importações de produtos químicos. De janeiro a novembro, as compras desses produtos somaram US$ 7,6 bilhões, valor 4,4% superior ao de igual período de 2012.

Para a diretora de Comércio Exterior da Abiquim, Denise Naranjo, a imediata renovação do “Reintegra”, o fortalecimento do combate a práticas desleais de importação, entre outras medidas estruturais, são indispensáveis para estimular a retomada da produção industrial brasileira. “A contenção do crescente déficit em produtos químicos somente será factível com o aumento da competitividade da indústria nacional, com a construção de um ambiente de negócios fundamentado em bases sólidas e isonômicas”, destaca Denise.

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