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24/12/2013 - 06:42

Pesquisa da Capgemini e do MIT revela necessidades estratégicas das companhias na adoção da transformação digital

Falta de urgência por parte da liderança do alto escalão é a barreira organizacional mais citada; Volvo, Starbucks e Nike estão entre as empresas que conseguiram avançar consideravelmente nestas mudanças.

A Capgemini Consulting, divisão de consultoria em transformação e estratégia global do Grupo Capgemini, um dos principais provedores globais de serviços de consultoria, tecnologia e terceirização, em parceria com o MIT Sloan Management Review, anuncia as principais conclusões de um relatório global sobre transformação digital – a oportunidade de mudança radical nos negócios oferecida pela convergência de novas tecnologias digitais como mídias sociais, dispositivos móveis, análises e dispositivos embarcados. O estudo Embracing Digital Technology: A New Strategic Imperative (Acolhendo a Tecnologia Digital: Um Imperativo Estratégico, em português), revela que a oportunidade da transformação digital é clara, mas a jornada até lá, não.

O estudo – envolvendo mais de 1500 executivos de 106 países – mostra que a oportunidade oferecida pelas novas tecnologias digitais é evidente. Setenta e oito por cento (78%) dos entrevistados acreditam que a transformação digital será essencial para suas organizações nos próximos dois anos. Em companhias em que a transformação digital é um assunto permanente na agenda executiva, 81% consideram que trará vantagens competitivas a suas empresas. No entanto, os altos executivos estão lutando para traduzir essa oportunidade em uma visão de mudança ou um mapa para execução. Sessenta e três por cento (63%) afirmaram que o ritmo dessa mudança é muito lento em suas instituições.

O Brasil participou da pesquisa global, seguido por países de todos os continentes. Os entrevistados responderam perguntas relacionadas ao nível de transformação digital de suas empresas, categorizadas como Digirati (maduras na adoção de tecnologia e na gestão), fashionistas (adoção sem gestão efetiva), conservadoras (adoção tardia com gestão eficaz) e iniciantes (não possuem a tecnologia ou a capacidade de seu gerenciamento).

Entre os principais pontos do estudo estão: .Envolver a organização. As prioridades voltadas à concorrência e a falta de competências digitais são os dois principais desafios para a execução.

. Alinhar a alta administração e fazer com que se comprometam com a transformação digital. A falta de urgência ou de identificar uma necessidade extrema foi a barreira organizacional mais citada. Além disso, apenas 36% dos altos executivos compartilharam sua visão de transformação digital com seus funcionários (mas os que compartilharam receberam apoio de 93% dos funcionários).

. Argumentar em favor da transformação digital. Cerca de metade das organizações criam negócios para justificar investimentos digitais.

. Implantar estruturas de governança adequadas. Quarenta por cento (40%) afirmam que não possuíam práticas de governança formais para lidar com a transformação digital e apenas 26% usam KPIs (Key Performance Indicators – indicadores de desempenho, em português) para monitorar o progresso.

“A situação mostra claramente que a liderança das empresas precisa agir. Os altos executivos têm um papel essencial para que a transformação digital aconteça, uma vez que apenas eles estão em posição de superar algumas das maiores barreiras, como o desenvolvimento e comunicação de uma visão e o direcionamento da mudança por meio de locais funcionais. As oportunidades para melhorar o desempenho da empresa por meio da transformação digital são claras, mas a execução é difícil. Entretanto, o único erro em termos de transformação digital é não tomar uma posição”, comenta o vice-presidente sênior e líder de global da Capgemini Consulting, Didier Bonnet.

O relatório destaca a Starbucks como uma empresa que deu um passo audacioso. A empresa criou o cargo de vice-presidente de empreendimentos digitais, contratando Adam Brotman para ocupá-lo. Sua primeira providência foi oferecer Wi-Fi gratuito nas lojas Starbucks, juntamente com um link de acesso a uma página digital com uma variedade de opções de mídias digitais, inclusive conteúdo gratuito de revistas como a The Economist. Atualmente, Brotman é diretor de negócios digitais da Starbucks, onde junto a Curt Garner, diretor de tecnologia da informação da empresa, estabeleceu uma parceira e estruturou suas equipes de modo a trabalharem juntas desde o começo dos projetos. Em 2012, eles cortaram 10 segundos de cada transação com cartão ou telefone celular, reduzindo em 900 mil horas o tempo de espera do cliente na fila. A Starbucks também incluiu o pagamento móvel em suas lojas e processa 3 milhões de pagamentos nessa modalidade por semana. Logo, os clientes farão seus pedidos diretamente com seus telefones celulares.

“A transformação digital precisa vir da alta administração”, comenta o editor executivo do programa Big Ideas do MIT Sloan Management Review, David Kiron. “As empresas devem designar um executivo ou comitê executivo específico para impulsionar as atividades e podem dar pequenos passos, por meio de projetos-piloto, investindo naqueles que contribuam para o progresso de suas metas de transformação.”

Apêndice-Mais informações sobre organizações que conquistaram uma transformação digital significativa estão disponíveis nestes exemplos de casos da Capgemini Consulting: Volvo, Starbucks, Nike e Caesars Entertainment.

O estudo -Como parte de um trabalho de pesquisa em conjunto sobre transformação digital, o MIT Sloan Management Review e a Capgemini Consulting conduziram um pesquisa online ampla com altos executivos e gerentes de vários segmentos em empresas e organizações do mundo inteiro. A pesquisa foi respondida por mais de 1.500 funcionários de 106 países (inclusive Estados Unidos, 37%; Índia, 11%; Canadá, 5%: Reino Unido, 4%; Austrália, Brasil e México, 3% cada). Eles representam empresas e organizações em vários ramos de negócios – aproximadamente a metade (47%) trabalham em empresas cujo faturamento é inferior a 250 milhões de dólares; 10% trabalham em empresas de médio porte, com faturamento entre 250 e 500 milhões de dólares; 9% trabalham em empresas com faturamento entre 500 milhões e 1 bilhão de dólares e 33% trabalham em organizações com faturamento de 1 bilhão de dólares, inclusive empresas com faturamento acima de 20 bilhões de dólares.

O estudo é o mais novo elemento do programa de pesquisa sobre transformação digital da Capgemini Consulting. A Capgemini Consulting também mantém uma parceria com o MIT Center for Digital Business para o desenvolvimento de pesquisas durante 3 anos. O último relatório – “The Digital Advantage: How digital leaders outperform their peers in every industry“ (A vantagem digital: como os líderes digitais superam seus concorrentes em todos os setores" – envolveu 469 entrevistas com executivos de alto escalão de 391 empresas, em 30 países. O estudo sucede o relatório lançado em 2011 'Transformação digital: o mapa das organizações de bilhões de dólares', que foi considerado uma das cinco melhores publicações de liderança intelectual da última década pela Source – uma das principais empresas de análises do mercado - depois de uma análise detalhada de 22.000 relatórios de consultoria de todo o mundo.

A Capgemini Consulting é a empresa de consultoria em estratégia e transformação global do Grupo Capgemini, dedicada a orientar e apoiar as organizações em seus esforços para transformar os seus negócios, oferecendo desde o desenvolvimento de estratégias inovadoras até a execução dessas estratégias com foco constante nos resultados. Em um cenário de grandes rupturas e oportunidades trazidas pela nova economia digital, nossa equipe global de mais de 3.600 profissionais trabalha com as principais empresas e governos para dominar a transformação digital, com base no nosso entendimento da economia digital e na nossa liderança na transformação de negócios e mudança organizacional. [www.capgemini-consulting.com].

Capgemini - Com mais de 125 mil profissionais em 44 países, a Capgemini é um dos principais provedores globais de serviços de consultoria, tecnologia e terceirização. Em 2012, o Grupo reportou uma receita global de 10,3 bilhões de euros. Em conjunto com seus clientes, a Capgemini cria e entrega soluções de negócios e tecnologia, que atendem às suas necessidades e alcançam os resultados desejados. Como uma empresa essencialmente multicultural, a Capgemini desenvolveu seu modo próprio de trabalhar, o Collaborative Business ExperienceTM, com base no Rightshore®, seu modelo de entrega mundial.

Em 2010, o Grupo Capgemini adquiriu a CPM Braxis, que vem operando com sucesso no Brasil por mais de 30 anos. No final de 2012, a CPM Braxis Capgemini teve sua marca mudada para Capgemini. No País, a Capgemini emprega 7,8 mil pessoas e atende mais de 200 clientes, oferecendo quatro principais linhas de serviços: Applications Services, Infrastructure Services and Products, e Business Process Outsourcing (BPO).[www.br.capgemini.com].

O MIT Sloan Management Review lidera o discurso entre pesquisadores acadêmicos, executivos de empresas e outros líderes intelectuais influentes sobre os avanços nas práticas de gestão que estão transformando a forma como as pessoas lideram e inovam. O MIT SMR dissemina novas pesquisas sobre gestão e ideias inovadoras, para que executivos perspicazes possam capitalizar as oportunidades geradas pela rápida mudança organizacional, tecnológica e social.

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