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FAPERJ marca seus 25 anos de existência com edição de livro comemorativo

Para marcar a passagem de seus 25 anos de existência, a Faperjlança uma publicação comemorativa. O livro Faperj 25 anos será distribuído a representantes da comunidade científica durante a cerimônia de prestação de contas da Fundação, que se realizará na reunião ampliada de seu Conselho Superior, no auditório da Academia Brasileira de Ciências (ABC), nesta sexta-feira, 15 de dezembro, às 10h. Em suas 60 páginas, o livro registra o crescente papel da Faperj em apoiar a vocação científica, cultural e de inovação do estado do Rio de Janeiro.

Segundo o diretor-presidente da instituição, Pedricto da Rocha Filho, “ao longo de sua existência, a Faperj se orgulha de haver contribuído de forma efetiva para a formação de recursos humanos e para o aumento da competência e da infra-estrutura de nossos núcleos de pesquisa, a serviço do desenvolvimento econômico, social e cultural de nosso estado”. Para ele, o papel de uma instituição de fomento como a Faperj é fundamental para ajudar o país a superar obstáculos e colocar-se em posição de competir na vanguarda do cenário internacional.

Por tudo isso, essas duas décadas de meia de existência não poderiam passar em branco. Segundo Rocha Filho, com o livro, pretende-se recuperar a história desse processo e preservar suas fontes para o futuro. A incumbência de levantar informações e desenvolver o projeto coube à professora Ismênia de Lima Martins, coordenadora do Programa de Editoração, e Jessie Jane Vieira de Sousa, diretora do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

“Quando o professor Pedricto resolveu dar partida a essa iniciativa e nos incumbiu do projeto, organizamos as fontes existentes, sistematizamos seu arquivamento e optamos pela liberdade em fugir aos modelos de história oficial e comemorativa. Nossa ênfase foi dada aos registros constantes do Conselho Superior da Faperj, que é a fonte mais importante para perceber a entidade através dos representantes da comunidade científica e não do discurso oficial”, explica a professora Ismênia.

O livro volta aos primeiros tempos da instituição e mostra como, no decorrer do tempo, a Fundação foi mudando seu perfil. Resultado da fusão da Fundação Centro de Recursos Humanos da Educação e Cultura (CDRH) e da Fundação Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social do Rio de Janeiro, nos primeiros anos de sua criação, em junho de 1980, a Faperj teve dificultada sua vocação para a pesquisa em conseqüência de seus vínculos com a Secretaria de Planejamento e Coordenação Geral do governo do estado.

Durante a primeira gestão do governador Leonel Brizola (1982 a 1986), a Fundação teve seu trabalho voltado para a implantação do Programa Especial de Educação e gerenciamento dos Centros Integrados de Educação Pública (Cieps). Somente a partir do governo Moreira Franco, a Faperj passou por uma completa reestruturação, com mudança de estatuto e de objetivos, passando a privilegiar a noção de amparo à pesquisa.

“Para nossa surpresa, tivemos muita dificuldade em localizar as próprias fontes oficiais. As atas de vários anos de reuniões do Conselho Superior e outros documentos de importância não foram encontradas”, fala Ismênia. Ela e Jessie Jane empreenderam um esforço conjunto de recolher depoimentos daqueles que já haviam passado pelos quadros da instituição. “Essa tentativa foi um pouco frustrante, dado o pequeno retorno que tivemos, embora importante do ponto de vista qualitativo”, diz.

Além da fala de vários ex-dirigentes, como Luiz Fernando Candiota, Fernando Pelegrino, Antonio Celso Alves Pereira e Epitácio Brunet Paes, outro dado importante é que o livro traz uma visão interna da Faperj a partir de depoimentos de funcionários dos mais variados escalões, e outra externa, com as impressões dos pesquisadores por ela apoiados.

A edição de Faperj 25 Anos já inspirou novos planos para a coordenadora do Programa de Editoração. “A partir da elaboração do livro, sentimos a necessidade de organizar um projeto de sistematizar o tratamento arquivístico do material produzido pela FAPERJ para que possamos manter sempre registradas essas informações. Contamos para isso com a cooperação do pessoal do Núcleo de Difusão da Fundação”, resume a professora Ismênia. | Por/Faperj

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