Vencedores da Prova Desafios 2013 ganham bolsa integral para estudar no CTC/PUC-Rio

Sete estudantes, que optaram pelas carreiras de Matemática, Física e Química, se destacaram na competição e escolheram a PUC-Rio para fazer o bacharelado.

Após meses de preparação para a prova Desafios 2013, sete jovens conquistaram o direito à bolsa integral para cursar as carreiras de Matemática, Química e Física no Centro Técnico Científico da PUC-Rio (CTC/PUC-Rio). Todos os alunos premiados se destacaram na 6ª edição da competição, realizada nos dias 5 e 6 de outubro. Composta de três provas independentes para cada uma das disciplinas, os alunos podiam optar por quantas e em quais provas concorrer. Um dos bolsistas premiados fez as três e conquistou duas medalhas (uma de ouro e uma de prata) e uma menção honrosa.

Já tradicional no CTC, a competição Desafios tem como objetivo descobrir novos talentos e oferecer aos medalhistas de ouro e prata em cada teste a oportunidade de estudar gratuitamente na universidade. Caso o primeiro e segundo lugares não optem por estudar na PUC-Rio, ou não passem no vestibular da universidade, o prêmio é concedido aos próximos colocados.

De acordo com o professor André Silva Pimentel, coordenador de Graduação em Química do CTC/PUC-Rio e coordenador da prova Desafios de Química, os primeiros colocados deste ano tiveram o melhor desempenho entre todos os participantes de todas as edições desde 2008. “Nos anos anteriores, os alunos foram bem em algumas matérias e piores em outras, mas, este ano, quase todos que participaram do Desafios ficaram entre os 100 melhores no vestibular da PUC-Rio”, revelou Pimentel. Os dois alunos selecionados da Química este ano foram Ana Carolina Mariotti, medalha de bronze, e Felipe Cardoso Moreira Rozenberg, que ganhou Menção Honrosa. De acordo com as normas da prova Desafios, como os primeiros classificados não se matricularam na PUC-Rio, a bolsa integral foi concedida aos vencedores seguintes.

Ana Carolina Mariotti, 18 anos, moradora da Tijuca, ex-aluna do Colégio Cruzeiro e do curso Roquette, achou a prova no mesmo nível da aplicada em anos anteriores. Ela já participou de Olimpíadas de Química e Matemática, mas escolheu Química porque é a matéria que mais gosta. A aluna pretende se tornar pesquisadora e escolheu a PUC por tudo que a universidade oferece: “A infraestrutura de laboratórios daqui me fascina muito, é impressionante”, diz ela. Felipe Cardoso Moreira Rozenberg, 19 anos, já estava no primeiro ano de Química no Instituto Militar de Engenharia (IME), mas não se adaptou e viu na prova Desafios a oportunidade de estudar de graça numa universidade de referência. Com o objetivo conquistado, Felipe agora deseja seguir a carreira acadêmica, mas ainda não sabe em qual área da Química irá se especializar. “Vou descobrir isso junto com o curso”, ressalta Felipe.

O professor Marcelo Maia Costa, coordenador do bacharelado em Física do CTC/PUC-Rio e coordenador da prova Desafios de Física, reforça que a competição é justamente uma oportunidade de revelar alunos brilhantes na área, algo que nem sempre possível de ser percebido nas provas de Vestibular. Neste ano, dois alunos foram contemplados. O destaque ficou por conta de Anderson Valões da Silva: menção honrosa em Matemática, prata em Química e ouro em Física. Aos 22 anos e ex-aluno do Colégio Naval, Anderson se apaixonou por Física no ensino médio e está feliz com o resultado: “Quero ser pesquisador e a PUC-Rio oferece tudo que eu preciso para seguir esta área”. Como colega de turma, Anderson terá o medalhista de prata em Física, Tiago Mourão Silva, que já confirmou interesse em estudar na universidade.

Para o professor Nicolau Saldanha, coordenador da Prova Desafios de Matemática, ganhar uma medalha este ano estava mais difícil, pois o nível dos competidores subiu. Os premiados foram Rafael Kazuhira e Igor Albuquerque, ambos com medalha de ouro, e Maria Clara Mendes Silva, com bronze e medalhista de ouro na Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM). Igor Albuquerque, 17 anos, ex-aluno do Colégio Pensi, também passou para a AFA (Academia da Força Aérea) e para a EFOMM (Escola de Formação de Oficiais da Marinha Mercante), mas preferiu a PUC pela estrutura oferecida e por poder ficar perto de casa. Já Maria Clara Mendes Silva, 19 anos, de Uberaba (MG), passou no ENEM e escolheu a PUC porque a universidade é ótima na área. Com experiência em olimpíadas de matemática desde os 14 anos, o reconhecimento veio agora, com o ouro conquistado este ano: “Moro em São Paulo, mas não posso desperdiçar esta oportunidade”, reforça a jovem campeã.