Farmacêutica investe em literatura, teatro e artes plásticas no Rio de Janeiro

Dando continuidade à sua política de investimento em cultura e responsabilidade social, a indústria farmacêutica alemã Merck S.A., sediada no Rio de Janeiro, investe em literatura, teatro e artes plásticas no Rio de Janeiro. Uma peça que mostra como conviver bem com o diabetes "Meu Filho é um Doce", baseada numa história real, e a exposição e o livro "Nhozinho: imensas miudezas", sobre a vida e a obra do artista plástico maranhense Antônio Bruno Pinto Nogueira, que desafiou os limites da doença em nome da arte, são os dois projetos patrocinados pela empresa.

"Meu Filho é um Doce", está em cartaz no Teatro Clara Nunes, no Shopping da Gávea (RJ), e conta a história de uma família que convive com o diabetes. A experiência partiu da própria autora e diretora da peça, Cláudia Valli, que há quatro anos viu-se numa sala de UTI à espera de notícias de seu filho, diagnosticado com diabetes.

O espetáculo fica em cartaz até o dia 20 de dezembro, às terças, quartas e quintas às 21 horas. O ingresso custa R$ 25,00. Informações: (21) 2274-9696.

O projeto "Nhozinho: imensas miudezas" é composto por uma exposição em cartaz no na Galeria Mestre Vitalino, no Museu de Folclore Edison Carneiro, à Rua do Catete, 179, Catete, e por um livro bilíngüe (português-inglês), vendido no local. A exposição fica em cartaz até 24 de fevereiro de 2008, de terça a sexta-feira, das 10 às 18 horas e sábado, domingos e feriados, das 15 às 18 horas. A entrada é gratuita.

A Merck S.A. identificou na obra e na história da vida de Nhozinho, notável por suas esculturas, principalmente as reproduções das figuras do Bumba-meu-boi, uma forma de divulgar a cultura popular do Maranhão, onde está presente há quase 40 anos. Com duas unidades no estado, a divisão de Produtos Naturais da empresa produz e fornece matérias-primas extraídas de plantas, que são utilizadas em medicamentos, suplementos alimentares e cosméticos.

O patrocínio ao projeto "Nhozinho: imensas miudezas" é também mais uma iniciativa da Merck S.A. no apoio à cultura e à inclusão social de pessoas portadoras de deficiência.

O livro conta com prefácio do poeta Ferreira Gullar e é composto por artigos de Luciana Carvalho, pesquisadora e antropóloga, Paulo Herkenhoff, crítico e curador de arte, Lélia Coelho Frota, escritora e historiadora de arte, Maria Michol, pesquisadora e superintendente de cultura popular da Secretaria de Estado da Cultura do Maranhão, e Zeca Baleiro, cantor e compositor maranhense, além de imagens de peças do artista que estão espalhadas por todo o país, em coleções particulares e institucionais, a grande maioria inédita, e fotos do acervo da família.

Já a exposição é composta por obras originais do artista, abrangendo diversas fases de sua produção, num total aproximado de até 100 obras; fotografias de apresentações do Bumba-meu-boi e da região de Curupuru, onde o artista nasceu e passou sua infância; objetos originais do Bumba, como indumentárias diversas, instrumentos musicais, boi, entre outros; documentário construído a partir de depoimentos de familiares e amigos de Nhozinho, de brincantes e organizadores de grupos de Bumba do "sotaque" costa-de-mão, de artesãos, de estudiosos e especialistas.

Em 2006 a Merck S.A. apoiou a mostra "De Mãos Dadas - Revisitando o Brasil", exposição de obras de 16 artistas portadores de deficiência física. Nhozinho foi um dos artistas homenageados, ao lado de Aleijadinho e Anita Malfatti.