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09/01/2014 - 07:12

Células-tronco: mitos e verdades

Especialista esclarece os principais questionamentos sobre o assunto.

O uso das células-tronco foi uma das grandes descobertas da medicina. Apesar de ser um tema polêmico na atualidade, há, no entanto, quem ainda desconheça como é realizado o procedimento de coleta, a sua importância para o tratamento de doenças e a evolução das pesquisas na área da Medicina Regenerativa. Para esclarecer um pouco mais as dúvidas que permeiam o assunto, o hematologista e diretor técnico da Criogênesis, Dr. Nelson Tatsui, fala sobre alguns mitos e verdades deste universo.

O sangue do cordão umbilical, rico em células-tronco, deve ser coletado logo após o nascimento da criança.

Verdade: a coleta é rápida, dura em torno de cinco minutos, e sempre é realizada logo após o nascimento do bebê. A drenagem do sangue do cordão é feita por meio de uma punção com agulha na veia umbilical e seu acondicionamento é realizado em uma bolsa contendo anticoagulante e nutriente. Todo o processo de coleta deve ser realizado com cuidados de esterilidade. O tempo de transporte entre a coleta e o processamento deve ser no máximo de 48 horas.

Existe um prazo máximo para que o cordão possa ficar congelado.

Mito: não há tempo máximo definido pela literatura. Há relatos que indicam unidades congeladas há aproximadamente 25 anos, que ainda demonstram viabilidade celular adequada.

O tecido do próprio cordão também possui células-tronco.

Verdade: este tecido possui célula-tronco do tipo mesenquimal – um subtipo celular com grande capacidade de regenerar tecidos não hematológicos. A coleta é realizada no mesmo momento do sangue de cordão umbilical, no entanto, feita somente pelos bancos privados.

Uma vez doado, o sangue do cordão umbilical poderá ser utilizado pela família a qualquer tempo.

Mito: no caso de doação para o sistema público, a unidade fica armazenada em um dos bancos públicos da rede BrasilCord à espera de um paciente compatível, habitualmente portador de uma doença hematológica grave. Nesse caso, a família não poderá reivindicar a qualquer tempo o sangue de cordão doado. No sistema privado, a família paga pelo serviço de coleta e armazenamento do cordão, ficando assim, disponível para o próprio bebê e para potencial uso na própria família.

Já existem resultados que mostram a eficácia das células-tronco no tratamento de males como o Alzheimer, o Diabetes, o Lúpus e a Aids.

Verdade: porém, os resultados ainda são experimentais. Portanto, é necessária uma avaliação mais ampla, sempre seguindo os protocolos de segurança e eficácia definido por entidades de pesquisa e ética reconhecidas.

Não é possível coletar células-tronco de prematuros ou em partos de emergência.

Mito: o procedimento poderá ser realizado a partir de 32 semanas de gestação, conforme descrito na legislação que rege o funcionamento dos bancos de cordão umbilical e placentário. No caso dos partos de emergência, em todas as cidades que possuem um escritório de coleta, há enfermeiros treinados que ficam de plantão 24h. O médico que fará o parto também pode recolher as células-tronco. Por ser um procedimento simples, pode ser facilmente executado por um médico assistente.

A Criogênesis nasceu em São Paulo e possui mais de dez anos de experiência no mercado brasileiro. A clínica é referência em serviços de coleta e criopreservação de células-tronco e em medicina reprodutiva. Sua missão é estimular o desenvolvimento da biotecnologia através de pesquisas, assegurando uma reserva celular para tratamento genético futuro. [www.criogenesis.com.br].

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