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09/01/2014 - 07:29

Falta de moedas causa impacto econômico de R$ 508,3 milhões no Brasil

Serviço inovador CataMoeda pode ajudar a reduzir nível de entesouramento no país e facilitar as transações no comércio. O hábito de acumular moedas no cofrinho - e não utilizá-las - se tornou um problema para o comércio brasileiro que, segundo o Banco Central, deixa de contar com 27% do volume total de moedas emitidas devido a perdas e armazenamento. Essa prática, conhecida como entesouramento, representa um montante de R$ 508,3 milhões a menos em circulação para facilitar as operações comerciais. Empresas com maior volume de transações em dinheiro - que precisam “comprar” o troco e gastam com a logística de transporte e segurança - acabam sendo as mais prejudicadas.

Uma solução inovadora no Brasil para resolver esse problema surgiu da empresa CataMoeda, que oferece uma máquina aos estabelecimentos na qual os consumidores podem depositar suas moedas. O cliente recebe um vale-compras com a quantia correspondente somada a um bônus para usar na loja. As duas máquinas que estão em operação nos supermercados Condor, no Paraná, captaram mais de 210 mil moedas, em cerca de 5.000 depósitos. “A valorização e consequente circulação das moedas acabam sendo estimuladas em um processo que pode ser realizado de forma rápida e divertida, que sempre gratifica o usuário”, ressalta Victor Levy, CEO da CataMoeda. O negócio recebeu recentemente um aporte de R$ 1,8 milhão do Fundo Santa Catarina.

Em grande escala, o custo para os cofres federais é grande. Todos os anos, para suprir parte dessa escassez, o governo precisa fabricar novas moedas e, só no ano passado, foram gastos R$ 320 milhões para produzir 1,25 bilhão de unidades. Em 2013, o Banco Central encomendou à Casa da Moeda a fabricação de 2,31 bilhões de unidades. As de R$ 0,05 e R$ 0,10 custam mais do que seus valores para serem produzidas – respectivamente R$ 0,14 e R$ 0,16 cada - enquanto a unidade de R$ 1,00 sai por R$ 0,29.

Segundo pesquisas da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), o dinheiro continua a ser o meio mais utilizado pelos brasileiros para pagar suas compras - cerca de 38% das operações são feitas dessa maneira. Com o CataMoeda, além de aumentar o ticket-médio dos clientes e melhorar sua experiência de compra, fidelizando-os, os supermercados atraem um novo fluxo de consumidores e, ainda, reduzem ou eliminam o alto custo com transporte de valores. Além disso, obtêm outra maneira de gerar rendas através da veiculação de publicidade direcionada (Midia Digital Out of Home), tipo de divulgação que mais cresce no Brasil. Por meio da publicidade de oportunidade, os estabelecimentos podem ainda anunciar promoções na máquina e passam a ter mais uma ferramenta para desova de estoque.

Histórico da empresa -Depois de vender sua empresa líder de mercado nos Estados Unidos, o empreendedor brasileiro Victor Levy aliou uma ideia inovadora a uma grande oportunidade, dando início a um modelo de negócio ainda inexplorado no país. Os sócios, além de Victor, que teve a idéia, Paulo Bobillo - hoje diretor de operações - ajudou financeiramente com um grande investimento e Alberto Russi Júnior contribuiu com a tecnologia inicial necessária para o desenvolvimento da máquina. Com sede em Florianópolis, a CataMoeda desenvolveu em 2012 seu primeiro protótipo funcional e, no mesmo ano, recebeu um aporte do Fundo Santa Catarina, fruto da parceria entre as empresas BZ Plan e FIR Capital (afiliada brasileira de um dos maiores gestores de capital empreendedor do mundo, a DFJ). Atualmente, a empresa conta com suas máquinas em supermercados da rede Condor, no Paraná, e planeja a expansão para outros estados. Já no primeiro semestre de 2013, a empresa fez outro depósito de pedido de patente, dessa vez relacionada a uma evolução do mecanismo inicial da máquina.

O CataMoeda é um serviço criado para solucionar o problema da falta de troco e incentivar a circulação de moedas. A partir de agora, o consumidor pode ir ao estabelecimento parceiro do CataMoeda e depositar suas moedas na máquina, que calcula o valor de forma rápida e divertida e emite um vale-compras com bônus para ser gasto no local. O usuário também pode escolher doar suas moedas para uma instituição de caridade.

Até o momento, a empresa CataMoeda já tem quatro pedidos de patentes. O sistema, todo desenvolvido no Brasil, é interativo, escalável e funciona em tempo real, com operação remota. Com uma tecnologia moderna, a máquina identifica digitalmente as moedas em circulação e rejeita moedas falsificadas e objetos estranhos. [www.catamoeda.com.br].

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