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01/12/2007 - 10:47

Avaliação de empresas: ferramenta de administração

Em nossa experiência como consultores, temos nos deparado com bastante freqüência nos últimos tempos com a questão de avaliação de empresas. Trata-se de um exercício de reflexão estratégica motivado, em grande parte, por alguma oportunidade de comprar ou de vender uma empresa ou um negócio. O que temos observado, também, é que a avaliação delas tem sido uma ferramenta cada vez mais utilizada no ambiente corporativo, como elemento gerador de informação para tomada de decisões estratégicas e no atendimento às exigências legais.

Entre as metodologias de avaliação de empresas existentes, o de Fluxo de Caixa Descontado (DCF) é considerado o mais adequado. Por esse método, o valor da empresa é relacionado ao que a mesma potencialmente pode gerar de resultados, sendo correspondente ao valor presente dos fluxos de caixa futuros esperados, ajustado por ativos e passivos financeiros (dívidas) e não-operacionais. Outras metodologias para formação da opinião de valor do ativo em questão também são utilizadas. Neste artigo, discorremos sobre aplicações do DCF.

O DCF possui diversas utilizações, como no caso de seleção de projetos de investimentos, com base no conceito de geração de valor à empresa: qual é a alternativa que gera o maior valor agregado para a empresa? Esta medida normalmente é baseada em termos de comparação de fluxos de caixa, desembolsados e gerados.

Temos utilizado com freqüência a metodologia DCF, assessorando clientes no processo de localização para uma nova planta industrial. Alternativas de localização podem envolver diferentes investimentos e custos logísticos e de mão-de-obra, por exemplo, além de situações tributárias distintas, inclusive benefícios, que se traduzem em diferenças nas gerações de caixa da empresa de um local para outro. A determinação da localização de uma nova planta industrial deve ser efetuada considerando-se, preferencialmente, a alternativa que resulte na maior geração de valor para a organização.

A mensuração de desempenho da administração é outro uso cada vez mais freqüente da avaliação da empresa para medir o desempenho da administração, visando definição da remuneração dos executivos. Essa abordagem utiliza o conceito de que o papel da administração é criar valor para a empresa e, em última instância, para o acionista.

O atendimento à legislação societária é outra aplicação da avaliação de empresas. Para aquelas que tenham ações negociadas em bolsa de valores, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) determina que, em caso de fechamento de capital, a administração apresente laudo de avaliação preparado por consultoria qualificada, com experiência comprovada nesse tipo de trabalho.

Outra aplicação da avaliação de empresas consiste na justificativa de ágio na aquisição de uma outra empresa. A legislação no Brasil determina que a amortização do ágio observado na aquisição de participação de empresas seja respaldada por laudo de avaliação independente.

As normas contábeis internacionais (IFRS) e norte-americanas determinam que a amortiz

Sempre fui pacifista e sempre serei, mas um tema já vem, há certo tempo, me preocupando — nossa soberania. Somos um país invejado, temos uma extensão territorial continental, além de riquezas únicas em termos agrícolas, subsolo, reservas de água, florestas e potencial de combustíveis fósseis e renováveis, ou seja, todas as grandes necessidades mundiais poderão em muito serem supridas pelo potencial brasileiro.

O Brasil sempre teve uma índole pacifista, excluindo-se o período da Guerra do Paraguai, uma das grandes vergonhas nacionais que, espero, jamais venha a ocorrer novamente. Mas infelizmente, o momento mundial é preocupante. A ONU está perdendo seu papel conciliador e mediador há muito tempo, vide a sua incapacidade de resolver vários conflitos mundiais. A democracia, a única forma de governo justa e aceitável, ainda não está consolidada em grande parte do globo e, principalmente, na América Latina, onde sobrevivem ditadores déspotas e populistas como Hugo Cháves, Evo Morales e Fidel Castro, que continuam oprimindo seus povos pela força e ignorância.

O Brasil é hoje cobiçado por muitos, seja por empresas multinacionais, sempre bem-vindas, seja pela sua estabilidade financeira, que vem atraindo investidores de todas as partes do mundo e, também, lamentavelmente, por vários outros movimentos que em nome da preservação ambiental começam a discutir e aventar a possibilidade da internacionalização da Amazônia e de outras reservas nossas. Ou seja, precisamos nos precaver e nos proteger.

Ao ter acesso a uma pesquisa publicada pela imprensa, tomei conhecimento da precariedade em que se encontram nossas Forças Armadas, tanto em termos de recursos humanos com soldos aviltantes, quanto em relação aos equipamentos, alguns dos anos 50 do século passado.

Seria bom que nosso governante, que diz ter sido perseguido pela ditadura militar, abandonasse o rancor e o medo dos militares e começasse a se preocupar realmente com a nossa autonomia e com a nossa segurança, esquecendo o passado e olhando para o futuro, pois afinal, este período negro da nossa história começou há mais de 40 anos e acabou há mais de 20.

O mundo mudou, as pessoas são outras. Só continuam iguais a ignorância e a falta de ética, fatores que no futuro, num estudo mais aprofundado sobre a ditadura, serão apontados como as principais razões que levaram o Brasil a mergulhar neste período negro da sua epopéia, o qual levou ao Poder homens que deveriam somente nos proteger, pois enquanto foram ditadores não exerceram a função que lhes cabe originariamente. Agora que os mesmos estão prontos para exercer as "Forças Armadas", o desaparelhamento os coloca em posição insuportavelmente vil.

. Por: Sylvia Romano é advogada trabalhista, responsável pelo Sylvia Romano Consultores Associados, em São Paulo.

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