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10/01/2014 - 08:18

Alemão deve ganhar em junho mais 300 novas moradias


Unidades do Programa Minha Casa Minha Vida ficam na Avenida Itaóca.

O governo do estado, por intermédio da Secretaria de Obras, deverá entregar em junho próximo as primeiras 300 unidades habitacionais das 1.180 que está construindo, em parceria com o governo federal, no âmbito do Programa Minha Casa Minha Vida, no Complexo do Alemão, na Zona Norte do Rio. As moradias serão ocupadas por famílias do próprio complexo e de Manguinhos, removidas de áreas de risco ou para execução de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

O contrato foi firmado pelo governo do estado com a Caixa Econômica Federal (CEF) e a Construtora Bairro Novo Empreendimento Imobiliário S/A, que venceu a licitação para a construção dos dois novos empreendimentos, cuja construção está orçada em R$ 31 milhões.

O vice-governador e coordenador de Infraestrutura, Luiz Fernando Pezão, que também visitou no último sábado (4/1) as obras de infraestrutura que estão sendo feitas pelo estado no Complexo do Alemão, disse que as unidades, situadas em dois terrenos da Avenida Itaóca desapropriados pelo governo do estado e doados ao MCMC, representam uma nova etapa da presença do Estado nessas comunidades.

“Temos ainda uma grande demanda por moradias seguras e dignas no Alemão. Com essas unidades poderemos praticamente eliminar a maior parte deste problema. Essas famílias que moravam em condições inadequadas e insalubres terão agora um lugar bem melhor para viver”, afirmou Pezão.

Na Avenida Itaóca 1.174 está sendo erguido o Condomínio Jardim Canário, com 100 unidades, destinados a moradores da área da Conab, em Manguinhos, e na Avenida Itaóca 2.015, está em construção o Condomínio Jardim Beija-Flor, com 200 apartamentos, para realocação de famílias do Alemão.

Segundo o secretário estadual de Obras, Hudson Braga, a segunda etapa das obras habitacionais na Avenida Itaóca, que terá 540 unidades habitacionais, começará no final de fevereiro com a construção dos condomínios Jardim Tucano (200 unidades), Jardim Arara (200), ambos no terreno da Viação Itapemirim, e Rouxinol (140), na área ao lado do Conjunto Habitacional Itaóca 1.833, erguido pelo PAC 1.

“ Pretendemos entregar essas unidades até janeiro de 2015. No final de abril deste ano, daremos início à terceira fase, com a construção do Condomínio Bem-Te-Vi, no terreno da Skol, que terá 340 moradias, com entrega até maio de 2015”, detalhou o secretário.

O Complexo do Alemão já foi beneficiado com 1.502 apartamentos novos, construídos pelo PAC 1 ou pelo MCMV, todos já ocupados por famílias carentes. Segundo a coordenadora do PAC Social da Empresa de Obras Públicas (Emop), Ruth Jurberg, existem atualmente 1.338 famílias no Alemão vivendo do aluguel social pago pelo governo do estado, além de 400 outras que estão se cadastrando ao benefício. Se considerar as demandas de outras comunidades do Rio, o número chega a mais de três mil famílias.

“Elas recebem mensalmente R$ 400 para pagar pelo aluguel de uma casa e, assim, poderem viver dignamente enquanto as novas moradias não sejam construídas e disponibilizadas”, completou a coordenadora.

Estado complementa obras de infraestrutura do complexo-O presidente da Emop, Ícaro Moreno Júnior, informou que também estão em andamento obras de infraestrutura complementares do PAC 1 no Complexo do Alemão, especialmente nas comunidades do Mineiro e Palmeiras, no valor de R$ 48,5 milhões. As obras compreendem pavimentação, drenagem pluvial, implantação de redes de esgoto e abastecimento de água, construção de escadarias, acessos e áreas de lazer e esportivas, contenção de encostas e alargamento de ruas, entre outras melhorias. A previsão de término é até julho deste ano.

“A Emop ainda irá fazer a requalificação ambiental e realizar melhorias habitacionais em 100 residências no entorno das estações do teleférico dos morros do Adeus e da Palmeiras, com recursos do Fundo Sócioambiental, da Caixa Econômica Federal, no valor de R$ 17 milhões, com contrapartida do estado. Com início previsto para abril, a execução das intervenções deve durar um ano”, completou Moreno Júnior.

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